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Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Missal antigo de Lorvão: Como o códice anterior pertenceu ao mosteiro de Lorvão, e daí foi recolhido pelo antigo Director do Arquivo, sr. José Manuel da Costa Basto. É também em pergaminho, não paginado, regrado horizontamente, escrito em 2 colunas, em letra que parece gótica do século XV. Começa por um calendário, em que cada mês ocupa uma página e no alto da qual uma pequenina miniatura representa uma cena, que o simbolisa: assim por exemplo, janeiro tem duas pessoas muitos embrulhadas, sentadas a uma mesa, com o pinchel em cima e ao pé de uma fogueira para as aquecer; abril, uma paisagem florida em que um indivíduo coroado de flores as colhe para fazer uma capela; junho, a ceifa de uma seara; julho, a sua debulha pelo antigo sistema dos manguais; setembro, a colheira das uvas; outubro, o despejar do mosto; novembro, a engorda dos porcos, e dezembro a sua matança. Pelas cenas agrícolas, assim representadas, podemos conjecturar que este códice fosse iluminado no nosso país, mas mais nenhum indício temos disso. O códice tem as iniciais dos capítulos ornadas a ouro e a cores representado os diferentes santos, conforme o ofício divino determina, e está em muito bom estado de conservação.»
O Apocalipse é o último livro do Novo Testamento, e significa a revelação do fim do mundo pecador, da luta entre o bem e o mal que terminará com a vitória de Cristo. Tal como esta realidade, por inacessível à razão, teve que ser revelada por Cristo a S. João (para lhe mostrar o triunfo do bem sobre o mal e não para aterrorizar), o texto do Apocalipse teve que ser comentado em escritos alegóricos, simbólicos, para ser mais facilmente inteligível. Os cristãos foram perseguidos, humilhados e marginalizados; o imperador romano era divinizado e quem não o adorasse era afastado dos bens materiais e por vezes martirizado. Por este livro os cristãos ficaram convictos de que o império romano, por todos considerado perpétuo, caíria também e Cristo dominaria tudo e todos. O dragão é aqui o símbolo do demónio e do império romano e de todos os outros impérios que não o de Cristo, que serão vencidos por Cristo. O Antigo Testamento é património dos judeus, o «povo de Deus» que teria a Terra por herança, enquanto o Apocalipse vai mais além, pois se destina ao «povo de Deus» e a todos os outros povos. O Apocalipse é uma narração profética simbólica para pacificar os cristãos e para os exortar a manterem a fé. A linguagem é simbólica para os pagãos não entenderem. Mas o Apocalipse precisava ele próprio de ser revelado ao comum dos cristãos e por isso cerca de 786 o Pe Beato de Liébana das Astúrias escreveu um comentário de que existem 23 cópias. O Apocalipse do Lorvão, de autoria de Egeas, baseia-se no Comentário de Beato de Liébana, do séc. VIII.
Capitais filigranadas, cercadura ornamentada à pena com motivos vegetalistas estilizados. Contém os ofícios desde a circuncisão a São Silvestre Papa. O livro inclui em f. de papel impresso (século XVII ?) com o texto das antífonas das festas de São Bernardo. O texto apresenta-se em 24 l., 8 pentag., e alguns f. com notação musical quadrada negra sobre pentagrama vermelho, clave e guião. Encadernação com pastas de madeira revestidas de pele castanha gravada a seco; muito detriorada no revestimento, lombada solta, brochos e fechos partidos. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro de Orações: É um códice que começa por um calendário e continua com diferentes orações em latim. Parece do século XVI. Tem pouca importância sob o ponto de vista da iluminura.»
