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Trata-se de um texto que pretende ser um acórdão da câmara de Celorico da Beira, atribuído a Tomé Pinheiro da Veiga, em que o autor recomenda que Portugal deve usar moderação tanto nos bens que importa, limitando-os o mais possível e consumindo produtos do reino, como na alimentação que deve ser mais sóbria: "se el-rei reduzir os seus dezoito pratos a doze e o duque os seus doze com oito, o conde punha os seus quatro em três e eu, de um só que tenho, deixo um terço para a ceia". Recomenda a mesma moderação nos trajos e nos meios de transporte: "coches dourados com cortinas de damasco carmesim, dentro um mancebo punge a barba, com espada na cinta recendendo a âmbar e algulice [?] assentado em uma almofada de veludo, vede se há coisa mais disparatada?". Entre várias considerações, critica a importação de objetos de luxo: "sem colchas e alcatifas da Índia sabe o sono bem e uma broa de milho presta", os excessos da igreja: "não menos diligência se deve pôr no que se despende na Cúria Romana" e os gastos da casa real: "para que são em Portugal caçadores del-rei, monteiros, capelães, moços de serviço, camareiros, gentis-homens [...] e toda a mais matinada [...] junte el-rei a si e o que gasta com saraus e comidas, aplique a dois navios da armada".
Comentário crítico ao governo de Filipe IV de Castela, III de Portugal.
Carta escrita pelo rei D. João III aos monarcas franceses, Francisco I e Leonor de Áustria, a propósito do casamento de sua meia-irmã, a infanta D. Maria de Portugal, filha do rei D. Manuel I e da referida Leonor de Áustria.
O Tratado de Münster foi assinado em Maio de 1648 e foi um dos tratados da Paz de Vestefália que pôs fim à Guerra dos Trinta Anos.
Trata-se de Leonor de Portugal, filha do rei D. Duarte e da sua esposa Leonor de Aragão. Foi imperatriz do Sacro Império Romano Germânico por via do seu casamento com o imperador Frederico III.
Solicita diversas mercês ao monarca, em virtude dos serviços que lhe tem vindo a prestar.
Parecer dado a Filipe III de Espanha, II de Portugal, por ocasião da sua visita a Portugal no ano de 1619.
A carta, escrita em 8 de Junho de 1663, narra episódios da Guerra da Restauração.
A carta narra episódios da Guerra da Restauração.
Trata-se do discurso proferido pelo vereador Francisco Rebelo Homem na cerimónia da coroação do rei D. João IV em que considera o monarca legítimo descendente e sucessor de D. Afonso Henriques.
Carta escrita por Francisco Manuel de Melo, no ano de 1650, na prisão da Torre Velha de Lisboa, reclamando a sua inocência e lembrando os serviços que havia prestado ao monarca.
Proposta feita tendo em consideração a difícil situação que a igreja vivia em Portugal na altura: "o governo eclesiástico confuso: o lustre da igreja nevoado, as almas dos fiéis arriscadas [...]". De notar a ausência de relações diplomáticas de Portugal com a Santa Sé, só restabelecidas após o fim da Guerra da Restauração.