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Residente na Rua das Trinas, casada com José de Mello Breyner.
Contém o "Resumo da conversa com o Almirante Woodhouse no Aviz Hotel", Capitão Tenente, Diretor do Serviço de Submersíveis.
Integra o ofício do Almirante Nuno de Brion e Presidente da Comissão Executiva do "Centenário da Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa" (1968), entre outros.
Contém cartas de Carlos Daupias de Brito, residente no Caramulo, dirigidas ao Dr. Salazar, bem como a imagem da fotografia "The Face Of Christ From The Shroud Of Turin" - a Face de Jesus Cristo no Santo Sudário de Turim (Itália). Não é uma pintura, mas um pano de linho, que teria sido utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo, após a sua Crucificação. Segundo o Evangelho, José de Arimateia depôs o corpo de Jesus no sepulcro depois de tê-lo envolvido num lençol. De acordo com as palavras de Carlos Daupias de Brito, o Papa Pio XII disse que "C'ést la relique la plus précieuse de la chretien".
Integra um postal (anexado a uma carta) com a imagem de Jesus Cristo, e a legenda "Verdadeiro Retrato de Jesus":
- "Este retrato é a reprodução exata daquele que o imperador Tibério mandou gravar numa esmeralda, que fazia parte do tesouro imperial de Constantinopla, caído nas mãos dos turcos em 1453 e que ficou a pertencer ao sultão Bajazet II. Este deu-a, juntamente com a lança que feriu o Lado de Jesus, ao Papa Inocêncio VIII, em troca da liberdade de seu irmão, feito prisioneiro pelo exército cristão em Rodes. Na célebre carta de Públio Lêntulo, Procônsul da Judeia no tempo de Tibério, faz-se clara alusão à Beleza e Majestade do Rosto de Jesus".
No verso do postal contém a transcrição da "Carta de Públio Lêntulo a Tibério César":
- "Soube, ó César, que desejavas ter conhecimento do que passo a dizer-te. Há aqui um homem, chamado Jesus Cristo, a quem o povo chama Profeta e os seus discípulos afirmam ser o Filho de Deus. Realmente, ó César, todos os dias chegam notícias das maravilhas deste Cristo: ressuscita mortos, cura doentes e surpreende toda a Jerusalém. Belo e de aspeto insinuante, é uma figura tão majestosa que todos o amam irresistivelmente. O rosto moreno, com uma barba espessa dividida ao meio, é de uma beleza incomparável. O olhar é profundo e grave, e as pupilas são dois raios de sol. Ninguém pode fitar-lhe o rosto deslumbrante. É o mais belo homem que imaginar se pode, muito semelhante a sua mãe. A mais bela figura de mulher que jamais por aqui se viu. Diz-se que ninguém o viu rir. Algumas vezes o têm visto chorar. Faz-se amigo de todos e mostra-se alegre. Quando repreende, apavora. Quando adverte, chora. Na conversação é amável com todos. Se Tua Majestade, ó César, deseja vê-lo, avisa-me, que eu logo to enviarei. Nunca estuda e sabe todas as ciências. No dizer dos hebreus nunca se ouviram conselhos semelhantes, nem tão sublime doutrina como a que ensina este Cristo. Muitos judeus o têm por divino e creem nele. Também muitos o acusam a mim, dizendo, Ó César, que ele é contra Tua Majestade porque afirma reis e vassalos serem todos iguais diante de Deus. Ando apoquentado com estes hebreus, que pretendem convencer-me de que ele nos é prejudicial. Os que o conhecem e a ele têm recorrido afirmam que só têm recebido benefícios e saúde. Estou pronto, ó César, a obedecer-te e cumprirei o que me ordenas. Vale. Públio Lêntulo".
A reprodução da referida carta, foi retirada do jornal italiano "La Difesa" (data 1960).
Subsecretário de Estado da Administração Escolar.
Professor da Cadeira Clínica Médica, na Faculdade de Medicina de Coimbra.
Padre das Missões do Espírito Santo, dirige a atividade da Ação Católica, Lisboa.