Contém o Santoral (começa pela festa de Santo Estevão), o Comum dos santos, a dedicação da igreja, o ofício de defuntos, os tons do invitatório, o Te Deum, e hinos. O f. 127, é um fólio volante, integrado para completar os tons do invitatório. Iniciais ornamentadas a azul e vermelho. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Responsos de Cantochão, ou Santoral: É um fólio em pergaminho, não paginado, com as linhas da notação musical a vermelho; as iniciais dos versículos e dos capítulos ornadas a vermelho e azul de fraco valor artístico. A data deste códice encontra-se numa nota a tinta vermelha no verso da 5.ª folha. Reza assim: “A muito honrada e virtuosa enobrecida em virtudes Inês Lourenço Machada mandou fazer este livro à honra de Deus e dos seus santos para serviço do mosteiro de Santa Maria de Lorvão. Feito na era do nascimento de mil e iiijc e lj anos (1451) e pelo dito livro deu dois marcos e meio de prata.»
Nome do autor: Paixão, Frei Guilherme da Contém o número dos prelados que saíram da Ordem de São Bento, o memorial da doação do mosteiro de Alcobaça, notícias sobre a abadia velha e o mosteiro novo, a fundação dos claustros por D. Dinis, as obras feitas no tempo do abade D. Jorge de Melo, e as obras mandadas fazer por D. Manuel, a notícia da fundação do mosteiro de Claraval, e notas acerca da Era de César. Tem tabuada dos 94 capítulos da Regra. Iniciais ornamentadas a vermelho. Rubricas a vermelho. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Notícias sobre a Regra de S. Bento: É um pequeno códice de papel, que parece do século XVI, de nenhuma importância sob o ponto de vista da iluminura.»
Algumas iniciais ornamentadas com elementos vegetalistas. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro das Kalendas e Regra: É um outro códice com o mesmo assunto e que parece posterior ao antecedente (cod. 17); tem letras ornadas a vermelho e azul, de pouco valor artístico e no princípio da regra de São Bento tem o esboço de um A, que não chegou a ser iluminado e que representa uma figura. O códice não é paginado e é regrado parte a tina e parte a lápis.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro da Sagrada Escritura de Lorvão: É a continuação do códice anterior (códice 45), e tem em igual letra, com as iniciais dos livros da mesma forma ornadas, o resto da Bíblia. Foi igualmente recolhido à Torre do Tombo pelo sr. José Basto.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «O Ordinário, (ofício divino da Ordem de Cister): é um códice de papel, regrado horizontalmente, a que falta o frontispício, não paginado, com os títulos dos capítulos a tinta vermelha. No prólogo, que começa por um P de pequeno merecimento artístico, se diz que foi mandado compilar pelo muito honrado e discreto varão D. João, abade do mosteiro de Cister, com conselho do capítulo geral. Tem no fim a tinta vermelha o seguinte explicit, escrito em forma triangular, com o vértice para baixo: (Hex est rite precandi forma qua praescribi jussit nobilissã (sic) et piissima foemina Anna coutina coenobie lorvani prefacta ordinis cisterciensis, finit VI Kal. novõber Anno Domini M.º DXL. Tradução: Esta é bem a forma de orar que a nobilíssima e piíssima D. Ana Coutinho, abadessa do mosteiro de Lorvão, da Ordem de Cister, mandou que fosse seguida. Acabou-se a 27 de Outubro de 1540.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro dos Evangelhos de Lorvão: É um fólio em pergaminho, numerado até mais de meio, escrito em letra do século XIV, contendo trechos dos evangelhos, com os títulos e as iniciais dos períodos a tinta vermelha, e as iniciais do capítulos, ornadas a vermelho e azul, de insignificante valor artístico, e algumas só a azul.»
A tradição oral de histórias tradicionais da região do Mediterrâneo Oriental encontrou um compilador anónimo em tempo que não é possível precisar, entre os sécs. II e V da era cristã. Algumas dessas histórias estão na Bíblia. Certas características e crenças relativamente a animais (autênticos ou fabulosos), plantas e pedras são usadas para delas se extraírem conclusões moralizantes. As ideias são muito simples, lineares, ingénuas, com o fim de tornar acessível a todos o pensamento místico e moral da Igreja. Essa recolhas são conhecidas pelo nome de Fisiólogo grego, do séc. XII, anónimo, e deste, primitivo, derivou o Fisiólogo latino, que seria do séc. V. O códice mais antigo que chegou até nós é do séc. VIII, atribuído a um monge de nome Teobaldo. O Livro das Aves deriva do bestiário 'De bestiis et aliis rebus' de Hugo de Folieto, autor representativo do espírito medieval, dominado pela dicotomia entre sentido literal e sentido alegórico, pelo gosto e necessidade de síntese. Os bestiários correspondem à escultura com fins didácticos - a Bíblia dos pobres, como é por vezes chamada.
