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Na margem superior do documento encontra-se o apontamento sobre o mandado de prisão que o juiz de fora mandou executar.
José António de Leão refere na missiva que "lhe restituiu a liberdade, e às senhoras de Águeda o seu xixisbeo geral".
O assunto é particular e delicado, o autor da carta mostra-se desapontado com o modo de ser do destinatário, acusando-o de ingratidão. Trata-se de uma pessoa ilustre.
Também menciona uma procuração que fez a João Luís Alão.
O documento encontra-se rubricado no fim.
Os autores pretendem que lhes seja atribuída a Fazenda da Torre que receberam por doação de Domingos Soares (a quem eles acolheram em sua casa) irmão do réu.
Contém além da ordem régia assinada pelo Marquês Mordomo Mor, o despacho do guarda mor do Real Arquivo da Torre do Tombo a designar o escrivão Rodrigo Manuel de Sousa para examinar todos os livros das chancelarias dos senhores reis posteriores a D. Manuel, instituidor da Extinta Casa de Aveiro, e escolher um ou dois escriturários dos mais sábios e inteligentes do Arquivo.
Inclui o juramento e posse do juiz do tombo, que tem a mesma jurisdição da do juiz do tombo da Coroa de Santarém.
A pública-forma foi passada pelo tabelião Domingos de Carvalho Sotomaior, em Lisboa.
A informação foi pedida pela rainha, a fim de saber se o requerente reunia as qualidades necessárias para desempenhar determinado cargo.
Início: "Auto de princípio e abertura do Tombo das Geiras de terra sitas no Campo do Bolão imediato a Coimbra, de que a rainha nossa senhora fez mercê ao ilustríssimo e excelentíssimo José de Seabra da Silva, do seu Conselho e seu ministro e secretário de estado dos Negócios do Reino, para unir ao seu Morgado do Canal."
No caderno 12, após o termo de conclusão da medição das terras, diz o seguinte: "Suspenda-se no processo deste Tombo até a decisão de Sua Majestade, a quem dou conta sobre a adjudicação que o excelentíssimo donatário do Campo do Bolão pretende, dar oito geiras e hum quarto de terra das Sapinhas, constantes da vedoria a que mandei proceder para certeza de sua quantidade, em satisfação das que lhe faltam" [...] "conforme a conta por mim feita, e mandada transcrever nestes autos; visto que a provisão da mesma senhora, por quem me foi incumbida esta diligência, me não subministra poderes para reintegrar-lhe as mercês e escambos com ele acordados, pelas mais terras ou direitos próprios da Sua Real Fazenda; posto que se não verifique o número delas constante dos decretos por que lhe foram cedidas, como realiza a mencionada conta; e unicamente para indeminizá-lo pelos meios competentes das usurpações feitas pelos confinantes, as quais em auto de medição se viram impedidas pelos marcos com que as geiras compreendidas nos tais decretos estão divididas, Coimbra, 30 de maio de 1796, Pereira".
Incompleto, sem assinatura do tabelião que trasladou a escritura, a requerimento de Gaspar Leitão da Costa, da freguesia de Parada, termo de Vila Real.
A 23 de outubro de 1767, D. Maria Pessoa de Carvalho e Melo, viúva de Manuel Pessoa de Sá, moradora na Quinta de Tuías, doou as herdades de Rio Mau e Avessadas, situadas na freguesia de São Martinho de Avessadas, bem como a Quinta do Fontinho, situada na freguesia de São Salvador do concelho de Tuías - foreira às religiosas de São Bento da cidade do Porto.
A procuração está relacionada com a posse do prazo da Quinta do Portinho e suas pertenças, no concelho de Tuías, por parte de D. Isabel - herdeira, por morte do seu irmão Manuel Pessoa de Sá Figueiredo e Cunha, último possuidor.
Inclui o reconhecimento da assinatura da procuração, feito por Manuel Lopes da Cruz Freire.
