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Cópia de uma lei de Filipe II de Espanha, I de Portugal, de 16 de Setembro de 1597.
Crítica da época feita à obra do Convento de Mafra.
Em 1711, decreta El-Rei D. João V que por justos motivos se erga na Vila de Mafra um convento a Nossa Senhora e St. António, a ser entregue à Ordem dos Frades Arrábidos. Escolhe D. João V o local (Alto da Vela), compram-se os terrenos e iniciam-se as obras. Desde o lançamento da primeira pedra, em 1717, à cerimónia de Sagração da Basílica, em 1730, o projecto, sob a direcção do arquitecto João Frederico Ludovice, sofreria inúmeras alterações, e de um convento para 13 frades passar-se-ia a um palácio-mosteiro para 300. Durante os 13 anos que duraram as obras, operários, mestres, médicos, frades, boticários e animais vieram de todo o País, alojando-se na "Ilha de Madeira" . Em 1730, a Real Obra de Mafra empregava tanta gente que se tornava difícil em qualquer outro lugar do Reino encontrar um carpinteiro ou um balde de cal.
À excepção da pedra lioz de Pero Pinheiro e Sintra, quase tudo foi importado. Itália, Brasil, Holanda, França e Antuérpia enviavam as encomendas de mármores, madeiras, esculturas, paramentos, baixelas, utensílios de culto, sinos e carrilhões, e tudo pago com o ouro do Brasil, rapidamente transformado nas pedras de Mafra.
A 22 de Outubro de 1730, embora as obras ainda estivessem atrasadas, decidiu El-Rei que se celebrasse a cerimónia de Sagração da Basílica, presidida pelo Cardeal Patriarca D. Tomás de Almeida, participando toda a Família Real, Corte e representantes de todas as Ordens. Calcula-se que tenham assistido mais de 20 mil pessoas, sem contar com os quarenta e cinco mil operários, numa festa que durou oito dias e onde se ouviu pela primeira vez o som dos carrilhões.
Trata-se de uma descrição do Convento de Mafra que inclui o inventário da igreja e sacristia
Escrita em Lisboa a 22 de Janeiro de 1641.
Feito em Lisboa a 5 de Dezembro de 1648.
Datada de 157-.
Mulei Maluco tenta, num último esforço, dissuadir D. Sebastião de entrar em guerra com ele, conselho que este monarca não acatou, acabando por ser estrondosamente derrotado na batalha de Alcácer-Quibir (4 de agosto de 1578).
Parecer dado em Lisboa a 24 de Novembro de 1648.
Datada de 16--.
Carta enviada após a Restauração da Independência.
Dadas em Lisboa a 16 de Novembro de 1643.
Parecer dado a D. João IV sobre a necessidade da inclusão de Portugal nos acordos de paz que viriam a assinalar o fim da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648).
Sentença datada de 21 de Abril de 1643.
Trata-se da vereação de Celorico da Beira.
Datada de 1646.
Trata-se de Sigismund Von Schkoppe, militar alemão e mercenário, que serviu no exército holandês e teve participação relevante durante toda a ocupação holandesa do Nordeste do Brasil. Tentou conter a Insurreição Pernambucana, deflagrada em 1645 .
Aconselhando-o sobre como proceder nas novas funções. Deverá tratar-se do marechal conde de Schomberg que na década de sessenta do século XVII, na Guerra da Restauração da Independência, teve por missão a organização e comando das tropas portuguesas.
Datado de 16--.
Enviando 1000 cavalos, 300 dragões (soldados de cavalaria) e 2000 infantes para defesa contra os turcos.
Datada de 1624.
A rainha, mulher de Filipe IV, III de Portugal, coloca as suas jóias à disposição do monarca.
Carta de José Pinto Pereira, embaixador na Suécia, escrita em Estocolmo a 26 de Novembro de 1650.
Trata-se do príncipe Roberto e seu irmão Maurício, filhos do rei da Boémia e conde palatino, sobrinhos do rei de Inglaterra, Carlos I, degolado por seus vassalos na cidade de Londres, em 9 de Fevereiro de 1649. Depois da morte de Carlos I foram perseguidos pelos parlamentares de Cromwell e buscaram refúgio no porto de Lisboa, em Novembro de 1649.
Datada de 164-.
Trata-se da Dieta Imperial de Regensburg (1640/41), que procurava pôr fim à Guerra dos Trinta Anos.
