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Mç. 23 - Doação que el rei D. Manuel fez a D. João de Vasconcelos e Meneses, Conde de Penela de metade de um chão e água na cidade de Lisboa da parte de fora do muro na ribeira o qual chão tem 17 varas de comprido ao longo do muro desde o postigo até o canto da Torre e de longo para o mar de 10 varas, de juro e herdade para sempre para ele e seus herdeiros e descendentes para nele poder fazer Alcaçarias e mais benfeitoria que quisesse como em coisa sua própria sem que ele e seus herdeiros e descendentes fossem obrigados a pagar coisa alguma e pudessem vender, trocar, escambar, livremente como coisa sua própria e que em nenhum tempo se possa fazer obra alguma diante para o mar a qual foi feita em Lisboa a 12 de Agosto de 1502 e se acha esta doação no livro 1.º dos místicos a f. 208 da Torre do Tombo - n.º 796 Letra S Mç. dito - Aforamento que el rei D. Manuel mandou fazer da outra metade do chão e água que ficava junto da que já o dito rei havia feito mercê a D. João de Vasconcelos de Meneses, Conde de Penela com a condição de que da dita metade se pagaria cada ano 5000 reis de foro e seria prazo em enfatiota para ele e seus herdeiros e descendentes e que em tempo algum teria acrescentamento o dito foro e querendo dar outra fazenda segura do mesmo rendimento se lhe aceitaria ficando a dita parte do chão livre e isenta como coisa sua própria porém enquanto durar o dito encargo o não poderá alhear sem licença feito em Lisboa a 15 de Agosto de 1502. Está registada na Torre do Tombo no livro 1.º dos Místicos a f. 236 - n.º dito Mç. dito - Certidão passada por Luísa Correia de Almeida a qual contém em si duas escrituras de prazo que fez o senado da câmara ao Conde de Penela, D. João de Vasconcelos e Meneses a saber o 1.º prazo é feito por Cristóvão de Magalhães escrivão que era da câmara em 26 de Julho de 1539 e assinado pelas partes a que tocava e consta dele aforar o dito senado a água de Alfama que é somente a em que lavam as mulheres aos tanques de fora em que se lavam as peles e lãs para o dito Conde se aproveitar dela em moendo de pão somente e não em outro algum edifício nem sobre este lugar fundar outra alguma obra para outro uso e isto por foro de 600 reis que o dito Conde e seus herdeiros pagarão para sempre cada ano em o qual se faz mais especifica menção de suas confrontações e medição dos tanques e de suas condições etc. e o segundo consta de outro aforamento que fez o senado da câmara ao dito Conde da Torre e muro que está nas Alcaçarias de Alfama com foro para sempre de 600 reis e laudémios tanto deste prazo como do acima de quarentena em o qual prazo melhor se vê suas confrontações e medição e é feito este último por Nuno Fernandes escrivão que era da câmara em 26 de Março de 1503 os quais dois prazos se acham insertas na certidão como ao principio deste assento se diz - n.º dito.
No verso tem o recibo aasinado por Catarina Maria do pagamento que se lhe fez desta obra.
Lembrança das vidraças para o Paço do Visconde de Vila Nova de Cerveira, assinado pelo vidraceiro João Ferreira.
Dentro deste caderno estavam várias contas que vão descritas nos documentos com a cota Viscondes de Vila Nova de Cerveira cx. 28, nº 37 a 47.
Dentro deste caderno estavam vários documentos de despesa que vão descritos nos documentos com a cota Viscondes de Vila Nova de cerveira, cx. 28, n.º 50 a 60.
Certidão passada a pedido do foreiro Sebastião Simões
Documento assinado por João Francisco.
Francisco António Vilarinho é mordomo da casa do Marquês de Ponte de Lima. António José, lavrador, mora no Casal do Rosário, termo de Mafra. O prazo esteve aforado ao pai de António José, António João que nele foi segunda vida.
O prazo é foreiro ao convento de Santa Joana que está unido aos conventos da Rosa, da Esperança e do Salvador e à casa do Visconde de Vila Nova de Cerveira, do conselho real e vedor da casa da rainha. Frei José de Nossa Senhora da Esperança é religioso da Ordem de São Domingos, e mora no convento de São Domingos de Lisboa.
A verba está registada no livro de registo dos depósitos dos bens de raíz. A certidão está assinada pelo juiz, pelo escrivão Manuel Nogueira da Silva e por Bento Leitão. As casas foram do capitão Manuel Coelho da Fonseca ficavam na Rua Debaixo. Tem junto título autenticado das casas, feito a pedido dos vendedores.
As jugadas reportam-se a 1772, 1773, 1774, 1776, 1778. Documento assinado pelo capitão Vitorino da Costa e Oliveira.
Os traslados foram feitos por ordem do Licenciado António Fernandes Nabo, juiz dos órfãos em Lisboa a pedido de D. Maria de Almeida em nome e como tutora de seu filho João Luís de Meneses, morgado e senhor de Mafra. As escrituras foram feitas em 1563 e 1564. Uma escritura feita em Mafra pelo tabelião Heitor Pinto e a escritura de renuncia feita por João Louçano.
