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Residente na Quinta dos Grilos, Carnaxide.
Contém cartas de Candide du Beau, de nacionalidade americana, filha de pai canadiano, licenciada em Letras, residente em Cascais.
Inclui um cartão de "parabens infindos" com flores e brilhantes enviado ao Dr. Salazar; fotografias da própria, recortes de jornais americanos a divulgarem o filme "Warner Bros present the story that reaches deep inside you - The Miracle of Our Lady of Fatima", 1952.
Reúne informações da PIDE sobre Candide Rite du Beau, de 54 anos, nascida a 25 de abril de 1900, solteira, desembarcou em França, posteriormente embarcou no vapor "S. Miguel" com destino a Lisboa. Alugou uma casa no Estoril, não se lhe conhecem relações, faz vida recatada. Também foi funcionária da Embaixada dos Estados Unidos em Paris, e ainda em Washington. Teve um acidente de viação com fractura do crâneo, veio para Portugal convalescer (Lisboa, 1954).
"Miller, Vom Baur & Pratt, Consulting Electro-Metallurgists iron and steel, design, construction, operation", Nova Iorque.
Contém a carta do Dr. Baumann, residente na Alemanha, a agradecer a hospitalidade portuguesa, durante o Congresso e Assembleia Geral de IUOTO, realizado em Lisboa.
Contém cartas de Louis Baudin, professor na Faculdade de Direito de Dijon, França.
Inclui uma carta do padre Joaquim Felix Beirão, a solicitar auxílio ao Dr. Salazar contra o Diretor de Finanças de Lisboa, Fernando Guedes Pena, maçom.
Contém cartas de António Cabral Beirão, português, residente em Belo Horizonte, Brasil, dirigidas a Salazar. António Cabral Beirão foi colega de Salazar no Seminário, em Viseu durante oito anos. Foi amigo de Salazar "até ao passo infeliz da ida para o Brasil". Dedicou-se em "má hora ao comércio, desde 1932, depois de ter exercido o magistério secundário (...)". Diz o autor que para se livrar da ruína é obrigado a vender a casa comercial. Na verdade, a sua má sorte deve-se à sua boa fé, e de ter confiado num falso amigo que conheceu no Seminário de Viseu e que encontrou no Rio de Janeiro. Diz "estou pobre: aos 54 anos, resta-me o nome que é a minha única fortuna, sou gerente do Consulado de Portugal de Belo Horizonte". António Cabral Beirão solicita ajuda ao seu amigo Salazar.
Trata-se do livro intitulado "Carta a um soldado de África", da autoria de Manuel Belchior, Estado Maior do Exército. Edição da Secção de Publicações. 1961, 20 p. imp.
Ensina o soldado branco a lidar com os costumes dos negros.
Contém a carta do piloto da aviação José Manuel Sarmento de Beires, preso no Aljube, dirigida ao Dr. Salazar. Diz o autor que devido ao seu precário estado de saúde, sofre de problemas cardíacos, resultado dos doze anos em que serviu na aviação militar. Atendendo aos serviços prestados ao País, pede a intervenção de Salazar, no caso de ser condenado à deportação, ir para um clima "compatível com a sua doença" e viajar na companhia da mulher e do enteado. Refere também, que na prisão tem recebido ajuda do seu irmão, pai de onze filhos. Finalmente, solicita uns dias de liberdade condicional para resolver assuntos "imperiosos" em Lisboa.
Relativa à expropriação de um laranjal e à falta de pagamento no prazo estipulado pela Fazenda Pública. O Ministério das Finanças decidiu que os 330 contos deviam ser pagos pela Comissão das Obras da Cidade Universitária de Coimbra.
Relativa ao Presidente da Câmara Municipal de Tábua, José Teles Corte Real, marido de Sara Beirão. De acordo com uma informação junto, embora seja nacionalista e homem sério, aliou-se a pessoas anti-clericais, daí propor-se outro presidente para a mencionada Câmara.
Contém cartas, uma fotografia da paisagem da ilha de São Tomé, bem como imagens fotográficas de Salazar, General Óscar Carmona, e Almirante Américo Tomás (6 exemplares, 4 de Salazar), entre outros.