Capitais filigranadas com prolongamentos pela margem. Tem junto, em pequeno caderno solto de papel (6 f.), uma oração. O texto apresenta-se em 1-2 colunas, 18-34 l. Encadernação com pastas de madeira revestidas de couro gravado com ferros a seco, com vestigios de fechos. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Definições da Ordem de Cister: É um códice em pergaminho, de pequeno formato, escrito em letra francesa no ano de 1308, como diz na primeira página. É de nenhuma importância sob o ponto de vista da iluminura.»
Algumas iniciais a cores e ornamentadas com vários elementos entre eles vegetalistas. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro da paixão de Cristo: É um códice em pergaminho, regrado horizontalmente, em letra que parece do século XVI, em linguagem portuguesa. Diz no fim o seguinte que copiamos: “Este tractado da paixão com suas meditações mandou trasladar a muito virtuosa senhora Isabel Cabral à honra e louvor de nosso senhor Jesus Cristo a qual ele de neste mundo muitos dias de descanço e no outro a gloria eterna para sempre, amen.” Não tem nenhuma importância sob o ponto de vista da iluminura.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Leccionário de Lorvão: É um códice em pergaminho regrado horizontalmente, escrito a duas colunas em caracteres góticos, que parecem do século XIII. Tem letras ornadas a vermelho e verde no princípio dos capítulo, sem animais nem flores nem frutos e somente a algumas juntaram caras grotescas. Falta-lhe o princípio e o fim.»
Capitais historiadas enquadradas em fundo ouro. Iniciais filigranadas a vermelho e azul. Notas marginais do século XVI com indicações para recitação do ofício divino. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Psalterio de Lorvão: É um códice de pequeno volume, com uma capa de pergaminho, a que falta o princípio e o fim. É regrado horizontalmente, não paginado, escrito em duas colunas em caracteres góticos que parecem do século XIII. Tem os títulos a vermelho, e as letras iniciais dos períodos a vermelho e a azul; o que tem de mais notável são algumas letras enquadradas em finíssimas chapas de ouro puríssimo, com figuras e cabeças de animais, perfeitamente no estilo do Testamento Velho, a que já me referi.»
Inicia com as palavras "Incipit prima pars precessionarii ad usum cisterciensis ordinis" Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Processionário: É um códice que parece do século XVI, em pergaminho, contendo cantochão, cantado nas procissões segundo o rito cisterciense. As letras iniciais das estações não chegaram a ser ornadas; estão imperfeitamente esboçadas.»
Inicia com a frase "In vigilia sollepritatio". Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Psalterio e Breviário de Lorvão: É um códice em pergaminho de 297 folhas, numeração moderna, de nenhuma importância sob o ponto de vista das iluminuras. Parece do século XVI.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Leccionário de Lorvão: É a continuação do antecedente.» (cod. 12)
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Capítulos e colectas que não tem breviário: Códice em pergaminho, escrito numa só coluna, com as iniciais umas a vermelho e outras a azul, de insignificante valor artístico. Permite-nos dizer a época e o escriba deste códice a seguinte notícia que a vermelho se encontra no final delle: “Em honra e louvor e serviço do senhor Deus: A muito virtuosa Margarida Coelha minja deste mosteiro de Lorvão mandou fazer este livro. Ao qual apraza pela sua infinita misericórdia e piedade que lhe dê graça que faça nesta presente vida tais obras que mereça de precalçar (alcançar) a glória (aqui segue-se uma frase impossível de ler porque o encadernador aparou demasiado a folha do pergaminho)… que dura e durará para sempre: quando a ele aprouver de levar desta vida presente: feito no ano da encarnação de mil e quinhentos e três por frei Tomé, capelão do dito mosteiro.”»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Processionário de Lorvão: Assim é conhecido um códice em pergaminho, contendo cantochão, destinado a cantar-se por procissões, segundo o rito cisterciense. Tem geralmente as iniciais a cores, mas de insignificante valor artístico. A sua data consta da última página: “Acabousse este processionario no ano do Senhor de MVc e quatro (1504) a xij d. (12 dias) de março.”»