A demarcação é feita a pedido do Visconde de Vila Nova de Cerveira, que pede para ser citada a viúva de Álvaro Fernandes e os filhos afim de se proceder à medição e demarcação do casal do Brejo. Na petição suplicante refere que pertencem aos seus morgados todos os casais e matas desde os casais de Mourão, quinta do Castanho, Vale de Carreira, quinta da Gamenha até os casais da Carrasqueira ficando junto as de Vale da Carreira o Casal do Brejo. É caseiro do casal de Vale da Carreira Filipe Fernandes que quando a filha casou com Álvaro Fernandes fez umas casas in solio do casal partindo com solio do Casal do Brejo que ambos são do morgado do suplicante, sem licença. Após o casamento pediram licença, obrigando-se a reparar as casas e pagando o dolo. Por morte de Álvaro Fernandes a viúva colocou-as nas partilhas defraudando os bens do suplicante. Tem junto a apresentação da petição e despacho, feita pelo capitão mor da vila de Mafra, Nicolau Dias de Miranda, procurador do Visconde.
Tem junto instrumento de aforamento em fatiota, de 7 de Fevereiro de 1474, em Lisboa, nas casas de Mem de Brito, fidalgo da casa real e do conselho do rei, feito por este a João Afonso, morador no termo de Torres Vedras, do Moinho do Mato.
O Visconde de Vila Nova de Cerveira é do conselho real e vedor da casa da rainha. Escritura feita em Lisboa, na rua Direita da Fontainha de Santa Barbara, freguesia dos Anjos, escritório do tabelião. O convento de Santa Joana nesta data está unido aos conventos do Salvador, da Anunciada e da Rosa. Frei José de Nossa Senhora da Esperança tem procuração passada por D. Maria Madalena, prioresa do convento. O casal é constituído por casas, currais e terras de pão e é foreiro ao convento de Santa Joana a à casa dos Viscondes. É comissário e administrador do convento o desembargador Joaquim Gerardo Teixeira.
António Vilarinho é mordomo da Casa do Marquês de Ponte de Lima e o padre Francisco Custódio Penagache é cavaleiro professo da Ordem de Cristo, beneficiado na igreja patriarcal, mora a Buenos Aires na rua de Santa Ana n.º 94. Do prazo fora foreira Maria da Silva da Trindade, viúva de António João, que nomeou nele o neto. Um terço do prazo é foreiro ao convento de Santa Joana o qual está unido ao convento da Rosa.
O testamento foi feito em 1804. O traslado é pedido de D. Ana Barbara de Jesus, moradora em Mafra por causa do Casal dos Chãos.
A autorização foi solicitada pelo Visconde, D. Tomás da Silva Teles, que justifica o pedido dizendo que se encontra em Mafra com toda a sua numerosa família e que o terramoto destruíu o oratório da casa, a igreja paroquial estar em ruínas e oferecer perigo e o convento estar longe. Requerimento e no canto superior esquerdo a autorização assinada pelo Cardeal (?).
Os dados foram retirados de uns apensos, A e B, talvez de um tombo. Refere os nomes dos bens, seus possuidores, qual o seu foro, qual o morgado a que pertencem. No início do documento tem: Apenso A a fl 593 até 595 - Bens em Soalhães pertencentes ao morgado; Apenso B a fl 220 até 224 - trata de bens em Mafra pertencentes ao morgado que são os seguintes: - quinta de Afonso Castanho (que se chamava de Diogo Aires) na Ribeira do Olival; - casal do Barro na aldeia da Togeira; - pedaço de pomar junto à cerca de Mafra; Refere ainda que no apenso B a f. 596v está uma sentença da Relação pela qual se julga pertencer ao morgado de Soalhães: - o casal do Outeiro; - o serrado chamado Tojal em estavam terras de Matos; - o serrado do Meio; - um pedaço de mato que o convento de Mafra deu por troca a D. Afonso de Vasconcelos, filho do conde de Penela D. João, e uma terra que aforou a igreja de Mafra (esta não pertence ao morgado); - as casas de Mafra; - o casal do Brejo; - dois terços do casal do Rosário; - casal de Vale da Arreira. No verso do primeiro fólio tem o seguinte título "Declaração dos bens do morgado de Soalhães de que tomou posse o visconde D. Diogo de Lima e sua mulher no ano de 1651 no termo de Mafra": Mafra: - vigararia de Santo André; - casal de Vale da Carreira; - quinta do Castanho; - moinho do Pisão; - casal do Brejo; - casal do Rosário; - casal do Outeiro; Sintra: - casa da Amoreira; - casal de Montarroio; - casal de Bolelas; - casal da Godegana; - casa e cerca de Mafra; - casal da Brunheira; - casal de Alcaínça; - casal do Serro; - casal da Malveira; - casal de Monteleite; - casal da Chanca; - casal da Guarda; Santo António do Tojal; - lugar de Pintéus; - apresentação do direito e senhorio da capela de São Sebastião da Sé de Lisboa e conezia a ela anexa; Torre Vedras: - casal da Tornea; - casal do Telhadouro; - casal do Barro; Togeira; - casais de apenas consta os nomes dos caseiros; - terrras: Lameira, Salame, Cavaleiro, serrado do Olival, Pinheiro, Cabeça, Fiandeira, Murteira, Porto das Vinhas, Salão, Barrada, Covão, Feteira, Fontes, serrado de Almargem; - quinta de Paço de Ilhas; - casal de Marvão, termo de Mafra.