Contém a carta de de Manuel Anselmo Gonçalves de Castro dirigida ao Dr. Salazar, relativa à publicação de um texto da parte do CADC de Coimbra (fotocópia) sobre os "Cadernos" que publicou. Na fotocópia lê-se o excerto seguinte: "E quando o sarcasmo já não surte efeito ou não chega para vazar o fel que lhe vai nas entranhas, Manuel Anselmo exercita-se naquele tipo de heroicidade que consiste em garantir-se com proteções oficiais para assim, devidamente escudado, deferir ataques, tantas vezes traiçoeiros, contra homens, instituições e até figuras da Igreja que lhe caíram em desgraça".
Manuel Anselmo refere a Salazar, que o texto anónimo, foi escrito por um padre, e que pensou em processar o presidente da CADC, mas como é filho do professor João Porto, não o faz.
Manuel Anselmo termina a carta com a menção ao Dr. Teotónio Pereira: "Que pena o Dr. Teotónio Pereira me detestar! Eu perdoei-lhe todo o mal que ele me fez, em Madrid, e tenho procurado ser-lhe simpático - não por ele mas pela sua posição no Governo... Paciência!"