A Comenda do Salvador, de Vila Cova da Lixa pertencia ao marquês de Penalva. Nesta atestação o marquês elogia o trabalho realizado pelo juiz do tombo, que em virtude da sua grande inteligência, literatura e atividade restituiu terras e foros, que há mais de um século andaram dispersas e sonegadas pelas vinte e nove freguesias do distrito.
O documento foi passado em Lisboa por Faustino José da Ponte, secretário do marquês. Inclui a assinatura do mesmo e o selo de chapa de suas armas.
O marquês de Marialva fazia parte do Conselho da Rainha, do de Guerra, era Gentil homem da Sua Câmara e seu estribeiro-mor, tenente general dos seus Exércitos, governador da Torre de São Vicente de Belém, Grã Cruz Claveiro da Ordem Militar de Santiago de Espada e era comendador da citada Comenda.
O documento datado de Belém, contém a assinatura do marquês estribeiro-mor, e inclui o selo de chapa das suas armas.
Inclui outros traslados relativos a José Seabra da Silva e sua mulher D. Ana Felícia Pereira Coutinho de Sousa Tavares.
O traslado foi passado por Vitorino Manuel Cordeiro, tabelião, em Lisboa.
Trata-se de três documentos:
- Cópia do Aviso feito por Gonçalo José da Silveira Preto, Marquês Mordomo-mor e guias de entrega de documentos, datado do Palácio de Mafra;
- Cópia da guia da entrega de dezassete livros em fólio pertencentes ao tombo de vários bens da extinta Casa das comarcas de Coimbra e Aveiro a António Pereira da Mota Pimentel Castelo Branco pela Junta da Inconfidência, datado de Lisboa;
- Guia de entrega dos livros acima mencionados por José Luís Coelho, oficial da averiguação dos papéis da Inconfidência.
Contém o selo público e razo do tabelião Vitorino Manuel Cordeiro, em Lisboa.
Trata-se de dois exemplares passados em pública-forma pelo tabelião Domingos de Carvalho Sotomaior, em Lisboa.
Um dos nomes mencionados é o de D. Felizarda.
Inclui uma atestação passada a João Constantino Alves do Vale, presbítero secular da cidade do Porto, que chegou à aldeia de Tuías, na companhia dos seus tios, um mês antes da entrada do exército libertador.
As geiras foram concedidas por Decreto de 12 de janeiro de 1786, José de Seabra da Silva, em troca das casas situadas na Nossa Senhora da Ajuda em Lisboa, de que era proprietário.
Por Decreto de mercê régia, de 26 de maio de 1790, em virtude dos serviços prestados pelo seu falecido irmão Luís de Morais de Seabra, foram-lhe concedidas, as geiras situadas perto de Coimbra.
Provavelmente, trata-se de um rascunho de uma carta, e não a resposta dada à petição original. Contém um requerimento de autor anónimo dirigido a João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho sobre a causa de reivindicação de uma capela que pertence à pobríssima D. Maria Francisca de Almeida Pacheco, órfã de António de Almeida Pacheco, e que injustamente está na posse de D. Ana Maria Carneiro da Veiga.
Trata de questões necessárias para a conclusão do Tombo da Comenda de Oliveira de Azeméis, devendo citar-se a Mesa da Comissão sobre o Exame e Censura dos Livros como senhoria direta da Mesa Abacial de Pedroso que foi dos jesuítas, entre outros.
Contém a assinatura dos três ministros do Conselho da Fazenda da Rainha.
Um dos rascunhos foi emitido da vila de Recardães. O autor da carta alude ao seu irmão e diz: "que se chama Bento Pereira Pimentel Pinto de quem confio a administração da minha casa e vigilãncia da minha família nesta vida de peregrino".
No verso da folha, encontra-se riscado o "mapa dos possuidores do casal da Igreja vila de São Miguel de Oliveira de Azeméis".
Eram moradores na freguesia do Salvador, o primeiro no lugar da Picota, em Tuías, e o segundo na Quinta de Tuías.
Foi registada posteriormente em Coimbra, a 17 de julho de 1795.
