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Cópia de documento que descreve as especificações técnicas e enquadramento das obras do grupo escolar a construir pela Câmara Municipal de Lisboa. O mesmo é composto pelas condições gerais e especiais, objeto da empreitada e os pormenores de execução. Com respeito à primeira são indicadas as condições gerais-tipo para a adjudicação de empreitadas da CML, publicadas no Diário Municipal, n.º 3001, 3002, 3003, de 24, 25 e 26 de Maio de 1945, retificada no n.º 3002 de 18 junho de 1945. Nas condições especiais indicam-se os trabalhos e as orientações que os mesmos devem seguir nas: terraplanagens, alvenarias, betão, carpintarias, serralharias, rede de águas, rede esgotos, impermeabilização, revestimentos, pinturas, vidros e instalações sanitárias. Nos pormenores de execução especificam-se detalhes de construção e acabamento, assim como as prescrições especiais a considerar com respeito à empreitada, designadamente: o prazo de execução, o prazo de garantia, entre outras considerações. Uma última nota, para a referência de, junto com o caderno de encargos, serem parte integrante as seguintes peças desenhadas: desenhos de arquitetura, desenhos de betão armado e desenhos de instalação elétrica.
Documento técnico enviado ao arquiteto, constituído pelo projeto de especialidades das instalações elétricas para a obra do grupo escolar e mapa de trabalhos. O autor, eng.º eletrotécnico Alberto Silva Guimarães, dá conta das condições do fornecimento de materiais e execução dos trabalhos relativos às instalações elétricas de corrente alternadas de 220/380 V., para iluminação e tomadas, para sinalização e relógios elétricos e pára raios radioativo. São referidos os trabalhos que constituem a empreitada, as condições técnicas e qualidade dos materiais, a localização e montagem, assim como os pormenores de execução e outros requisitos a serem seguidos. O documento contém registo de autoria e a data de 16 maio de 1958.
Documento onde se indica a orçamentação da obra do grupo escolar e o valor específico previsto para a realização das diferentes partes por que esta se compõe: movimento de terras, alvenarias, cobertura, cantarias, carpintarias, águas, esgotos e sanitários, pavimentos, obra metálica, diversos (armários), instalações elétricas e sinalização, num valor total orçamentado de um milhão, quinhentos e sessenta mil e oitenta escudos (1.560.080$00). O documento está assinado pelo arquiteto, com a data de 5 de junho de 1958.
Documento onde se discriminam em maior detalhe os tipos de materiais a utilizar, especificações técnicas, caraterísticas e a quantificação prevista, relativo ao conjunto de obras: movimento de terras, alvenarias, cobertura, carpintaria, etc. São identificados numerosos detalhes de construção, indicações sobre a disposição e colocação dos vestiários e armários, assim como o tipo de acabamentos.
Cópia da Memória Descritiba em que se apresentam as opções orientadoras do projeto de arquitetura deste grupo escolar. O arquiteto começa por referir o desejo da Câmara Municipal de Lisboa de construir este edifício destinado às crianças do bairro. Alude-se à escolha do terreno, localizado no extremo do planalto, numa parcela livre onde se previa construir um grupo cultural. A implantação do edifício foi delineada tendo como base a divisão dos dois sexos, a cantina e demais dependências subsidiárias. Menciona-se o mapa de trabalhos com respeito a acabamentos e materiais a utilizar, dando nota da relação entre o aspeto e a durabilidade dos materiais a empregar. A base construtiva em estrutura de betão obedece ao partido arquitetónico. São referenciados os projetos de especialidades que acompanham o processo de obra, como os cálculos de betão e instalções elétricas e sinalização. O documento está assinado pelo arquiteto, com a data de 5 de julho de 1958.
Documento técnico enviado ao arquiteto, alusivo ao estudo de estabilidade do projeto de construção do grupo escolar. O autor, eng.º civil António A. Carvalho Campos, refere que a estrutura de betão armado teve que se adaptar à solução arquitetónica. Apresenta-se o tipo de estrutura adotado e respetivas considerações gerais, sobrecargas adotadas - fadigas, disposições construtivas, assim como a nomenclatura utilizada. São apresentadas todas as indicações dos cálculos das lages, vigas, pilares e sapatas e recomendações técnicas a seguir. O documento contém registo de autoria do referido engenheiro, com a data de maio de 1958.
Documento em que se discriminam as medições da obra do grupo escolar. O mesmo está dividido em vários campos: designação das obras, dimensões reduzidas (comprimento, largura, altura ou espessura) e extensões, volumes, superfícies, etc. (parciais e totais). O campo designação das obras está dividido em XI capítulos, cada um especificando o trabalho específico no contexto da obra. Por exemplo, no capítulo I - movimento de terras, descreve-se, por meio de um conjunto de artigos, as dimensões e volume da terra a ser escavada, seja para regularização do terreno, seja para a abertura dos caboucos ou abertura de valas para fundação de pilares, implicando também a remoção dessas terras em camionetas, com cargas e descargas. O mesmo procedimento é usado para os restantes capítulos: alvenaria, cobertura, cantarias, carpintarias, águas, esgotos e sanitários, pavimentos, revestimentos, obra metálica, diversos e instalação elétrica.
