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Contém cartas de Leonor Bello dirigidas ao Dr. Salazar sobre as viagens efetuadas ao Líbano, Síria, Jordania, Israel, Damasco, Galileia, Nazaré.
Integra uma fotografia do Dormitório Portugal Nossa Senhora de Fátima, em Nazaré - Israel.
Inclui um souvenir - pagela - com a estampa de Nossa Senhora de Fátima e os três Pastorinhos, flores secas de Nazaré coladas na pagela, e a legenda "Fleurs Naturelles de Nazareth / Deposées sur lieu de I'Annonciation".
Contempla uma carta de Leonor Bello para o Dr. Ramiro Valadão - foi secretária do Dr. Tavares de Almeida durante 17 anos. Refere, a propósito de uma insinuação de que o mesmo teria ocupado o lugar de alguém: "nunca neste gabinete se usou o vilíssimo sistema da intriga mesquinha para indispor os chefes uns contra os outros". Diz a autora que trabalhou no SNI mais de 30 anos, sem contudo ter subido de carreira, ao contrário de outras com menos tempo de serviço. Dedicou-se à construção do Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Damasco sob a ordem do Bispo de Leiria. O terreno para o Santuário foi comprado com a maior verba da Síria e também com o contributo do Vaticano. Porém, este trabalho não é considerado um trabalho do SNI. A autora propõe a revisão das Leis, de modo a que haja justiça nos direitos e regalias dos funcionários do quadro técnico, e dos do quadro vitalício. Todavia, a mesma diz que "pior do que isso é a intriga que tem por intuito separar os chefes, criar desarmonia.
Contém a carta do tenente coronel Carlos Gomes Bessa, Comissário Nacional Adjunto para o Ultramar, Mocidade Portuguesa, dirigida ao Dr. Salazar, bem como um discurso proferido em homenagem ao poeta Mário Beirão, no Palácio de D. Antão de Almada ou Palácio da Independência, que foi doado à Mocidade Portuguesa.
Relativa ao transporte de material de guerra dos Estados Unidos da América, bem como de outros países pela marinha mercante, para os Açores, entre outros.
Reúne jornais e recortes; uma fotografia do mapa de África com a legenda dos países detentores de minas de diamantes, ouro, urânio, entre outros.
Trata-se da carta de António B. Bessa, residente em Santa Isabel, Fernando Poo (colónia espanhola), "Agencia Comercial - Representações - Calle de la Libertad", a denunciar um indivíduo que tomou posse no Consulado de Portugal, no dia 9, e afirmou ser "inimigo" de Salazar.
Contém cartas do Dr. Artur Bernardes, Rio de Janeiro, a apresentar o seu genro embaixador Carlos Alves de Sousa.
Inspetor adjunto da PIDE.
Contém cartas de M. J. A. Bertin, da Companhia "Socony-Vacuum Oil" dirigidas ao Dr. Salazar, a informar que deseja apresentar-lhe um projeto. Entretanto, de regresso a Paris, refere que falou com o Dr. Ricardo Espírito Santo.
Advogado americano.
Relativamente à oferta do primeiro selo postal emitido com a imagem de São Vicente de Paulo, Bordeaux, França, ao Dr. Salazar.
O selo novo, encontra-se aposto no suporte papel.
Contém o cartão de visita de Catalina Otto Berkens (posta restante da Figueira da Foz) a desejar Feliz Páscoa ao Dr. Salazar.
Contém a carta de Marie J. Bergia, residente em Dublin, dirigida ao Dr. Salazar a agradecer-lhe a sua fotografia.
Contém a carta de Paul C. Berger, Frankfurt, Alemanha, dirigida ao Dr. Sollari Allegro.
Trata-se da carta de Maria Lucília C. Bergano, residente em Elvas, dirigida ao Dr. Salazar a referir "como nunca me foi e será possível ver pessoalmente V. Ex.ª a quem tanto amo, ficaria muito agradecida (...) que me oferecesse uma fotografia".
Contém a carta de B. H. Berman, de Joanesburgo, África do Sul, a solicitar ao Dr. Salazar miniaturas de garrafas de licor e vinho de Portugal para os seus dois filhos, Charles de 9 anos de idade, e Leslie Berman de 6 anos, ambos colecionadores.
integra a carta dos dois rapazes a agradecer ao Dr. Salazar as 40 miniaturas de licor recebidas. Dizem "somos a inveja de todos os nossos amigos que estão tão perplexos como nós, pelo facto de um homem tão importante atender o pedido de dois pequenos rapazes".
Inclui um bifólio do jornal "The Star", Joanesburgo. 23 de Janeiro de 1953, com a notícia dos licores enviados pelo Primeiro Ministro Dr. Salazar aos dois rapazes. Intitulada "With Dr. Salazar's compliments", e a fotografia deles a mostrar as garrafas de licor.
Contém a carta de Felix Bermudes, Diretor e editor do "Boletim da Sociedade de Escritores e Compositores teatrais Portugueses", Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar a informá-lo de que o "direito de propriedade intelectual" está a ser subtraído por "pessoas que querem enriquecer à custa alheia".
Inclui o mencionado "Boletim N.º 1. Dezembro de 1953" (imp.).
Brigadeiro e Chefe do Gabinete Militar do Comando-Chefe Adj.º de Moçambique.
Carta de Ulrico de Beroldingen, naturalizado português a solicitar ao Dr. salazar, auxílio no sentido de recuperar os bens (herdados de seu avô) que foram confiscados nos Estados Unidos da América.
Contém cartas de Madame Joseph Bernard dirigidas ao Dr. Salazar, a informar que é francesa, e que vem a Lisboa, particularmente à Exposição de Arte Francesa, tendo emprestado duas obras do seu marido, entre outros.
Ministro da Marinha.
Contém a carta da Dr.ª Juana Maria Catá y Bethart, Inspetora técnica do Ministério da Educação, residente em Vedado, Cuba, dirigida ao Dr. Salazar a solicitar-lhe a resposta ao questionário enviado, para incluir na próxima conferência. Diz a cubana que admira Salazar, e o ideal seria conhecê-lo pessoalmente.
Integra um recorte de jornal.
Contém a carta de João e Felicidade Bettencourt, residentes em Oakland, Califórnia, Estados Unidos da América.
Angra do Heroísmo, Ilha terceira, Açores.
Trata-se de um poema da autoria de William Charles Benni, escrito em New Brunswick, "Dedicated to those of all religious faiths who died by the hands of the communists".
Contém uma carta de Joaquim Bensaúde dirigida ao Dr. Salazar, e outra para o Dr. Vieira de Almeida, Diretor da Faculdade de Letras, da Universidade de Lisboa acerca da eventual organização da cartografia antiga portuguesa, ou seja, a elaboração de um Atlas Cartográfico.
Integra um estudo de Joaquim Bensaúde intitulado "Reconstrução Histórica dos Descobrimentos", de modo a colmatar a "crítica de descrédito feita à náutica portuguesa por Humboldt", a consequente interrupção de trabalhos dos historiadores portugueses sobre esta matéria, bem como a política do "sigilo" imposta no século XV, pelo Infante D. Henrique e por D. João, a fim de proteger os interesses portugueses.