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Era contador Gonçalo Esteves, que tinha as chaves das escrituras do tombo, na torre do castelo da cidade de Lisboa, e escrivão, Gonçalo Gonçalves. A pesquisa (o mandado de busca das escrituras) foi cometida ao contador [procedimento seguido por largo tempo na Torre do Tombo]. O traslado do foral de Torres Novas foi tirado de um dos livros de forais que tinha coberturas pretas (no verso do documento vem registado que por sentença foi dado por foral à vila de Tomar). Traslado mandado fazer na sequência de carta dirigida ao Rei [procedimento seguido por largo tempo na Torre do Tombo] por intermédio do chanceler Álvaro Gonçalves, seu vassalo, e autenticado por selo régio de chumbo pendente por trancelim de fios encarnados, verdes e amarelos.
Inclui o traslado autêntico feito em Pombal, a 28 de Dezembro de 1317 (E. 1355), de uma escritura datada de Junho de 1174, mandado fazer ao Juiz Aires Peres a pedido de Estêvão Martins, feito e assinado pelo tabelião de Tomar, João Martins. Estando nas pousadas de Gonçalo Esteves, Contador do Rei, na presença do notário público, Gonçalo Gonçalves, que tinha por mandado dar em pública forma o traslado das escrituras que estão na torre do castelo da cidade de Lisboa, de que Gonçalo Gonçalves tinha as chaves, apareceu Frei Afonso da Ordem de Cristo portador de um alvará régio, escrito em papel, dirigido ao Contador, e datado de 5 de setembro de 1405, feito por Rodrigo Afonso. Neste o Rei fazia-lhe saber que o Mestre da Ordem lhe disse que "na nossa torre onde estão as escrituras do tombo, estão escrituras que a ele pertencem", pedindo-as em pública forma. As escrituras respeitantes à Ordem de Cristo estavam em um armário com um bitafe "em que faz menção que jazem em ele" as escrituras da Ordem do Templo. Documento autenticado com o sinal público "G" de Gonçalo Gonçalves.