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57 records were found.

Diretor do Jornal "The Daily Telegraph", Londres. Inclui uma fotografia oficial do Dr. Salazar e da Rainha de Inglaterra, Isabel II.
Contém a carta de Baltasar Sinel Cordes, residente em Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar a denunciar as injustiças relativamente a cargos elevedos e bem remunerados de: Ulisses Cortez, Dr. Soares da Fonseca, Comandante Tenreiro, Coronel Salvação Barreto. Refere outro caso "A construção de bairros de renda económica é utopia. Neles habitam servidores do Estado que auferem bons ordenados, e que possuem automóvel próprio (...) as famílias necessitadas vivem em parte de casas e até em quartos".
Contém a carta da Condessa Maria Gallo Orsi, residente em Turim, dirigida ao Dr. Salazar, a mencionar que esteve um mês em Portugal, o seu filho, o engenheiro Gustavo Gallo trabalha na "Fiat Portuguesa". Envia um artigo da sua autoria intitulado "Lisbona 'la fiorita' - Bella di avori, di mosaici, di chiese. Appassionata di cantie e di danzi tristi". Integra o recorte de jornal com o artigo da Condessa: "Lisbona, che bianca e rosa si offre sotto le improvvise acquate di primavera (...). Come tutti i luoghi grandi e belli della terra, Lisbona ha un'anima (...). Il castello è il monumento che spadrogeggia l'orizzonte: lo si vede da tutte le parti (...). Si può scegliere: cubelo do Haves, cubelo do Tombo, cubelo Citerne, cubelo Menagem (...)". "Lisbona volle essere allora sopratutto bella e si ornò di velluti, di sete, di porcellane, di avorii, di mosaici, di lapislazzuli, costruì chiese, conventi, palazzi (...). Lì accanto, ai piedi della Sé, nel quartiere di Alfama, è nato Sant'Antonio, il nostro Sant'Antonio da Padova: lì fece il primo miracolo (...) la leggenda dei populi, raconta che alla morte, a Padova, di Sant'Antonio, tutte le campane delle chiese di Lisbona si misero a suonare, e nessuno sapeva cosa fosse successo, e suonarono anche quelle dei dintorni, e quelle di là del Tago (...)".
Contém a carta de Maria do Céu de Paiva Cordovil, residente em Lisboa, de 15 anos de idade, a estudar no Colégio do Sagrado Coração de Maria, dirigida ao Dr. Salazar, a referir que também celebra o aniversário no dia 28 de abril. A sua mãe enviou uma fotografia sua quando completou um ano. Felicita o Dr. Salazar pelo aniversário.
Contém a carta de Jorge Vítor Cordon, filho de Vítor Cordon, explorador de África, "Benemérito da Pátria" título atribuído pelo Parlamento, dirigida ao Dr. Salazar, a referir que o corpo do seu pai está sepultado em Mafra temporariamente, solicita então, a construção de um jazigo modesto para aí repousarem os restos mortais definitivamente.
Relativa à instalação de uma fábica de fiação e tecidos de algodão em Angola.
Contém a carta de Maria dos Prazeres Fernandes Correia, residente em Vila Franca de Xira, dirigida ao Dr. Salazar. Informa que era companheira do médico Rodrigo dos Santos César Pereira, Provedor do Hospital Civil de Vila Franca de Xira, faleceu pobre e pobre a deixou. Tem 37 anos e solicita um emprego ao Dr. Salazar.
Contém a carta de Lorraine Cornell, residente em Nova Iorque, Estados Unidos da América, a agradecer ao Dr. Salazar a linda boneca que recebeu.
Professor da Universidade do Porto, Chefe da Missão Antropológica Especial a Dakar e à Guiné Portuguesa, Presidente da Sociedade de Geografia Portuguesa.
Contém a carta da Condessa de Mafra, Maria Antónia Plácido de Mello Breyner, residente em Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar, a mencionar que começou a trabalhar na Cadeia das Mónicas, como assistente social, em 1937. Fundou a Casa de São Vicente para apoiar as mulheres saídas da prisão que não tinham família, nem apoios, e as crianças. Para o efeito, foram criadas oficinas, onde se fazem tapetes de Arraiolos que são exportados para o estrangeiro, sendo uma das fontes de rendimento da Instituição. A referida Casa de São Vicente, a partir de 1940, estava, então instalada, na Rua da Graça, n.º 31. Em 1943, a sua Sede foi transferida para a Quinta das Veigas, em Marvila, por ordem da Câmara Municipal de Lisboa. A nova casa era "um antigo Palácio em ruínas, destelhado, sem água, sem luz, sem esgotos e com os vigamentos quase totalmente apodrecidos e cerca de sete hectares de terreno abandonado". Depois da sua recuperação – comparticipada pelo Fundo de Desemprego - e cultivo dos terrenos, em 1953, a Câmara Municipal de Lisboa retirou dois hectares de terreno para a construção da Escola Afonso Domingues, e para os acessos à Escola. Posteriormente foram realizadas obras de "adaptação e ampliação mais de dois mil contos". Este Instituto de utilidade Pública dispõe de várias valências: oficina de bordados, lavandaria e engomadoria, jardim escola, curso para adultos e as escolas oficiais n.ºs 135 e 136 da 13.ª zona. No prédio rústico plantaram-se quatrocentas árvores. Por conseguinte, a Condessa de Mafra solicita ao Dr. Salazar que a Câmara Municipal de Lisboa faça a doação definitiva dos prédios: urbano - denominado Quinta das Veigas - e rústico, à Casa de São Vicente.
