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No início do livro encontra-se colado a cópia da correspondência trocada entre a Alfândega de Lisboa e o Museu da Marinha sobre a cedência de 32 fólios, não escriturados, deste mesmo livro e que foram recebidos pelo referido museu a 31 de Maio de 1965. Contém uma pauta com as seguintes entradas: Para África: algalia, âmbar, alvarás, avenças, avisos, capítulos do regimento, cera, contratos, despachos do Conselho, escravos, malagueta, marfim, ouro, prata e urzela. Para Azia ou Índia Oriental: alvarás, alcanfora, almíscar, anil, avisos, baldeações, canela, cravo, cartas do secretário das mercês, chitas, comércio da Índia, decretos, despachos, diamantes, drogas, escravos e “espiato”. Contém também e um índice dos alvarás, decretos, avisos e despachos do Conselho da Fazenda. Encontram-se registados, entre outros, os seguintes diplomas: Alvarás: o da sisa dos escravos da Guiné (11 de Abril de 1519); o que mostra pertencerem ao despacho da Casa da Índia os escravos e mais fazendas que vierem a esta cidade vindos da Costa da Mina (05 de Setembro de 1750); o de dar livremente na Casa da Índia aos padres da Província da Soledade um pouco de marfim e cera que veio de Cabo Verde, Cacheu e Bissau (04 de Abril de 1696); o autoriza Gaspar Pacheco e outros mandarem a Moçambique uma nau para fazer resgate de escravos e pau Moçambique e virem com ela para o Brasil para a fábrica do açúcar (30 de Abril 1643); o que versava sobre os diamantes e mais coisas preciosas (26 de Fevereiro de 1662). Despachos: o da prata e ouro que vem nas naus de Guiné e Índia (23 de Setembro de 1754); o da proposta do provedor à cerca dos fretes de uma nau da Índia (06 de Outubro de 1661), o que foi dado sobre a petição de D. Catarina Sofia Cremer Vanzeler à cerca de salitre (28 de Agosto de 1753). Capítulo 11 do regimento sobre o ouro, marfim, argalia, âmbar, e escravos que vierem para este reino (23 de Julho de 1752), o capítulo sobre escravos de armações dos rios de Serra Leoa e de outras partes da Guiné. Contratos: o de Cabo Verde a André Fernandes da Fonseca dos tratos dos rios da Guiné, Ilhas de Barlavento (12 de Dezembro de 1626); o de António Fernandes de Elvas de Cabo Verde, rios de Guiné e Ilhas de Buão (26 de Junho de 1619); o de João Soeiro das Ilhas de Santiago de Cabo Verde e outras (18 de Outubro de 1619); o de Jácome Fixer dos tratos de Guiné (01 de Março de 1602). Avenças: a que fizeram Sebastião Balchiler e João Vel para tirarem por si ou por outrem 185 peças de escravos dos rios da Guiné (29 de Abril de 1608); a que foi feita a Jorge Fernandes para 150 peças de escravos dos rios da Guiné (23 de Novembro de 1602). O decreto para Feliciano Velho Oldberg poder mandar uma nau (Nossa Senhora do Bom Despacho) para Macau (16 de Março de 1753), o de conceder ao dito Feliciano o poder de mandar 11 naus à Índia e Macau (18 de Agosto de 1753). O aviso de se mandar à Alfândega de Peniche as fazendas pertencentes a esta Casa de um navio Holandês Jalousi que deu à costa na praia do Baleal (22 de Julho de 1758). A fiança que deu na Casa da Índia Carlos de Sousa, polvorista, sobre salitre (06 Fevereiro de 1687).
Contém uma pauta com as seguintes entradas: Alvarás, algália, anime, algodão, anil, baldeação, Brasil, cacau, café, canafístula, cato, cera, couros, decretos, erva cipó ou papaconha, escravos, estoraque, fato, guarda-mor, guardas, gengibre, goma, lã de bigonha, marfim, pau-brasil, pau-brasilete, pau-campeche, pau-amarelo, pedras vazares, quinaquina, solimão, tabaco, tamarinos, tartaruga e Uzuartes. Contém também e um índice dos alvarás, decretos, resoluções e despachos do Conselho da Fazenda. Encontram-se registados, entre outros, os seguintes diplomas: Alvarás: o de D. João III para um capitão das capitanias do Brasil poder vir para este reino e trazer consigo as peças de escravos e mais fazendas que tiver (05 de Julho de 1536); um sobre a conservação do comércio do Maranhão (30 de Março de 1680). Decretos: um sobre a Companhia do Maranhão (12 de Agosto de 1686); o da postura dos guardas das naus (15 de Setembro de 1750); um sobre cacau e outros géneros vindos das Índias Ocidentais (22 de Junho de 1755); o da proibição de se dar despacho ao café que não viesse do Maranhão em navios portugueses (24 de Julho de 1743). Despacho do Conselho: um sobre algodão (18 de Julho de 1727); o que versava sobre a tomadia de fazendas de algodão vindas de Malta (23 de Novembro de 1735); um sobre umas peças de riscadinho de França (07 de Agosto de 1748); um sobre a tomadia de duas pacas de chita (31 de Outubro de 1757); o que ordena pôr verba à margem no capítulo 127 do Foral da Alfândega, declarando que o mesmo capítulo fala somente nos pretos de São Tomé e não nas fazendas das índias orientais e ocidentais, cujo despacho pertence à Casa da índia (29 de Novembro de 1749). A carta de confirmação dos privilégios concedidos pelos vários monarcas aos colégios e casas da Companhia do Brasil (05 de Novembro de 1700). A carta de mercê da doação a João de Barros, feitor da Casa da Índia, de 50 léguas de terra no Brasil (11 de Março de 1535). A certidão dos privilégios da Companhia de Jesus do Maranhão (26 de Junho de 1727). Resoluções: uma sobre a canela que veio do Brasil (18 de Abril de 1703); a que foi dada para se fazer registo no Maranhão das fazendas que dele viessem para o reino e se mandar para ele a cópia do mesmo registo (30 de Maio de 1745). A proposta sobre algália, couros, marfim, cera, goma, anime, escravos da Mina, São Tomé, Cabo Verde, Cachéu, Brasil e outras partes (28 de Maio de 1659). O aviso do secretário de estado sobre os atanados e couros em cabelo que vieram na frota do Rio de Janeiro (08 de Dezembro de 1756). O contrato de Cabo Verde, rios da Guiné, Ilhas de Barlavento, estanco de ferro, ilhas do Ruão, feito com Gaspar da Costa por 6 anos (01 de Janeiro de 1673). Refere as seguintes embarcações: nau Nossa Senhora Coroada, os navios Maria Anna, Gram Poder de Deos, Nossa Senhora da Conceição, Bom Jesus de Bouças, Nossa Senhora do Rosário e Santo António.
