Contém cartas de João Mendes do Amaral, da Direção do Banco de Portugal e do Brasil, Lisboa, dirigidas ao Dr. Salazar, bem como relativo ao atual regime aduaneiro do tabaco, e acerca da intervenção da Inspeção de Seguros da "Mundial".
Inclui o pedido de autorização para publicar um artigo sobre uma entrevista feita a D. Duarte Nuno, no jornal "Diário de Notícias", a manifestar a sua humilhação, porque a censura cortou vários parágrafos do artigo "Portugal cuida da sua defesa Aérea" quando a informação do 'Gladiator' era do conhecimento público, junto encontra-se o recorte de jornal. Diz o autor em outra carta: "não estou apto a dirigir ou a orientar um jornal sob esta situação e leva-me a desistir do exercício de uma profissão infeliz".
Contempla a carta a solicitar autorização para a Infanta D. Filipa viajar de Sevilha para Portugal, e residir durante um tempo na Quinta da Cardiga, menciona o Conselheiro Azevedo Coutinho, e acrescenta que esta visita daria oportunidade a João Amaral de resolver um assunto relacionado com a "vida íntima de Sua Alteza”, entre outras notícias relativas à realeza.
Integra assuntos sobre os incómodos de trabalhar no "Diário Popular. João Mendes do Amaral pede encarecidamente ao amigo Salazar para conseguir um emprego em África, de modo a "educar o seu filho, sem ter de andar por aqui, vencido e vexado, a tropeçar nas delinquências desta sociedade".
Contém a carta de agradecimento ao amigo Salazar, por ter dado a indicação ao Ministro das Colónias, no sentido de lhe ser atribuída a representação do Banco Nacional Ultramarino, no Conselho da Administração da Companhia Colonial de Navegação, entre outros.
Compreende um texto intitulado "Indústria Diamantífera", refere que o ramo da indústria de diamantes é dirigido financeiramente, tecnicamente e comercialmente, pelos israelitas fugidos da invasão alemã (datilografado, f. 480-485), entre outros.