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Refere Fernão de Magalhães.
Estão juntos uns capítulos propostos pelo imperador para melhor se guardar o capitulado entre as duas coroas.
Tem junto uma inquirição incompleta da demarcação das vilas de Noudar e Moura com Encinasola e Arronches, feita em 25 de Fevereiro de 1493.
Tem junto uma cópia da carta de D. João III para Francisco Pessoa, seu embaixador.
Tem inserta uma carta de Francisco Palha para D. João III.
Cópia do Contrato de capitulação e concórdia sobre a demarcação do mar oceano, datado de Arevalo, 2 de Julho de 1494 [Tratado de Tordesilhas].
Provisão datada de Madrid, 7 de Maio de 1495.
No citado Contrato estabelecia-se a linha de demarcação do mar 370 léguas a Ocidente ("a Poente") das Ilhas de Cabo Verde, desde o Pólo Ártico ao Pólo Antártico, ou seja, de Norte da Sul, para que de então para o futuro cada Coroa tivesse a informação por onde navegar e descobrir. Sendo preciso delineá-la, ficou acordado entre as partes que tudo se prepararia em reunião a ter lugar junto à fronteira dos dois reinos e que cada uma escolheria certos astrólogos, pilotos e marinheiros e pessoas que elas acordassem, as quais em duas ou quatro caravelas rumariam à Ilha da Grã Canária como ponto de encontro. Aqui, nas caravelas de cada coroa, se misturariam os peritos de ambas as coroas. Rumariam até Cabo Verde e daí rumariam para Ocidente "Poente" a fim de estabelecer o traçado da linha.
Na Provisão dava-se um prazo até dez meses a contar da data do Contrato [Tratado] para se traçar a linha de demarcação que se mandaria colocar nas cartas de marear. O original era selado com selo de chumbo pendente por fios de seda coloridos.