Contém uma pauta com as seguintes entradas: alvarás, apontador, avisos, capítulos do regimento, cartas régias, Companhia do Pará, decretos, despachos do Conselho da Fazenda, despachos do Conselho da Fazenda sobre propostas, escrivães, guarda-livros, juiz da balança, junta do comércio, juros, provedor, tesoureiro e consulado. Contém também e um índice dos alvarás, decretos, avisos e despachos do Conselho da Fazenda. Encontram-se registados, entre outros, os seguintes diplomas: O regimento do apontador da Casa da Índia de 23 de Abril de 1521. Decretos: o das fazendas proibidas pela Pragmática (14 de Abril de 1757); o da proibição de extracção e transporte para fora do reino ferro usado, cobre, chumbo, estanho e latão (2 de Maio de 1757); o da determinação das jurisdições da marinha militar e política (23 de Julho de 1757). Despachos: o da determinação que a gente que embarcasse nas caravelas que iam para a Mina que tinham sentado praça pelos armazéns se passasse aos livros da Casa da Índia e Mina (28 de Julho de 1604); o do que se encontrava registado no livro dos registos do contrato de Angola sobre o despacho de marfim que Rodrigo da Costa de Almeida, contratador do contrato do reino de Angola (24 de Setembro 1707); o que declara a resolução régia sobre se tomarem por perdidas as fazendas que viessem fora do registo (11 de Março de 1714); o do se não despachar a cera em pão ou lavrada para os religiosos ou conventos sem despacho do Consulado (13 de Novembro de 1750); o que, por resolução régia, versava sobre os escravos e mais fazendas que o provedor da alfândega mandou tirar de bordo da nau de guerra se restituíssem à Casa da Índia onde tocava o despacho e que os mestres das ditas naus não devessem dar entrada na alfândega (15 de Maio de 1654); o do cumprimento da resolução régia para se darem livres de direitos ao Procurador-Geral da Índia dos padres Dominicanos as fazendas vindas da Índia (12 de Dezembro de 1705); o que determinou se observasse o estilo de se darem 6 arrobas de cacau livres aos marinheiros e mais equipagens das naus do Maranhão e Pará e que os escrivães da Casa da Índia não possam fazer proposta ao Conselho em seu nome mas sim em nome do provedor e oficiais (13 de Fevereiro de 1723). A proposta que foi feita ao Conselho da Fazenda pelo provedor da Casa da Índia sobre a arrecadação dos direitos das fazendas que vieram da Índia no patacho Nossa Senhora da Boa Viagem e se descarregaram em Angola (20 de Outubro de 1661). Sobre os fretes encontra-se uma petição feita pelos mestres das naus da Índia sobre os embaraços dos fretes das fazendas que traziam nos seus agasalhados que lhes deferiu por despacho do Conselho da Fazenda de 15 de Maio de 1751. Sobre a Companhia Geral do Grão-Pará, contém o registo da mercê com as condições para a Companhia mandar a Macau uma nau, bem como um decreto da mercê para o envio de uma nau de comércio a Macau. Sobre os guarda-livros, o mandado do vedor da Fazenda em que determina não poderem sair os livros da Casa da Índia para guarda deles destinada e que à mesma os vão ver quando for preciso (26 de Janeiro de 1530), a carta régia para o provedor da Casa da Índia não consentir que os livros do registo saiam da casa destinada (21 de Agosto de 1547). Sobre os provedores, o alvará que concede o poder para os mesmos nomearem dois contínuos e dois oficias papelistas ou os que mais precisasse para o expediente da Casa (07 de Janeiro 1562), o alvará sobre o cuidado de saber o dinheiro que havia na arca ordenado para o assentamento e despesas que se fizessem e que quinzenalmente desse conta ao vedor da fazenda par o fazer presente a sua majestade (12 de Agosto de 1568), o despacho pelo qual se mostra pertencer ao provedor as nomeações dos capelões das naus da Índia e que os mesmos fossem clérigos (04 de Março de 1622). Sobre o Consulado, o decreto da isenção das madeiras do Brasil de pagarem direitos (16 de Abril de 1757). Refere, entre outros, os seguintes géneros: algodão, couros, escravos, marfim, cera, pau-brasil, solimão, tabaco. Refere as seguintes embarcações: A nau Nossa Senhora da Caridade e São Francisco de Paula que vieram da Baia, a nau Nossa Senhora da Atalaia (da Companhia do Grão Pará), a nau Nossa Senhora da Conceição e o patacho Nossa Senhora da Boa Viagem.