Inicia com a frase "Beatis vir qui non ibut ui consilio impiorum". Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Psalterio de Lorvão: É um códice em pergaminho, de pequeno formato, de 156 folhas, de numeração moderna, não regrado, escrito numa só coluna, com letra francesa que parece ser do século XIII. Começa por um B ornado a azul e vermelho, muito elegante e continua com as iniciais dos capítulos a cores, ornadas a animais fantásticos. São muito dignas de atenção e estudo, pelos seus trajes etc, as figuras pintadas à margem em algumas folhas deste códice.»
É um livro de cantochão. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro de Missas: É como os anteriores livro de cantochão, mas com as letras ornadas muito toscamente a vermelho e azul. É um códice de pequeno número de páginas.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro das Kalendas e Santa Regra do N. P. S. Bento: É um códice em pergaminho, não paginado, regrado horizontalmente, escrito só numa coluna, em caracteres góticos que parecem do século XIII. Tem os títulos a tinta vermelha, as iniciais dos capítulos ornadas a verde e vermelho e, sobre tudo notável pela sua elegância, é a do prólogo da regra do abade São Bento. É um A, ornado a azul, vermelho e verde, um pouco no estilo árabe, com animais fantásticos, aves e cães entre os ornatos. É, segundo creio, totalmente desconhecido e bem digno de ser reproduzido.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Antifonário de Lorvão: Este códice começa na primeira folha do 4.º caderno, tendo pelo meio algumas folhas cortadas e algumas vinhetas igualmente. É escrito em caracteres que parecem do século XIII, com os títulos a vermelho e as iniciais ornadas a vermelho, verde, azul, amarelo e branco, tendo por vezes cores com diferentes tons. São, em geral, bem lançadas e nalgumas se encontram cabeças de animais fantásticos. É sobretudo notável o S que está a folhas 117 verso, no gosto do livro das Kalendas de que há pouco falámos. Neste mesmo goso são algumas outras letras que nele se encontram.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Leccionário de Lorvão: Outro da mesma época dos anteriores.» (cod. 12 e 13).
É um livro de cantochão. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro de Festas e Missas: São seis códices de papel, de pequeno volume, com letras imperfeitamente traçadas e ornadas a cores e a ouro. Assinalam igualmente a decadência da iluminura.»
É um livro de cantochão. Inclui também a festa de Nossa Senhora, a missa de São Bento, a festa dos Prazeres de Nossa Senhora, e a festa de Nossa Senhora da Piedade. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro de Festas e Missas: São seis códices de papel, de pequeno volume, com letras imperfeitamente traçadas e ornadas a cores e a ouro. Assinalam igualmente a decadência da iluminura.»
É um livro de cantochão. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro de Festas e Missas: São seis códices de papel, de pequeno volume, com letras imperfeitamente traçadas e ornadas a cores e a ouro. Assinalam igualmente a decadência da iluminura.»
É um livro de cantochão. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro de Festas e Missas: São seis códices de papel, de pequeno volume, com letras imperfeitamente traçadas e ornadas a cores e a ouro. Assinalam igualmente a decadência da iluminura.»
É um livro de cantochão. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro de Festas e Missas: São seis códices de papel, de pequeno volume, com letras imperfeitamente traçadas e ornadas a cores e a ouro. Assinalam igualmente a decadência da iluminura.»