Alvará assinado pelo Príncipe.
A solicitar encomendas, como um pente de pentear francês.
O governador era fidalgo da Casa de Sua Majestade do seu Conselho Ultramarino, comendador e alcaide-mor da vila do Cano, e comendador do Cano na Ordem de São Bento de Avis, bem como Brigadeiro graduado de Artilharia dos Reais Exércitos, cavaleiro da Ordem da Torre e Espada e foi condecorado com a medalha de fidelidade ao rei e à pátria.
O documento datado de Lamego, contém selo em lacre vermelho.
Além da advertência encontra-se também uma série de composições poéticas de versos e sonetos de cariz satírico, intituladas "Morreu Clemente Tito, Sucedeu Domiciano".
Segue-se a transcrição do primeiro poema:
"Morreu Gaspar Infinito
Chorou Braga, e está chorando,
Como chorou Roma quando
Morreu Clemente Tito:
Uma, e outra no seu grito
Previu o futuro dano,
Sucede a Gaspar Caetano
Para vir Braga arruinar,
Para Roma debelar
Sucedeu Domiciano".
Trata-se da argumentação de um autor não identificado, às acusações feitas por Manuel António de Andrade Queirós, de que exercia mal a administração e dissipava as rendas públicas, sisas, e que entregou o governo da justiça e administração pública nas mãos do bacharel Duarte e do escrivão João Mendes de Almeida, entre outros.
A certidão foi passada por António Pereira da Silva, escrivão proprietário dos ofícios das Execuções e Almotaçarias da vila de Celorico da Beira e seu termo.
O bacharel é filho do juiz do tombo da Prebenda de Coimbra e Extinta Casa de Aveiro, já falecido e com o nome e apelidos iguais.
José Seabra da Silva era Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino.
A certidão foi passada por José Luís Coelho.
Inclui o despacho com as rubricas dos três conselheiros, datado de Lisboa, 10 de maio de 1799.
Diploma resultante da representação feita pelo comendador José de Seabra da Silva à rainha.
Inclui a cópia do Provimento posto no Livro das Tutelas dos escrivão dos Órfãos da vila de Celorico feita por António de [?] Pacheco, escrivão da Provedoria.
A provisão resulta de um requerimento de Joaquim António de Carvalho administrador e sócio do Contrato da Prebenda, a fim de lhe ser abonada uma determinada quantia. A decisão foi deliberada no Conselho da Fazenda e a Rainha adverte o almoxarife de que modo os oficiais da Prebenda devem receber o seu ordenado, referindo ainda o pagamento indevido feito ao juiz.
Foi passado pelo tabelião Domingos de Carvalho Sotomaior, em Lisboa.
O doutor António Pereira da Mota Pimentel Castelo Branco e sua mulher D. Ana Joaquina, moradores na quinta do Freixo, concelho de Tuías, citam em libelo de raiz a António Soares da Mota, sua mulher D. Felizarda da Cunha Barros Sotomaior, e outros.
Trata-se da doação que Domingos Soares fizera ao doutor e sua mulher.
Inclui o nome dos remetentes escritos com a mesma caligrafia: "Fajardo, Gama, Freitas, Mello Breyner".
A ordem de prisão foi escrita por Manuel José Cardoso, escrivão em Coimbra, e assinada pelo doutor.
É mencionada a Cadeia da Portagem.
Inclui o juramento e posse, datados de Lisboa, 27 de junho de 1791.
Os procuradores foram constituídos para representar o casal como padrinhos no batizado da filha recem nascida de Bernardino Giraldes Pinto Vilas-Boas e de sua mulher D. Francisca Luciana Sanches Botelho.
Datada de Lisboa.
Contém sinete de armas em lacre preto.
Esta guia contempla a descrição física ou "sinais" e outras características, do doutor António Pereira da Mota Pimentel, a saber:
era casado, de 40 anos, altura de 60 polegadas, cabelo e barba pretos, rosto comprido branco e corado, nariz regular, doente crónico, entre outros.