Contém a carta de Ramón J. Bayo Valdés, colecionador de garrafas pequenas de bebidas, Puerto de Santa Maria, Cádiz, Espanha. Foi durante trinta anos empregado na empresa vinhateira "Osborne Y C.ª". O autor solicita ao Dr. Salazar a sua assinatura na "etiqueta Fino Ducal", para juntar à coleção de garrafas que têm dedicatórias de personalidades.
Reúne programas de corridas de touros da "Feria del Caballo 1968, Jerez", e da Feria de San Isidro 1968, Madrid".
Contém a carta do padre Domingos Vieira Baião, da Procuradoria das Missões do Espírito Santo de Angola e Congo, à Estrela, Lisboa, autor de livros de dialetos falados em regiões de Angola, linguística, gramática, entre outros.
Tryphosa Bates-Batcheller, americana, a remeter o livro "Soul of a Queen" destinado ao Dr. Salazar.
Engenheiro, nomeado no cargo de Delegado do Governo junto da Federação dos Vinicultores do Dão, residente em Viseu.
Relativa à oferta do coronel Sosthènes Behn, da "Standard Electrica", Avenida da Índia, Lisboa, de dois exemplares das separatas do artigo "Portugal - Triumph of Will".
Contém a carta de George Beebe, editor do jornal "The Miami Herald", a solicitar uma entrevista ao Dr. Salazar, aquando da sua deslocação a Lisboa em Outubro.
Contém cartas de Ezequiel Angelino Batoreu, antigo Diretor de Finanças do distrito de Viseu relativas à perseguição de que tem sido alvo na sua profissão, bem como a exposição dramática da sua situação familiar (morte de uma filha aos 28 anos, entre outros), dirigidas ao Ministro das Finanças.
Inclui o ofício do processo de Ezequiel Angelino Batoreu, e a explanação do próprio acerca da sua atividade profissional que deu origem ao processo.
Contém a carta de Saroj Pondorinata Porobo Baticar, residente na cidade de Goa, mulher do 2.º sargento de Infantaria, Pondorinata Porobo Baticar, a agradecer a promulgação da Reforma de vencimentos das Forças Terrestres Ultramarinas.
Contém cartas de Raymond Bayard, francês, artista plástico (gravuras e pintura), refere a irmã que vive em Portugal, e que é casada com o Diretor da Fábrica de Porcelana da Vista Alegre.
Contém cartas do Dr. Caetano Maria de Melo Beirão e um recorte de jornal com um artigo da sua autoria, a afirmar que D. Duarte II de Portugal - neto de D. Miguel - é o príncipe que reúne todos os direitos para ser o legítimo Rei de Portugal.
Contém cartas do General e Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), Augusto Manuel Farinha Beirão, dirigidas ao Dr. Salazar.
Integra uma cópia da carta de Machado Teles para o Comandante da GNR Farinha Beirão, a solicitar-lhe que obrigue o Governo a revelar à Nação Portuguesa o que realmente se passou com "o valoroso soldado Paiva Couceiro". Por outro lado, Machado Teles refere que o Dr. Salazar deve tratar do problema de Angola "criando um exército nessa Província, dotado de material moderno, aviação, artilharia e metralhadoras, em vez de mandar para Genebra o António Ferro com Fernanda de Castro para mostrar a arte portuguesa". Prossegue o autor: "então há 13 mil contos para dar ao "Século" e não há dinheiro para os colonos?".
Contempla uma exposição recebida pelo General, a denunciar os ferroviários - "todo o Baixo Alentejo, Beja, Serpa, Brinches, Pias, Cabeço Gordo, Vidigueira e Cuba" - de estarem ligados ao movimento comunista cujos jornais de propaganda circulam entre os mesmos. O autor sugere, de que se existisse um quartel da GNR "seria fácil conter esta onda, porque os alentejanos são cobardes". No mesmo documento, acusa-se o Ministro da Justiça de ser "o chefe da quadrilha que apreendeu os tribunais", entre outros.