Inicia com "De Sancto Stephano secundum Matheum". Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Leccionário: É um códice em papel, com as iniciais das lições a vermelho, azul e verde, de pouca ou nenhuma importância sob o ponto de vista da iluminura.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Vida de Cristo de Lorvão: É um códice em papel, escrito em duas colunas, em português e em caracteres cursicos do século XVI. Tem títulos a vermelho, assim como as iniciais dos capítulos, de nenhuma importância, porém, sob o ponto de vista da iluminura. Não tem frontispício e faltam-lhe as folhas no fim.»
É um livro de cantochão. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro de Festas e Missas: São seis códices de papel, de pequeno volume, com letras imperfeitamente traçadas e ornadas a cores e a ouro. Assinalam igualmente a decadência da iluminura.»
É um livro de cantochão. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro das Festas Novas: Foi mandado fazer por D. Eugénia Jacinta de Vasconcelos, abadessa do Mosteiro de Lorvão, em 1749. É um códice em papel, curioso pelas letras ornadas que tem, vem demonstrativas da decadência da iluminura.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Ofícios para receber as noviças. É um códice de pergaminho, escrito em 1547, como diz no fim, e que encerra o cerimonial estatuído para receber as noviças, segundo a Ordem de Cister. De nenhuma importância sob o ponto de vista da iluminura.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Exposição de Santo Agostinho sobre os psalmos: É um códice também proveniente do cartório de Lorvão, sem letras ornadas nem iluminuras. Parece do século XIII.»
Este códice é um cartulário que recolhe testamentos de moçárabes a favor do mosteiro, a partir de uma data situada entre 911 e 924. A região de Coimbra era uma região periférica do Califado de Córdoba, habitada por duas comunidades que naturalmente não eram estanques, como amplamente este códice documenta. O calendário é um misto do de Júlio César (o calendário do Império Romano) e do calendário árabe (o mês de Redscheb da Hégira muçulmana). Diz-se aqui que o abade Primo (1066-1085) recorrera ao mestre de pontes Zacarias de Córdoba que viera trabalhar para o município de Coimbra, bem como outras informações sobre a vida das comunidades, personalidades marcantes como o Conde Sisnando, o alcaide de Coimbra, Almançor e o governo do Califado a partir de Córdova, a moeda, a língua, a escrita, a arquitectura. Do ponto de vista diplomático, o códice apresenta uma forma muito antiga de validação dos documentos: a róbora, que consistia em desenhar no pergaminho uma figura variável, geralmente geométrica, que era como o sinal próprio e identificador de determinada pessoa. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Liber testamentorum coenobii Lauvarnensis: É um cartulário do século XII, escrito a uma coluna, em caracteres semi-góticos e as últimas três folhas em caracteres franceses, com os títulos a vermelho, regrado a ponta de compasso e com uma paginação a lápis moderna. Contém doações, vendas e testamentos feitos ao convento de Lorvão, a quem primitivamente pertenceu. Depois, passou para a biblioteca de Alcobaça, onde tinha o n.º 374 e por isso é descrito a pag. 170 do Index Codicum Bibliothecae Alcobatiae. Para a Torre do Tombo veio, porém, do convento de Lorvão, como consta duma nota à margem do índice citado, que parece do punho de João Basto. Este cartulário, de grande importância histórica pela antiguidade dos documentos que encerra, foi já todo impresso nos Portugaliae monumenta historica, Diplomata et chartae. Tem no entanto ainda hoje uma importância excepcionalíssima sob o ponto de vista diplomático e paleográfico.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Testamento velho de Lorvão: É um fólio grande em pergaminho, regrado horizontalmente, escrito em 2 colunas, em caracteres góticos do século XIII. Pertenceu ao mosteiro de Lorvão e foi de lá recolhido pelo director aposentado do Real Arquivo, sr. José Manuel da Costa Basto. Tem nos princípios do livros, letras ricamente ornadas a ouro e a cores, algumas das quais cautelosamente resguardadas por pedaços de seda, presos no alto da página à semelhança de cortinas. O F por exemplo do princípio da epístola de São Jerónimo, que está na primeira página do códice, e cuja haste chega ao fundo da página, representa um escriba medieval: um monge sentado em frente de uma estante, com a pena de pato na mão direita e na esquerda a raspadeira, em atitude de quem traça caracteres numa folha de pergaminho que tem na frente. O brilho da folha de ouro que enquadra cada uma destas letras é simplesmente admirável. Os espaços iluminados representam em algumas letras, como é natural, passagens bíblicas, todavia é +ena faltarem-lhe no fim algumas folhas.»