Estes cálculos de medições servem de base à elaboração do orçamento.
Documento em que o arquiteto estabelece o valor de 1.500 contos (1.500.000$00), para a execução de obras de beneficiação arquitetónica interna e externa do asilo de Santa Estefânia, em Guimarães. Dá-se conta, no mesmo documento, que a importância exata será apurada através da medição e orçamento a executar.
Cópia da Memória Descritiva, na qual o arquiteto começa por traçar a história do edifício, antigo Convento do Carmo, situado na denominada "Colina Sagrada", em Guimarães, na qual se encontra instalado o Asilo de Santa Estefania. Pela sua posição, enquadramento e localização, considera-se relevante que o edifício apresente uma traça arquitetónica de valor. O edifício apresenta uma construção que se foi adaptando ao longo do tempo às necessidades, o mesmo acontece com o interior, apesar de, como o arquiteto refere, terem existido algumas intervenções oficiais, designadamente na regularização da planta. Menciona-se que, apesar do empenho dos beneméritos, não é possível concretizar o programa ao ponto desejado, programa que nem a construção, nem o local, comportam. Portanto, a ação foi limitada, e procurou dar cumprimento à regularização arquitetónica dos elementos externos e internos, procurando, ainda assim, banir alguns motivos incaracterísticos.
O arquiteto termina, aludindo que, a aceitação deste trabalho conduz ao seu desenvolvimento, o qual pode permitir estudos de pormenor que permitam uma melhor caraterização. O documento está assinado pelo arquiteto, com a data de 20 de julho de 1958.
Ver documento 1, referente ao mesmo assunto e conteúdo.
Documento manuscrito da Memória e Descritiva e Justificativa, em que o arquiteto apresenta as opções orientadoras do projeto de arquitetura deste grupo escolar. Começa por referir o desejo da Câmara Municipal de Lisboa de construir este edifício destinado às crianças do bairro. Alude-se à escolha do terreno, localizado no extremo do planalto, numa parcela livre onde se previa construir um grupo cultural. A implantação do edifício foi delineada tendo como base a divisão dos dois sexos, a cantina e demais dependências subsidiárias. Menciona-se o mapa de trabalhos com respeito a acabamentos e materiais a utilizar, dando nota da relação entre o aspeto e a durabilidade dos materiais a empregar. A base construtiva em estrutura de betão obedece ao partido arquitetónico. São referenciados os projetos de especialidades que acompanham o processo de obra, como os cálculos de betão, instalação elétrica e sinalização. No documento consta o registo da autoria do arquiteto e a data de 5 de julho de 1958.
Documento enviado ao arquiteto, pelo eng.º eletrotécnico Alberto da Silva Guimarães, onde se indica a orçamentação das instalações elétricas do grupo escolar e o valor específico previsto para a realização das diferentes partes por que esta se compõe: tubagem e caixas, condutores, aparelhagem de comando, armaduras e lampadas, aparelhagem e sinalização, quadros de distribuição, quadros de distribuição, relógios elétricos, pára-raios radiotativos e trabalhos de construção civil e diversos. O documento está assinado pelo eng.º eletrotécnico, com a data de 16 de maio de 1958.
Documento manuscrito de estudo preliminar de um edifício destinado a 250 alunos, em que o arquiteto procura uma solução, estabelecendo como área aproximada 3.325 m2 por pavimento, distribuído por três pisos, sendo que o terceiro piso se propõe parcial, englobando uma área total de construção de 5.439 m2. O arquiteto elabora uma proposta da distribuição e funções dos diferentes espaços em cada um dos pisos propostos para o edifício, acompanhado por esquissos de plantas, e sugere um valor total para obras na ordem dos 5.750.400$00. Refere, por fim, que na ausência de programa das necessidades da instituição e modo de as solucionar, que nesta fase não é possível ir mais longe na realização e custos. Mais, menciona que o projeto e orçamento correspondentes ao programa, permitirão obter um conhecimento mais exato.
Esquisso de planta do rés do chão, com a atribuição funcional dos espaços, destinados a sala de aulas, espaços para alunos, igreja, refeitório e recreio. Contém várias anotações manuscritas.
Esquisso de planta do segundo piso, identificando-se o espaço destinado a cobertura (que ocupa grande parte destes piso) ou a vazio da igreja e uma pequena parte destinada a sala de aula e espaço para os alunos. Contém várias anotações manuscritas.
Esquisso de planta onde se enumeram os espaços do edifício e se indicam ao lado as respetivas áreas de cada um. Contém várias anotações manuscritas.
Esquisso de planta do primeiro piso, identificando-se o espaço destinado a aulas, aos alunos, recreio, coberturas e vazio da igreja. Contém várias anotações manuscritas.