Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas
Edifício da Torre do Tombo, Alameda da Universidade
1649-010 LISBOA
Tel.: +351 21 003 71 00
Fax.: +351 21 003 71 01
secretariado@dglab.gov.pt
Search results
19 records were found.
Inclui a fotografia do menino João Salazar, afilhado do Dr. Salazar.
Residente em Huelva, Espanha.
Médico, Clínica Geral, Lisboa.
Nova Iorque, Estados Unidos da América.
Contém a carta da Dr.ª Rosa Castanho, Licenciada em Ciências Históricas Naturais pela Universidade do Porto, dirigida ao Dr. Salazar. Refere que reside em uma Pensão de Religiosas, na Rua da Cedofeita, trabalhou no Serviço Meteorológico Nacional em 1946 - durante dois anos, noite e dia, domingos e feriados sem direito a férias, devido a falta de pessoal. Foi despedida pelo Prof. Amorim Ferreira em 1948 -, vive sozinha numa casa alugada em Lisboa. Diz a autora "é mais uma, das muitas mulheres que recorrem à paternal proteção de V. Ex.ª procurando conforto moral e auxílio económico (...) a vida é na verdade muito difícil para quem, como eu se vê só no mundo".
Integra a informação do Ministro da Educação Nacional, Dr. Fernando Andrade Pires de Lima acerca da Dr.ª Rosa Castanho, bem como a resposta do Secretário do Dr. Salazar, a informar sobre as providências tomadas através da Administração do Porto de Lisboa, no sentido da Dr.ª Rosa Castanho vir a trabalhar na Secretaria do Instituto de Alta Cultura.
Integra uma denúncia redigida cronologicamente envolvendo várias Instituições do Estado e administradores, e ainda o Ministro Galvão Teles. De acordo com a "denúncia" desde 1946 que não se publica o Anuário do Instituto de Alta Cultura". Posteriormente, foi fundado o Centro de Estudos de Etnologia Peninsular, na Universidade do Porto, pelo Professor A. Mendes Correia. Após o falecimento deste, o lugar foi ocupado pelo "Professor Jorge Dias, (...) que trouxe para Lisboa o recheio bibliográfico do Centro sem autorização do Reitor, mas com o apoio do Dr. Medeiros Gouveia e a pedido do Dr. Adriano Moreira". Os livros foram instalados no Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina. Todavia, "No Porto, o IAC decidiu instalar um novo Centro, decisão tomada por Galvão Teles”. Contudo, o “Dr. Martins de Carvalho tem mais poder no IAC que o Presidente, que lhe é dado pelo Ministro Galvão Teles, pois atuam na mesma política (...) e assim dentro do IAC ele [Dr. Martins de Carvalho] aplica as verbas como entende, fazendo a sua política juntamente com a do Adriano Moreira, Almerindo Leça, Gonçalves Rodrigues, Galvão Teles e outros (...) reúnem-se todos em uma casa vigiada por duas funcionárias Regina Silva Pereira e Soledade Soveral".
Relativamente à concessão de bolsas de estudo, dão-se 1.000$00 (sem incluir material de laboratório, entre outros). As atividades no estrangeiro são executadas com o desconhecimento do Ministro dos Negócios Estrangeiros. Elencam-se irregularidades praticadas por altos funcionários, apropriação de dinheiro indevido, nepotismo, falta de habilitações para o exercício de um determinado cargo, entre outros. Menciona-se o caso da Fundação Calouste Gulbenkian, o Centro de Estudos Filológicos - instalado na Av. 5 de Outubro -, do Instituto Superior Técnico, e de diversas Faculdades do País. Alude-se ao Dr. Santos Matos, Secretário Adjunto, a trabalhar na RETUR, não cumpre o horário no Instituto, e recebe "subsídios trimestrais de 20.000$00". A propósito do "futuro VII Colóquio Luso-Brasileiro que estava marcado para se realizar em Paris, ou no Brasil (...) foi realizado no Funchal, porque ao Adriano Moreira convém realizar o Congresso das Comunidades no Brasil e por outro lado o Dr. Martins de Carvalho quer ser o Presidente do Colóquio, pondo de parte, os Professores Lopes de Almeida, Virgínia Rau, Costa Ramalho, Prado Coelho", entre outros.
Juiz do Supremo Tribunal Militar.
Contra-Almirante.
Diretor do Jornal Lusitano de Caracas, Venezuela.
Advogado António Borges de Castro, de Mondim de Basto.
Inclui a fotografia do Dr. António Borges de Castro, com sua esposa e os 4 filhos, e outra, com a panorâmica da Vila de Mondim de Basto e como fundo o Monte de Nossa Senhora da Graça com o seu Santuário e Capelas seculares (a preto e branco).
Contém cartas do advogado dirigidas ao Dr. Salazar.
Integra uma carta do filho mais novo do advogado, Jaime Borges de Castro, de 15 anos de idade, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar "um pequenino favor", o seu pai pô-lo a estudar no Seminário, mas os Diretores "despediram-no simplesmente por não ter vocação para aquela vida". O pai não o deixa estudar no liceu dizendo que não tem dinheiro, na verdade "é muito avarento". Por conseguinte, solicita ao Dr. Salazar que escreva ao seu pai para que possa estudar.
Contempla a carta de Gabriela Camões Borges de Castro, esposa do advogado, a solicitar um emprego para o seu marido, entre outros.
Ministro dos Assuntos Exteriores, Madrid, Espanha.