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No verso do último fólio tem um sumário que diz: "Escritura de arrendamento por três anos feita a Domingos Bernardes morador no torcifal da quinta e casais anexos que chamam a Fanga da Fé ...". Traslado feito na casa de D. Maria de Noronha, viúva de D. João Luís de Vasconcelos e Meneses.
Relaciona-se com uma arrematação feita pelo Visconde de todos os bens de Manuel Freire de Andrade.
A Viscondessa arrendou a Manuel Henriques e Mariana da Mota Silveira, pais de Manuel Freire de Andrade e de Brites Maria Josefa, a Fanga da Fé, a Atouguia, no termo de Enxara do Bispo. O instrumento de arrendamento foi feito em 11/08/1711, junto à igreja de Nossa Senhora da Palma e autenticado pelo tabelião José Rodrigues dos Santos.
Contém parte de um selo de cera vermelha, pendente.
A certidão foi passada a requerimento do capitão José Simões, da vila de Enxara dos Cavaleiros. O requerimento está junto da certidão.
Tem uma petição de Nicolau Dias de Miranda em que requer reduzir a pública forma a posse que tomou dos bens e morgados que vagaram por morte de D. Maria de Noronha e em nome e como procurador do Visconde de Vila Nova de Cerveira, genro da dita senhora. Tem, também, uma petição do Visconde em que requer a posse das fazendas que ficaram por morte de sua sogra em nome de seus filhos, por serem seus únicos herdeiros, e que sejam notificados os rendeiros a entregar a ele ou ao seu procurador os rendimentos que estivessem vencidos. Nicolau tomou posse dos ditos bens que são: a quinta da Enxara do Bispo, termo de Torres Vedras, que consta de casas, adega, lagar e vasilhas, vinhas e terras. Tomou posse dos direitos dos oitavos do linho em todo o termo de Torres Vedras.
André Gonçalves era mestre pedreiro e morador na freguesia de São Domingos, da Fanga da Fé, termo de Torres Vedras. Tem a relação dos gastos com as obras referidas.
Os documentos foram trasladados, por ordem do rei, dada a 17 de Julho de 1463 a Gomes Eanes de Zurara, comendador da Ordem de Cristo e guarda-mor da Torre do Tombo.
1- 1278, Março, 28, Lisboa: D. Afonso III, conde de Bolonha com sua mulher D. Beatriz e seus filhos D. Dinis, D. Afonso e D. Branca, concede à sua filha D. Sancha todo o seu herdamento da Fanga da Fé no termo de Torres Vedras o qual foi de Vicente Rodrigues; 2- 1278, Julho 5, Lisboa: D. Afonso III, conde de Bolonha com sua mulher D. Beatriz e seus filhos D. Dinis, D. Afonso, D. Branca e D. Sancha concedem a seu filho Afonso e a Marinha Peres de Enxara, e as seus descendentes, todo o herdamento que foi de Vasco Esteves e de sua mulher Sancha Peres e Ousenda Soares, sogra do dito Vasco Esteves o qual herdamento foi vendido ao rei pelo seu filho Martim Afonso por 1500 libras, situado no termo de Torres Vedras em Vila Pouca (Oriente: Enxara de D. Vasco; Ocidente: reguengo da rainha, Aguião: Enxara do Bispo; Averego: herdamento de D. Sancha Martins dito Moncoval) com a condição de voltar para o rei se não houver descendentes; 3- 1284, Setembro, 6, Alfeizeirão: D. Dinis concede a João Migueis, filho de Miguel Broes e a sua mulher Teresa Fernandes e a todos os seus sucessores um casal de Fanga da Fé, no termo de Mafra por 100 libras, devendo lhe dar anualmente a 4ª parte do pão na eira, a 4ª parte do vinho no lagar e a 4ª parte do linho; 4- 1298, Novembro, 28, Santarém: D. Dinis outorga à sua mulher a rainha D. Isabel em dias de sua vida a sua quintã de Alfandega da Fé, termo de Torres Vedras, com todos os seus bens, voltando ao rei após a sua morte. Selo de cera pendente.
A dúvida do confessor partiu da confissão de um penitente. Cita as obras que consultou sobre o assunto. Está assinado por frei António Pacheco e datado de: São Domingos de Lisboa, 18 de Maio de 1693. Inclui o parecer assinado por Domingos Leitão datado de Lisboa, São Roque da Companhia de Jesus de 1697.
Carta assinada em Lisboa. A carta de avença está datada de 19 de Novembro de 1434 , em pergaminho e foi feita e assinada em Lisboa por Álvaro Afonso, notário público nesta cidade. Foi apresentada a D. Afonso V por Nuno Seixas regedor dos seus feitos. Fanga da Fé, fica no termo de Torres Vedras.
O prazo é foreiro aos "Armazéns" e é constituído por fazendas que estão nos limites das vilas de Torres Vedras, Atouguia, Enxara do Bispo e Enxara dos Cavaleiros, de que é cabeça a quinta da Fanga da Fé. D. Maria de Noronha é sogra do Visconde. Quando morreu a neta sem descendência, estando ainda viva a avó o prazo não passou para esta mas sim para o genro por ser herdeiro ascendente da filha, passando ele a ser a segunda vida no prazo.
Estava na capilha do documento com a cota: Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 21 n.º 21.
O documento foi passado a pedido do dito João Correia por petição que se encontra junto. O povo foi ouvido como ordenou o Visconde de Vila Nova de Cerveira.
Tem junto o "rol dos caseiros pertencentes ao prazo de Fanga da Fé.
Tem abaixo o registo de mais umas terras compradas pelo mesmo datado de 20 de Março de 1744.
Foi administradora Maria dos Santos e por morte desta passaram a Manuel Martiniano Freire de Andrade e a seu irmão Francisco Xavier Freire de Andrade, filhos de Manuel Freire de Andrade.
O processo refere-se a uma acção de força sobre a arrematação feita pelo Visconde de Vila Nova de Cerveira, de várias fazendas situadas em Enxara do Bispo, em Dezembro de 1735, nas quais fizera Manuel Freire de Andrade várias melhorias. Escrivão Paulo de Almeida Seabra, da Correição Cível da Corte.
Refere a chegada do senhor proveniente das Caldas. Refere Fanga da Fé e as dificuldades dos caseiros.
Refere Henrique de Sousa. Refere ainda Fanga da Fé e Ameixoeira e as dificuldades dos caseiros.