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Apresenta no final autorização da censura: "Imprima-se e torne a conferir. Lisboa 3 de Julho de 1797". Apresenta os carimbos da Real Mesa Censória, Conselho Geral do Santo Ofício e Desembargo do Paço, em todas as folhas de texto
Obra do académico setecentista, Filipe José da Gama, da Academia Real da História Portuguesa.
Da autoria de Fulgencio Afán de Ribera [pseudónimo], escritor espanhol de princípios do século XVIII. Sátira proibida pela Inquisição quando da sua reimpressão em 1734. Foi incluída no Index librorum prohibitorum de 1790, sem dúvida pelo seu ataque irónico "aos hipócritas beatos". Transmite ensinamentos à "juventude mediante conselhos jocosos desterrando a hipocrisia, a falsa virtude e a moda".
Contém 119 poemas da autoria do poeta seiscentista Francisco Mascarenhas Henriques (22/11/1662-20/5/1685).
Códice factício contendo diversa documentação, na sua maioria correspondência. Inclui documentos avulsos: Manuscritos da Livraria, n.º 1634 (33), (35), (38) e (65)
Contém legislação e documentação diversa na sua maioria da dinastia filipina. Entre outra documentação inclui: "Rol dos fidalgos que se embarcaram nesta armada do ano de 624 para a Baía contra os holandeses"(p. 28); "Relação do dinheiro e coisas reduzidas a ele com que o reino serviu a Sua Majestade na ocasião presente, apresto da armada que se fez para restauração da Baía do Brasil que tudo importou noventa e três contos e quatrocentos mil reis" (p. 31 v.); "Relação de como os holandeses entraram na Baía dada ao governador e capitão geral do estado da Baía Matias de Albuquerque por Francisco da Silveira que naquela capitania servia de meirinho do mar [...]" (p. 32 v.), vária outra documentação sobre a armada da Baía; numerosa correspondência do duque de Villahermosa conde de Ficalho, numerosa correspondência, pareceres e documentação de Inácio Colaço de Brito, juiz desembargador da Casa da Suplicação e Corregedor do Cível, correspondência de Cristóvão Soares, secretário de estado, entre vária outra documentação da época filipina. Contém os estatutos do Colégio de São Paulo da Universidade de Coimbra (latim) (p. 210) Contém o "Regimento de milícia dado pelo rei D. Sebastião em 17 de Julho de 1571 a Jorge de Lima capitão-mor da gente de Lisboa" (p. 259).
Obra composta essencialmente por consultas e pareceres, a maioria da época filipina. Entre outras inclui: "Consulta que a Junta da Agricultura fez a el-rei sobre a lavoura e arbítrios que se lhe lembraram" (p. 19); "Consulta sobre as coutadas" (p. 30 v.); "Consulta sobre as minas de ferro" (p. 38); Contém numerosas consultas e subsequentes pareceres de Inácio Colaço de Brito, juiz desembargador da Casa da Suplicação e Corregedor do Cível (reinado de Filipe IV, III de Portugal), salientando-se entre outras: "Petição do conde de Atouguia sobre que os regatões da corte paguem imposição do [?] e pescado para os soldados da fortaleza de Peniche posto que até agora não pagassem" (p. 104 verso). Segue-se informação de Inácio Colaço de Brito sobre esta petição datada de 26 de Dezembro de 1628, "Cópia de carta que meu pai [Inácio Colaço de Brito] escreveu ao conde duque [de Olivares] sobre o lugar do paço que vagou por por Antão de Mesquita... Lisboa a 21 de Abril de 1629" (p. 147); "Informação que dei a Sua Majestade sobre as dúvidas que houve entre o guarda-mor da Torre do Tombo Diogo de Castilho Coutinho e Gaspar Álvares Lousada, escrivão da dita Torre em 14 de Novembro de 1629" (p. 173 v.); "Que é justo que não consinta Sua Majestade que médicos desonestos, mal acostumados e que cometem as mulheres nas visitas [...] nas terras donde tal fazem e que os desterre delas como se verá da seguinte informação contra dois médicos de Pinhel que dei a Sua Majestade [...] Lisboa a 15 de Fevereiro de 630 [Inácio] Colaço [de Brito]" (p. 180 verso) "Petição de dona Jerónima de Lencastre sobre pedir a Sua Majestade lhe mande dar seis mil cruzados [à] conta da dívida que o duque de Caminha lhe deve que, por não ser líquida, se está liquidando" (p.336 verso). Subsequente parecer de Inácio Colaço de Brito de 11 de Abril de 1631.. Entre outra documentação presente nesta obra refira-se: "Em carta de