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Contém a carta de Maria da Luz de Araújo e Castro, residente no Porto e irmã de Fernando de Castro, dirigida ao Dr. Salazar, a referir a doação feita por seu irmão ao Estado, a 24 de janeiro de 1952, da casa "Museu Fernando de Castro". A autora menciona que há uma coleção de caricaturas, cerca de 300 a 400. Todavia, passaram quase três anos e a Casa Museu ainda não foi aberta ao público "para que alguém a queira visitar tem de ir ao Museu Soares dos Reis buscar um bilhete que dê ingresso àquela". Integra a carta do Ministro da Educação Nacional dirigida ao Dr. Salazar a informar "A Casa Museu Fernando de Castro" vai ser imediatamente aberta ao público, com horas certas e regime de permanência (...)".
Contém a carta de Maria de Lurdes Lopes de Castro, do Asilo Viseense da Infância Desvalida, de Viseu, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar auxílio a fim de poder inaugurar o novo Asilo incluindo o Reformatório, que as Religiosas não querem abandonar. De facto, "as religiosas querem aquilo para um lar delas, dizem. Para isso não é preciso uma casa tão grande (...)".
Contém cartas do Dr. Luís Filipe de Oliveira e Castro, residente em Lisboa, e também em Madrid, dirigidas ao Dr. Salazar. Inclui o texto intitulado "Geopolítica do Anticolonialismo" da palestra proferida em Évora, na abertura do I Curso de estudos Ultramarinos, entre outros.
Contém a carta de Maria da Graça C. Ferreira Leite de Castro, mulher do alferes miliciano, relativa à viagem efetuada a Angola e alojamento.
Contém a carta do Dr. Salazar, original e datilografada, dirigida a D. Fernanda Jardim, Presidente da Cáritas, relativa à distribuição dos géneros recebidos.
Reúne também cartas de Elisa de G. Allegro Vieira de Castro a referir o marido Dr. Armando Vieira de Castro.
Agente Geral das Colónias. Contém o "Relatório Confidencial da Câmara Portuguesa de Comércio de São Paulo, alusivo às Atividades do Biénio Administrativo 1939-1940", entre outros.
Contém a carta de Maria Manuela de Noronha Cayolla, residente em Lisboa, a oferecer em nome das visitadoras da saúde escolar de Lisboa ao Dr. Salazar "vinte e sete cravos" que "simbolizam os 27 anos de aturado trabalho e persistente esforço de V. Ex.ª na Presidência do Conselho.
Contém a carta de Maria Wandschneider Mesquita de Castro, residente em Valdigem, Douro, a remeter ao Dr. Salazar garrafas de vinho do Porto.
Contém a carta de Pires de Castro, residente em Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar a oferecer livros da sua autoria, nomeadamente a "Gramática da Língua Pátria" - aprovada oficialmente para o curso dos liceus - e "Lições Práticas de Português". Foram elaborados sob a égide dos princípios: moral, cristão e nacionalista, e com a função educativa. O objetivo destes livros é de serem adotados nos regimentos, quer nas escolas da polícia quer da Guarda Republicana. O autor solicita ao Dr. Salazar a sua difusão "por ter trabalhado 36 anos na educação da mocidade, sem direito a reforma; por ter prestado durante dois anos serviços gratuitos, ao Estado, como vogal do Conselho Inspetor de Instrução Pública, em Macau (...)". Acrescenta a sua faceta propagandista do Estado Novo inserta na obra "O Monge Misterioso" e comprovada nas p. 114 e 118, cujo livro lhe oferece. Reúne alguns exemplos da gramática, a saber: - "A educação é mais preciosa do que a instrução". - "O leão, com fome, é menos cruel do que o homem com ódio". - "Obedece à tua consciência, reflexo da voz de Deus". - "O mau cidadão não é trabalhador nem disciplinado". - "A ociosidade é a mãe de todos os vícios". - "Contenta-te com o que tens, se queres ser rico". - "Esta é a Pátria que tanto amo". - "Soldado, não recues, que a cobardia é um crime". - "A família é a grande escola da justiça e do amor". - "Mostrarei sempre a educação que me foi dada pelos meus queridos pais". - "Nós, os estudantes portugueses, procuramos enobrecer-nos, pelo caráter, pela honra e pela justiça, lançando o alicerce moral do futuro da nossa pátria querida, que todos desejamos tornar digna das suas tradições e da sua história". Entre outros.
General, Comandante da 3.ª Região Militar.
Trata-sa da carta de Erika Catalão, residente em Genébra, Suíça, dirigida ao Dr. Salazar: "Meu querido, bondoso e estimadíssimo Senhor Presidente de Portugal (...)", "eu sou uma austríaca que viveu depois do ano de 1950 na casa de uns portugueses muito queridos (...) tanto amo esse excelente país que me casei com um fantástico português".
Contém a carta de António Manuel Perestrelo Botelheiro Cavaco, médico, neto do Dr. Manuel fernandes Botelheiro, dirigida ao Dr. Salazar. Informa que após o falecimento do seu avô, tanto ele, como sua mãe e irmãos ficaram "numa situação precária, visto nem eu nem meu irmão termos qualquer colocação". De modo, que implora a proteção do Dr. Salazar, a fim de ocupar o lugar de médico das Escolas Primárias de Coimbra".
Contém a carta de João Nuno Perestrelo Botelheiro Cavaco dirigida ao Dr. Salazar, a enviar-lhe a cópia da carta do ex-cônsul de Cuba em Vigo, o Dr. Virgílio Remos "que se recusou a ser agente de Moscovo". O Dr. Virgílio Remos Carballal é filho do Professor catedrático Juan José Remos y Rubio, antigo Ministro das Relações Exteriores, da Defesa Nacional e da Educação, exilado em Miami. Nessa carta remetida para o Consulado de Portugal em Vigo, o Dr. Virgílio Remos explica que é do domínio público a política comunista de Havana e a sua decisão de a espalhar pelo mundo. Assim, Cuba envia comunistas para Espanha, com imunidade diplomática para prepararem o terreno. Por conseguinte, fornece nomes dos que trabalham na fronteira portuguesa e são agentes comunistas: Mariluz Alberru Souto, a sua irmã Xenia Albreu Souto que trabalha com o seu tio - o pintor Arturo Souto que expõe em Madrid e em outras cidades de Espanha, e a sua mãe Josefina Souto. Inclui um jornal "Notícias de Monção", 28-07-1962.