Datada de 16--.
Critica a sua atuação enquanto presidente do senado da câmara de Lisboa, entre outras censuras que lhe faz.
Agradecendo o envio de 1000 cavalos, 300 dragões (soldados de cavalaria) e 2000 infantes para combater os turcos.
Dada em Lisboa a 19 de Julho de 1585.
Carta escrita, em 13 de Novembro de 1668, à rainha Maria Ana de Áustria, segunda mulher de Filipe IV, regente de Castela entre 1665 e 1675.
Trata-se do jesuíta padre Everardo Nithard (1607-1681), valido e confessor da rainha.
Datada de 1613.
Carta de Cristóvão de Moura, 1º marquês de Castelo Rodrigo, a Filipe II de Portugal, III de Espanha.
" ... seja privado para sempre de voz ativa e passiva e de poder pregar e recluso no colégio ou casa da sua religião que o Santo Ofício lhe assignar donde, sem ordem sua, não sairá e que, por termo por ele assinado, se obrigue a não tratar mais das proposições de que foi arguido..."
Datada de 1613.
Carta escrita, em 21 de Outubro de 1668, à rainha Maria Ana de Áustria, segunda mulher de Filipe IV, regente de Castela entre 1665 e 1675.
Trata-se do jesuíta padre Everardo Nithard (1607-1681), valido e confessor da rainha.
Datada de 11 de Fevereiro de 1673.
Frei Manuel Cheinho envia a D. Pedro II uma análise crítica do reino de Portugal.
Reflexão sobre a posição que Portugal irá assumir no contexto da Guerra da Sucessão de Espanha (1701-1714).
No ano de 1540 e contra vontade de D. João III, D. Miguel da Silva é feito cardeal pelo papa Paulo III, em lugar de D. Henrique, irmão do monarca. D. João III promulga a “desnaturação” do reino de D. Miguel da Silva, que se havia deslocado a Roma, sem autorização do monarca, isto é, retira-lhe todos os direitos como membro da nobreza lusitana, confiscando bens, ofícios, benefícios, privilégios, honras e a cassação dos direitos sucessórios.
Documento da autoria do ex-jesuíta Manuel de Morais, datado de 1648.
Datada de 17--.
Datada de 20 de Janeiro de 1729.
Troca da princesa Maria Bárbara, filha de D. João V, destinada a casar com o príncipe das Astúrias, mais tarde Fernando VI de Espanha, pela princesa D. Mariana Vitória, filha de Filipe V de Espanha, destinada a casar com o príncipe D. José, mais tarde rei D. José. A troca foi feita no Rio Caia, que faz fronteira entre Elvas no Alentejo, em Portugal, e Badajoz na Estremadura, em Espanha.
Escrito em Paris a 10 de Maio de 1675.
Duarte Ribeiro de Macedo (1618-1680) jurisconsulto, diplomata, economista e escritor do período da Restauração. Secretário da embaixada, Paris (1659-1660); Enviado extraordinário e residente, Paris (1668-1676).
Datado de 1725.
Sobre a polémica gerada pela elevação ao cardinalato do monsenhor arcebispo Francisco Fini, mestre da câmara na Santa Sé, que lhe fora atribuída pelo papa Bento XIII, entre outros assuntos.
Datado de 17--.
Sobre um diferendo que ocasionou o corte de relações com a Santa Sé, originado pela não elevação a cardeal do núncio, Monsenhor Bichi. Em 24 de Setembro de 1731, o papa Clemente XII concede finalmente o cardinalato a Monsenhor Bichi e em 1732 são reatadas as relações com a Santa Sé.
Datado de 17--.
Comentário do imperador Carlos VI à situação do império românico-germânico e suas possessões no contexto europeu, após a assinatura do Tratado de Utreque (1713) que veio a pôr fim à Guerra da Sucessão de Espanha.
Escrito em Paris a 30 de Abril de 1675.
Duarte Ribeiro de Macedo (1618-1680) jurisconsulto, diplomata, economista e escritor do período da Restauração. Secretário da embaixada, Paris (1659-1660); Enviado extraordinário e residente, Paris (1668-1676).
Notícia sobre o declínio e perda de valimento do favorito de Filipe IV de Espanha, Gaspar de Guzmán y Pimentel Ribera y Velasco de Tovar, conde-duque de Olivares (1587-1645).
Datada de 5 de Julho de 1639.