Contém cartas do Dr. Eduardo Brazão, Secretário Nacional de Informação, dirigidas ao Dr. Salazar.
Reúne recortes de jornais e revistas, entre outros.
Conténm cartas de Maria Emília da Rocha Brito, residente em Coimbra dirigidas ao Dr. Salazar a dar conta da miséria dos pescadores da praia de Mira. No Inverno ficam sem trabalho e muitos não têm dinheiro para procurarem emprego no Alentejo.
Inclui postais de Natal, e uma pagela "In Memoriam" do Prof. Doutor Alberto Moreira da Rocha Brito (foi professor da Faculdade de Medicina, na Universidade de Coimbra).
Contém cartas do engenheiro Maurício Vieira de Brito a agradecer ao Dr. Salazar, em seu nome e da Fundação Mário da Cunha Brito, entre outros.
Religiosa no Instituto das Irmãs de Santa Doroteia, Província Portuguesa.
Contém a carta de António Brás, residente na África do Sul, a remeter um exemplar do jornal "O Século de Joanesburgo" ao Dr. Salazar.
Inclui o jornal N.º 2. Agosto 1963.
Relativa ao pedido de cidadania portuguesa.
Contém a carta de D. Marcelle Monestier de Brée, residente em Barcarena, dirigida ao Dr. Salazar, a informá-lo de que a Igreja de São Domingos receberá a imagem de Nossa Senhora, no mês de junho. Mas "Ces murs qui ont 700 ans" têm infiltrações da chuva, por isso diz: "nous allons, nous, la laisser disparaitre".
Inclui uma pagela, a preto e branco, com a legenda "Regina Sacratissima Rosarii" (no verso: "Recordação da Visita de Nossa Senhora de Fátima, na Igreja de São Domingos de Lisboa, 19 de junho - 26 de junho de 1960").
Contém cartões de visita do escultor Álvaro de Brée, residente em Barcarena, dirigidos ao Dr. Salazar.
Reúne 4 fotografias da estátua de "D. Duarte 1391-1438" em Viseu, e 1 da Rainha D. Leonor - em Beja.
Contém a carta de José Gomes Brás, conhecido pelo pseudónimo literário "Reis Brasil". É Professor no Liceu Nacional, de Santarém. Nasceu em Casegas, Portugal, a 5 de maio de 1908. Foi muito cedo para Espanha, foi padre em uma congregação religiosa, doutorou-se em Filosofia e Teologia na Universidade Católica, e concluiu o Curso de Filosofia, na Universidade Central de Madrid. Regressou a Portugal, aquando da Guerra Civil espanhola. Licenciou-se em Filosofia Clássica, na Universidade de Lisboa. Colaborou em revistas e jornais.
Autor do livro "O Conceito do Amor em Camões", solicita ao Dr. Salazar, um subsídio "com metade do valor da edição, ou seja, dez mil escudos", a fim de publicar a terceira edição. Atualmente, trabalha no estudo de interpretação integral das Cantigas de Amigo. Por não saber fingir é que teve pouca sorte, desabafa. Privou-se de jantar para juntar dinheiro. Pretende, ainda, dar a conhecer a obra na qual trabalha: "Os Lusíadas", uma obra de "exaltação nacionalista, obra única (...) que deve ser conhecida de nacionais e estrangeiros; e não o é".
Integra o ofício de A. de Medeiros Gouveia, secretário do Instituto de Alta Cultura, Ministério da Educação Nacional, a dar informações sobre o pedido feito pelo licenciado José Gomes Brás. Assim, refere-se ao professor liceal como um "antigo leitor em Toulouse cujos trabalhos não merecem patrocínio oficial". Compara-o ao autores Óscar Lopes e Júlio Martins. Daí ter indeferido os seus requerimentos.
Contempla um folheto intitulado "Os Lusíadas" - Comentários e Estudo Crítico, por Reis Brasil, Vol.II - com a nota biográfica, plano da obra camoniana, e testemunhos de professores estrangeiros sobre a mesma (imp. 4 f.).