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A carta é datada de 29 de maio da Era de 1323 (ano 1285).
Apresenta o autógrafo do Rei.
Contém selo de chapa.
Tem vestígios de selo pendente (apenas a perfuração do suporte).
O documento refere que a concórdia foi feita a rogo da rainha D. Beatriz.
Tabelião geral do rei: Vasco Anes.
Foram testemunhas: o arcebispo de Braga, Aires Gomes da Silva o Velho, Martim do Avelal, Martim Afonso de Brito, entre outros.
Refere que foram feitos três documentos, para o rei, para a rainha e para o infante, e que neles fossem postos os respectivos selos, mencionando que foram elaborados no Mosteiro de São Domingos do Porto.
Tem dois selos de cera encarnada pendentes por fita de seda amarela, e vestígios de um terceiro selo pendente, apresentando apenas a fita.
O título está escrito a tinta vermelha.
Tem sinal de tabelião em forma de estrela.
O documento refere uma "Carta de Marca" concedida a João Anjo, entre outros assuntos.
Apresenta o autógrafo do Rei.
Apresenta o autógrafo do Rei.
Tem vestígios de selo pendente.
O documento faz ainda referência à fortaleza de [Chales], a uma igreja de Nossa Senhora da Conceição que se queimara por ser de palha, carregamentos de gengibre e pimenta, entre outros assuntos.
Acerca da citada Igreja transcreve-se "Fico já agora fazendo uma Igreja de Nossa Senhora da Conceição cuja invocação era a que aqui estava a qual se queimou por ser de palha. Peço a Vossa Alteza lhe mande um retábulo de seis painéis em que virá Nossa Senhora da Conceição e as mais figuras pode V. A. mandar fazer nas que mais devoção tiver e eu mando a medida a Estêvão de Aguiar, juiz dos Órfãos, para que o lembre a Vossa Alteza" (f. 2). Cidade e fortaleza de Chale [Beypore].
