Contém a carta da Prioresa e Comunidade das Carmelitas Descalças de Santa Teresa, de Coimbra, dirigida ao Dr. Salazar, a agradecer a entrega das chaves do Convento, no ano de 1946.
Contempla a carta da Irmã Maria do Carmo do Santíssimo Sacramento, Prioresa do Convento de Coimbra, dirigida ao Dr. Salazar, a informá-lo de que teve conhecimento das comemorações no dia 29, relativas ao 20.º aniversário da sua entrada no Governo. Associando-se e a Comunidade ao evento, quer na Missa, Comunhões e nos exercícios de oração, penitência e de ação de graças. Nesta carta, datada do Convento de Santa Teresa de Coimbra, em 26 de abril de 1948, as religiosas que compõem a dita comunidade assinaram. De salientar, que as caligrafias das 17 freiras e da prioresa são diferentes. A última assinatura corresponde a "Maria do Coração Imaculado (Lúcia de Jesus)", isto é, a vidente de Fátima.
Assim, os 17 nomes das Irmãs seguem a ordem das suas assinaturas na referida carta:
- Madalena Sofia do Sagrado Coração.
- Teresa de Jesus.
- Maria Josefa do Divino Coração.
- Margarida Teresa de Jesus Crucificado.
- Isabel da Santíssima Trindade.
- Maria de Fátima do Menino Jesus e da Santa Face.
- Maria da Cruz.
- Maria Teresa de São José.
- Maria da Conceição da Santíssima Trindade.
- Maria Madalena da Santa Face.
- Maria de Jesus de santa Teresa.
- Maria do Nascimento de Jesus.
- Maria Isabel de Santa Ana.
- Maria do Carmo de Santo Elias.
- Ângela do Menino Jesus.
- Rosa da Conceição Abreu.
e, finalmente:
- Maria do Coração Imaculado (Lúcia de Jesus).
Contém a carta da Prioresa Irmã Maria Madalena da Santa Face, datada de 2 de janeiro de 1949, a desejar a Salazar Santas Festas de Natal (...)".
Compreende a carta da Prioresa Irmã Judite da Assunção, datada de Viana do Castelo, outubro de 1950, a solicitar um subsídio ao Dr. Salazar. Esclarece a mesma: O "Convento de Santa Teresa do Menino Jesus e de São João Evangelista de Viana do Castelo é uma restauração, do antigo Carmelo de Aveiro, o qual tiveram de abandonar as religiosas em 1910". Contudo, "Depois de uma permanência de 16 anos nos Carmelos de Espanha onde estiveram refugiadas, regressaram as religiosas a Portugal em 1928 e, na impossibilidade de restaurarem a Comunidade no antigo Convento de Aveiro ocupado pela Polícia e Bombeiros (...) foi construída esta casa onde se fez a restauração do Convento". Todavia, o Convento não está terminado, precisa de uma enfermaria - para isolar doentes em caso de doença contagiosa -, de rouparia, entre outros, de modo que são necessárias obras que implicam custos e cuja situação financeira da Comunidade não o permite.
Reúne cartões de visita de várias prioresas que passaram pelo Convento, apenas alguns têm junto estampas (de Nossa Senhora de Fátima, do Menino Jesus, entre outros) com o nome da religiosa que ora e faz sacrifícios, no verso do mesmo.