Contém a carta da Condessa de Gonçalves Pereira, viúva do Embaixador do Brasil, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar um "passaporte oficial" para viajar até Paris, onde vai submeter-se a tratamentos médicos. Inclui a informação-Parecer do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a referir que a Condessa "é irmã do falecido Marquês de Faria - Visconde em Portugal - e pessoa muito "snob" como toda a família que alcançou do Papa vários títulos". Também é irmã da Duquesa de Armstrong e da Condessa Helena de Faria. A Condessa de Gonçalves Pereira foi noiva do Doutor Costa Lobo.
Contém a carta da Condessa de Porto Covo, dirigida ao Dr. Salazar. Proprietária da Casa Grandella e da Casa Bancária Porto Covo & C.ª, a referir os créditos contraídos, e a intenção dos Herédia (pai e filho) de se apropriarem da "administração de Porto Covo & C.ª, de todos os assuntos com ela relacionados, como os da Casa Grandella e outros e ainda os bens pessoais de meu marido, todos comprometidos naquela hipoteca".
Contém a carta da Condessa da Castanheira, residente em Sintra, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar ser recebida, a fim de lhe apresentar a Baronesa Eveline Von Maydell, escritora e ilustradora.
Contém a carta da Condessa do Restelo, residente em Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar a solicitar a nomeação para um lugar no Museu de Arte Popular a favor do seu neto, Pedro Manuel Franco da Costa de Barros, também "assina" Pedro Manuel Alvelos, engenheiro agrónomo, tem-se dedicado às letras: em jornais, revistas e teatro.
Contém a carta do Presidente da Conferência de São Vicente de Paulo, A. J. de Atouguia Ferreira Pinto Basto, freguesia de Nossa Senhora da Lapa, Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar a contribuição mensal para auxiliar as famílias pobres da paróquia. Integra a carta do Dr. Salazar a remeter a quantia de 50 escudos da subscrição mensal.
Contém a carta da Condessa de Beaumont, residente na Quinta de Santo António da Mina, em Laveiras, Caxias, dirigida ao Dr. Salazar, a informar sobre as graves inundações ocorridas na localidade onde reside, habitada por população pobre. Inclui listas do Instituto de Assistência à Família, com a distribuição de bens de primeira necessidade - colchão, cobertores, vestuário homem e senhora, entre outros -, reportados pela Condessa de Beaumont, bem como as contas gastas em Belas, Loures, Queluz, Amadora, Cacém, Agualva e Oeiras. Integra um cartão de visita da Condessa de Beaumont, a agradecer ao Dr. Salazar, e a mencionar as 278 crianças do Patronato e Creche de Godim, Peso da Régua.
Contém a carta da Condessa de Bedford, residente em Gaia, Porto, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar que os rendimentos que lhe pertencem e que nunca recebeu do Ministério, lhe sejam entregues por mão própria ou pessoa de confiança. Diz a Condessa: "estou a vender o pouco que me resta para não passar fome e a casa que habito está em ruínas; partiram já quase todos os vidros e persianas, arrombaram a porta (...)".
Adido Militar Naval e do Ar junto da Embaixada da Bélgica em Lisboa.
Relativa à instalação da Casa de Chá "Cozinha Velha" do Palacio Nacional de Queluz.
Contém a carta da Condessa de Arnoso, Maria José Pinheiro de Melo, residente no Palácio das Grades, Caramulo, dirigida ao Dr. Salazar. Proprietária da Quinta da Boavista, freguesia de Sameice, concelho de Seia, opõe-se ao corte de árvores na sua propriedade, devido ao marco geodésico. Contempla cartas do Instituto Geográfico e Cadastral, na Estrela, Lisboa, sobre o "bolembreano".
Contém a carta da Condessa de Resende, residente na Granja, dirigida ao Dr. Salazar, a informar de que a casa de três andares geminada com a sua, está em ruínas prestes a cair. Essa casa, situada em frente à Estação do Caminho de Ferro, pertence a "espanholas ricas, Sanches Roman que vivem em Madrid e que a abandonaram". Diz a Condessa, se houver derrocada, a sua casa também cai, segundo opinião do mestre de obras. Contactou então o Coronel Santos, e o Major Castro e Lemos, de modo a informarem o Presidente da Câmara de Gaia, embora prometesse resolver o problema, passou um ano e as obras não foram efetuadas. Assim, solicita ao Dr. Salazar "que a tudo dá remédio", mande resolver esta situação.
Contém a carta da Condessa de Rilvas, dirigida ao Dr. Salazar, a remeter um texto da sua autoria relativo à "Obra das Mães pela Educação Nacional".
Contém a carta da Condessa de Seisal, residente na Quinta da Vigia, em Sintra, a enviar ao Dr. Salazar "a memória" da Rainha de Portugal, D. Amélia de Orleães Bragança, nascida a 28 de setembro de 1865, em Twickenham e falecida a 25 de outubro de 1951, em Versailles. O desdobrável tem a fotografia da Rainha, no verso a imagem de Nossa Senhora de Fátima, ao lado a biografia da Rainha D. Amélia: "Rainha no Trono, na Caridade, na Dor" - "a todos acolhia e amparava, em Portugal como no exílio (...). Amor entranhado todo de fé e de confiança tinha pela Mãe do Céu 'É a nossa Padroeira, é Mãe' e suavemente sorria. Até ao fim oprimio-a uma infinda saudade de Portugal, "que saudades tenho da nossa terra" de tudo.» As últimas palavras proferidas pela Rainha foram: "Deus está comigo!".