S. M. [Filipe IV de Espanha, III de Portugal] de 31 de Janeiro de 627 sobre os tributos deste reino" (p. 77); "Medios aprovados y propuestos para el socorro de la India [...] (p. 79), outra correspondência sobre o socorro da Índia (p. 97 v.); "Lanço sobre as minas de São Tiago do Cacém feito por João Valente da Costa feitor da alfândega. em 8 de março de 1628" (p. 91). "Requerimento do marquês de Castelo Rodrigo e de D. Luís de Noronha sobre o casamento de seus filhos. A Sua Majestade... Lisboa a 28 de Fevereiro de 1630" (p. 217); "Petição de Luís Vaz de Resende a Sua Majestade sobre o contrato do pau do Brasil" (p. 321); Petição do duque de Torres Novas contra os jesuítas (p. 328 verso); Correspondência e legislação sobre situação portuguesa e internacional no tempo de Filipe IV de Espanha. Inclui documentação sobre a tomada de Pernambuco pelos holandeses (p. 210 e seguintes): "Petição dos homens de negócio desta cidade sobre mais tempo de espera por amor da perda de Pernambuco" (p. 303);"Petição que fizeram os cristãos velhos sobre se não dar mais tempo aos homens de negócio na perda de Pernambuco" (p. 372 v.); "Petição dos cristãos novos em que pedem a Sua Majestade outros dois meses de espera sobre a perda de Pernambuco" (p. 376 v.)
Alexandre de Gusmão (Santos, 1695 – Lisboa, 30 ou 31 de dezembro de 1753), era filho de Francisco Lourenço, Cirurgião Mor do Presídio da Vila de Santos, e de D. Maria Álvares. Era irmão do padre Bartolomeu de Gusmão e do padre frei João Álvares de Santa Maria, religioso carmelita calçado. Estudou no Seminário dos Jesuítas em Belém, Cânones em Coimbra e Direito Civil na Sorbonne. Foi-lhe permitido obter o grau de bacharel em Coimbra. Foi casado com D. Isabel Maria Teixeira Chaves. Foi um diplomata de nacionalidade portuguesa nascido no Brasil, que representou Portugal em vários países, nomeadamente em Roma, onde chegou a ser convidado para a corte do Papa Inocêncio XIII. Entre 1730 e 1750 foi o secretário particular de D. João V, e nessa condição teve grande influência nas decisões de Portugal sobre o Brasil. Notabilizou-se pelo seu papel nas negociações do Tratado de Madrid, assinado em 14 de janeiro de 1750, que definiu os limites entre os domínios coloniais portugueses e espanhóis na América do Sul, criando assim as bases do actual Brasil. Foi Secretário da Embaixada em Paris, em 1714, e em Utreque em 1715. Foi Agente em Paris entre 1717 e 1719 e Enviado Extraordinário em Roma, entre 1720 e 1727. Foi membro e Censor da Academia Real da História. Da Representação que Alexandre de Gusmão dirigiu ao rei D. João V se retiram as seguintes notas para uma biografia de trabalho: Refere as mercês recebidas, na sua maioria no Registo Geral de Mercês da Torre do Tombo: O foro de cavaleiro fidalgo com que no princípio de 1721 o Rei honrou o pai [Alvará de mercê de D. João V, de tomar por fidalgo de sua casa a Francisco Lourenço, morador em Santos, Estado do Brasil, pai de Alexandre de Gusmão, Doutor em Direito, cavaleiro da Ordem de Cristo por este ter servido durante três anos na Corte de Paris e ano e meio em Roma “em que se portou com o luzimento que é notório”, datado de 13 de dezembro de 1721]; [Alvará de mercê de fidalgo cavaleiro com 10.600 réis de moradia por mês e 1 alqueire de cevada por dia, em 16 de janeiro de 1722]; [Alvará de mercê da propriedade do ofício de escrivão da Ouvidoria do Ouro Preto, com a condição de dar ao seu irmão Bartolomeu Lourenço de Gusmão duas partes do dito ofício, em 5 de julho de 1722]; O hábito de Cristo com a tença ordinária [Diligência de habilitação para a Ordem de Cristo datada de 26 de agosto de 1730]. Em 1733, a propriedade do ofício de tabelião da Vila Rica de Ouro Preto em ressarcimento do dano feito no ofício de escrivão da Ouvidoria de Ouro Preto. [Carta de mercê da propriedade do ofício de escrivão da Ouvidoria do Ouro Preto de Minas Gerais (Brasil) concedida em 16 de outubro de 1733], [Alvará de mercê autorizando-o a nomear um serventuário para o ofício de escrivão ou tabelião da mesma Ouvidoria, em 16 de outubro de 1733]. [Provisão para tomar posse, datada de 20 de outubro]. Iniciou o serviço régio em 1714, como agente de negócios em Paris. Em 1720, estando em Lisboa foi