Identification
Context
Custodial history
Todos os bens, e rendimentos pertencentes à paróquia e colegiada suprimidas foram aplicados ao Seminário Patriarcal de Santarém e incorporados na sua dotação e património, por Provisão do cardeal patriarca de 29 de Agosto de 1851, Art.º 13.º, na continuação do estabelecido em 1848, pela Lei de 16 de Junho, e Instrução de 17 de Setembro. Os bens e rendimentos que por título próprio estavam aplicados à fábrica e guisamento da Igreja de Santo Estêvão ou do Santíssimo Milagre, foram entregues à irmandade fabriqueira, com os respectivos documentos, para procederem à respectiva administração, salvo os que tivessem interesse para o seminário patriarcal, ficando sob sua administração e conservados no respectivo seu cartório Art.º 21.º.Os livros, títulos e restantes documentos foram confiados ao vigário geral de Santarém, enquanto não houvesse reitor no Seminário, pela mesma Provisão, Art.º 16.º, na sequência do estabelecido em 1849, pela Lei de 27 de Dezembro, Art.º 10º, que mandava guardar os documentos no cartório do Seminário em Santarém. Em 1862, os documentos anteriores a 1600, depositados no Seminário Patriarcal de Santarém, foram mandados transferir e incorporar no Arquivo da Torre do Tombo, pelo Decreto de 2 de Outubro, Art.º 2.º, da 2.ª Repartição da Direcção Geral dos Negócios Eclesiásticos do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, e pela Portaria do Ministério do Reino de 29 de Janeiro de 1864, sendo nomeado o oficial diplomático daquele Arquivo, Roberto Augusto da Costa Campos, para os coligir e receber. Estando os documentos misturados com os das restantes colegiadas, procedeu à sua ordenação e inventariação, coadjuvado por Rafael Eduardo de Azevedo Basto, amanuense da Torre do Tombo. A entrega dos documentos feita pelo secretário do Seminário Patriarcal, Carlos Joaquim Martinho Calderon, e a sua incorporação na Torre do Tombo ocorreram a 5 de Outubro de 1864, conforme atesta a relação assinada por Carlos Joaquim Martinho Calderon, Roberto Augusto da Costa Campos, Rafael Eduardo de Azevedo Basto.Em data desconhecida, os livros foram deslocados para o Arquivo dos Feitos Findos, anexo à Torre do Tombo, onde foram descritos. Mais tarde, regressaram ao Arquivo.Em Outubro de 1998, foi decidido abandonar a arrumação geográfica por nome das localidades onde se situava a instituição eclesiástica, para adoptar a agregação dos fundos por diocese.Em 2014, a descrição dos livros elaborada no Arquivo dos Feitos Findos, por Teresa Saraiva, foi migrada para a base de dados. Os livros apresentavam já numa numeração sequencial a partir do n.º 1.
Content and structure
Access and use
Associated documentation