Livro de coro. Antifonário temporal. Principia nas vésperas do Advento. Iniciais ornadas a sépia ou a cores. O primeiro fólio tem um escudo pintado, no verso, uma capital e tarja com motivos florais, um pavão e insectos e no pé esfera armilar pintada. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro 4.º das Festas: É a continuação do anterior, se bem que de formato muito maior. Ao fundo da primeira folha encontra-se pintado um escudo, exactamente igual ao da capa do livro 1.º das Missas.»
Contém uma folha em papel impressa em latim do "Officium Feriale Sanctis Simi Patris Nostris Bernardi" datado de 1597, com uma nota manuscrita colada. Tem esta unidade um índice, e anotações posteriores em latim. Algumas iniciais a cores ornamentadas com elementos vegetalistas. O texto apresenta-se a 2 colns., 24-26 l. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Martirológio do Lorvão: É um códice em pergaminho, sem princípio nem fim, escrito em duas colunas, regrado horizontalmente e que parece da 2.ª metade do século XII. Contém as vidas de santos. A sua letra é francesa, e a seu respeito transcrevo a seguinte notícia do punho do oficial maior do Real Arquivo da Torre do Tombo, João Basto: “Este códice parece ser um dos seis, em que o monge Ruggero dividia a sua compilação, e de existiam cópias em muitos mosteiros da Ordem de Cister. Creio que será este o volume cuja falta frei Fortunato de São Boaventura (Commentariorum de Alcobacensi manuscriptorum bibliotheca libri três, pag. 254) lamenta por não ter encontrado senão cinco, e que supunha perdido.” Tem os títulos a vermelho e as iniciais dos capítulos ornadas a vermelho, azul e verde, com cabeças de animais fantásticos e aves, sendo notável um T que se encontra a folhas 32 e que é formado por dois peixes, colocados um horizontalmente sobre o outro.» O Prof. Aires Augusto do Nascimento designa este códice como Passionarium Hispanicum, ou Passionário hispânico.
Livro de coro. Gradual temporal. Principia no quarto Domingo da Quaresma e termina na Sexta-Feira Santa. Tem acrescentos do século XVIII. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro 3.º das Missas: É um códice de grande formato, folio máximo, de capa exactamente igual à do anterior [cod. 19]; as letras porém, só ornadas a azul e a vermelho incomparavemente menos belas. Parece da mesma época. Tem no princípio duas folhas de papel de formato menor que o pergaminho.»
Livro de coro. Gradual temporal. Principia no primeiro Domingo do Advento, até ao primeiro Domingo da Quaresma. Tem um A iluminado com a Anunciação do anjo a Nossa Senhora (f. 6) e um D iluminado com a Adoração dos pastores ao Menino Jesus (f. 65v). Iniciais ornadas e iluminadas a duas cores, ou a sépia. No verso do último fólio tem escrito Montemor. Contém acrescentos do século XVIII. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro primeiro das Missas: É um códice de grande formato, folio máximo, resistentemente encadernado, de cantos de metal com a cruz de Cristo, e no meio da capa um escudo também de metal, em pala, com quatro castelos e cinco quinas. As duas primeiras folhas são de papel e as seguintes de pergaminho. Tem muitas letras ornadas a azul, vermelho e verde, com frutos e flores, sendo sobretudo notável a folha segunda de pergaminho, pela sua tarja ornada a flores, borboletas e aves e no princípio em A iluminado com a Anunciação da Virgem. É um livro de cantochão do século XVI, que parece feito em Montemor, visto encontrar-se no verso da última folha, este nome, faltando a continuação, talvez a data em que foi feito.»
Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Exposição de Santo Agostinho sobre os Salmos: É um fólio em pergaminho, não paginado, regrado horizontalmente, escrito em duas colunas em letra francesa. Os versículos dos salmos são a tinta vermelha e o seu comentário a tinta preta. Começa por um B maiúsculo ornado a vermelho (bastante desbotado), a azul e ouro; e é esta a única letra iluminada que tem. Termina pelos seguintes dizeres, donde consta a data certa em que foi feito: “Scritus est liber iste ad laudem et honorem dei omnipotentis et sancti mametis laurbanensis monasterri tempore regis alfonsi in diebus iohanis abbatis. Era M.ª CC.ª XXª Jª” (ano de Cristo de 1183). Tradução: Foi escrito este livro, em louvor e honra de Deus omnipotente e do mosteiro de São Mamede de Lorvão, no tempo do rei D. Afonso, sendo abade João.»
É um livro de cantochão. Antifonário temporal. Principia no dia de Páscoa. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro 7.º das Festas: É um códice em pergaminho, contendo cantochão, exactamente como os anteriores.»
É um livro de cantochão. Gradual santoral. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro de Requiem de Lorvão: É um códice em pergaminho da mesma época dos anteriores, contendo cantochão.» No fólio de título apresenta a seguinte informação escrita a lápis: "É um antifonário de missa segundo informação dada pelo padre Isaías R. Pereira. [ass.] M. José Leal. 19/6/70."
É um livro de cantochão. Antifonário santoral. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro 3.º das Festas: É a continuação do anterior; as capas têm cantos de metal exactamente iguais aos do Livro 1.º das Missas.»
É um livro de cantochão. Gradual temporal. Principia no dia de Páscoa. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro 4.º das Missas: É um códice de grande formato, folio máximo, de capas menos resistentes e sem os fechos e cantos das dos anteriores e com letras ornadas a vermelho e azul. Tem apenas um S com uma tarja formada por aves e animais fantásticos e, nos espaços dele, a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos.» [f. 68v]
É um livro de cantochão. Hinário. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: « Livro dos Hinos de Lorvão: É um códice de grande formato, em pergaminho, contendo cantochão. A primeira folha tem uma tarja ornada a flores, aves e figuras e principia por um E, cujo espaço inferior tem um monge rezando e o superior uma igreja. A página anterior a esta é em papel e toda iluminada, teno ao centro o escudo da Ordem de São Bernardo e no fundo a seguinte oitava, em letra do século XVII, que copio: “De Bernardo as filhas soberanas / E de Bento as filhas mais luzidas / Estas obras, divinas mais que humanas, / Vos dedicão, ó Virgem, mui rendidas; / A vós, Bento, também, porque as tiranas / Serpentes inimigas destruídas / fiquem e a vós Bernardo, aguia altiva / nas chamas Phenis, porque eterna viva.”»
É um livro de cantochão. Antifonário santoral. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro 2.º das Festas: É, como os anteriores, livro de cantochão e de letras pouco importantes sob o ponto de vista do seu ornato. No fim tem a seguinte notícia de grande importância histórica e que nos indica também, pouco mais ou menos, a data dos livros anteriores: “Era de 1529 se acabou este livro aos xxj d. (21 dias) do mez de dezembro da dita Era”.»
É um livro de cantochão. Antifonário santoral. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro das Festas dos Comuns: É um fólio grande, resistentemente encadernado com prego, fechos e cantos de metal. Tem algumas letras ornadas a vermelho e azul, de insignificante valor artístico.»
É um livro de cantochão. Gradual santoral. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro das Missas dos Comuns: É também livro de cantochão como os anteriores e como alguns destes de letras pobremente ornadas.»
É um livro de cantochão. Antifonário temporal. Principia no Domingo da Paixão. Na obra ‘O Arquivo da Torre do Tombo’ de Pedro de Azevedo e António Baião, este códice é apresentado nos seguintes termos: «Livro 6.º de Missas: É um códice em pergaminho, de cantochão como os anteriores, de letras pobremente ornadas. No fundo da primeira folha tem pintada uma coroa, exactamente igual à do escudo da capa do livro 1.º e 3.º de Missas.»