Pela Portaria nº 7:909, de 30 de Outubro de 1934, a Comissão Administrativa funcionava em colaboração directa com a Comissão Central. A Comissão Administrativa era constituída por um presidente, de livre nomeação do presidente da Comissão Central, que devia ser um membro da Comissão Executiva, e por dois vogais designados pela Comissão Central.
A Comissão Administrativa tinha as seguintes competências: promover a cobrança de quotas e a arrecadação de quaisquer outras receitas; gerir a aplicação de fundos consignados aos serviços centrais, às comissões distritais e à Comissão Concelhia de Lisboa.
Em 1934, compunham a Comissão Administrativa, Francisco José Nobre Guedes, Presidente, António Nunes da Silva Frade e António Rodrigues dos Santos Pedroso, Vogais.
Pela revisão dos Estatutos efectuada em 1951, passou a competir à Comissão Administrativa, além das atribuições anteriormente consignadas, a elaboração do orçamento e das contas da gerência e a apresentação, à Comissão Executiva, da proposta de participação das diferentes comissões regionais na quotização da sua área.
A Comissão Administrativa mantinha contacto directo com as comissões concelhias que tinham a competência de administrar os fundos fora de Lisboa. Nas sedes de distrito eram constituídas delegações da Comissão Administrativa, compostas pelo presidente ou vice-presidente e dos vogais da comissão distrital, que asseguravam a execução das determinações daquela comissão, junto das respectivas comissões regionais.
A partir de 1970, na vigência da A.N.P., os designados Serviços Gerais e Administrativos tiveram a seu cargo a Secretaria, os Abastecimentos, o Pessoal, a Identificação, os Elementos Fixos, a Dactilografia, a Tesouraria e o Pessoal Menor. Os referidos serviços tratavam também do expediente relativo à filiação, designadamente, das inscrições, da manutenção do ficheiro de filiados e da emissão dos respectivos cartões de filiado.
Os Serviços de Contabilidade tinham a cargo a Contabilidade Geral, a Quotização, o Património e a elaboração de tudo o que dissesse respeito ao processamento dos vencimentos.
Em articulação com o departamento de Contabilidade, funcionavam o sector dos Abastecimentos e a Tesouraria.
Pela Ordem de Serviço nº 2/71, de 24 de Março de 1971, os Serviços Gerais e Administrativos centralizaram a expedição de todo o correio, tendo sido criado um copiador geral, onde as cópias das cartas expedidas eram registas cronologicamente. Em 1972, competia àqueles serviços o arquivamento e a distribuição da correspondência, a recepção dos boletins de inscrição, designadamente os que dissessem respeito às filiações nas comissões distritais, para onde eram devolvidos os que estivessem incorrectamente preenchidos. Os boletins recebidos eram enviados para a Identificação, a fim de conferir nos ficheiros os dados fornecidos, seguindo depois o circuito da verificação, carimbagem, numeração, registo e envio para os Elementos Fixos. Os Serviços Gerais e Administrativos tiveram ainda a seu cargo a elaboração de um registo de entrada de boletins, para efeitos de estatística mensal e anual.
Em 1972, começou a ser organizado um "ficheiro de individualidades", interrompido por falta de pessoal.