enviado pelo Rei ao Congresso de Cambray, com os embaixadores nomeados - António Galvão, Diogo de Mendonça e Marco António de Azevedo -, para ser introduzido e se habilitar nos empregos políticos. Quando pela mesma época se negociavam em Roma duas bulas para o serviço da Patriarcal e das quartas partes dos bispados, “com muitas demoras e equivocações” estando a tratar do mesmo assunto Bartolomeu Lourenço, seu irmão, foi o Rei servido enviar Alexandre de Gusmão a Roma por dois meses, ao fim dos quais regressaria a Cambray. O Congresso mudou-se para Soissons para onde foi D. Luís da Cunha. Alexandre de Gusmão foi para Roma pelo circuito da Alemanha por causa da peste em Marselha, chegando em março de 1721. O Papa tinha falecido e Alexandre de Gusmão “deu inteiro cumprimento à satisfação” do Rei: havia ainda que tratar da expedição de outras duas graças de que estavam encarregues dois cardeais portugueses: de usar o patriarca de superumeral e os beneficiários da Patriarcal de hábito prelatício. O Rei pediu ainda que Alexandre de Gusmão continuasse a residir em Roma, onde ficou sete anos, ocupado em várias coisas e também nas negociações do capelo de Bichi com os mais que naquela corte se achavam. Ao restabelecer-se a correspondência com a Corte de Roma que a denegação do capelo de Bichi tinha interrompido, o Rei incumbiu Alexandre de Gusmão de compor o cortejo para aquela corte “em que foi imenso o trabalho para conseguir as satisfações” pretendidas: o Capelo Perpétuo, o Padroado de todos os benefícios da Sé ocidental, o aumento das quartas e terças partes dos bispados, as quartas partes das rendas de muitas dignidades e canonicatos das cadeiras do Reino, e a supressão de outras, e promessa das pensões das paróquias, tudo para dote dos Ministros e fábrica da Santa Igreja Patriarcal, cujas “fadigas que o suplicante teve na digestão [exame, estudo, meditação] destes negócios não é explicável e só [o Rei] o pode avaliar pois tudo se faz debaixo da sua real inspecção”. Durante seis ou sete anos a vida de Alexandre de Gusmão consistiu em trabalhar e escrever sem interrupção, em casa ou na presença do Rei. Elaborou a minuta de todas as bulas, trabalho que teve de repetir muitas vezes em virtude das dúvidas postas por Roma, “compondo miudíssimos despachos para a negociação e inteligência das Matérias”. “Entre estes foi um que podia passar por livro, e que se pode dizer foi a primeira causa de se alcançar todo o sobredito: porque estando aquela Corte renitente em concluir o que [o Rei] desejava” pôs o suplicante à consideração “que o meio mais eficaz para movê-la seria o de fazer-lhe entender que vossa majestade estava no pleno conhecimento de muitos abusos que praticava a cúria assim em matérias de lucro, como em pontos de jurisdição, e que determinava impugnar todos os que pudesse com segura consciência a exemplo de outras cortes católicas mui pias e religiosas. Isto deduzi em um larguíssimo Despacho que vossa majestade mandou enviar ao seu Ministro que era o actual bispo do Porto para que se aproveitasse nos seus discursos daquelas notícias [...]. O efeito desta ideia foi tal […] porque imediatamente cessaram as dúvidas e tratou seriamente a Cúria de Roma de comprazer a Vossa Magestade em tudo o que se pretendia dela.” A forma de conseguir o Capelo perpétuo da Sé Apostólica à sua custa foi mudar a estratégia propondo Alexandre de Gusmão que se descontasse nas nominas da Coroa. Em Roma e relativamente à Igreja Patriarcal e suas dependências, obteve a pretensão tentada desde há cem anos, de se apresentarem os bispos com declaração de serem do Padroado Régio todos os bispados do reino, abolindo o estilo de se proverem “ad suplicationem”, assim como a elaboração do formulário das cartas de apresentação. Sobre o título com que o rei desejava ser tratado para não terem vantagem os monarcas de França e Espanha, Alexandre de Gusmão propôs-lhe a escolha do título de Fidelíssimo, o que foi conseguido por mediação do bispo Manuel Pereira de São Paio. Com efeito, por Motu proprio "Maxima ac tam praeclara" o Papa Bento XIV concedeu ao rei D. João V de Portugal, e a todos os seus sucessores, o título e denominação de Fidelíssimo e determinou que assim o reconhecessem os reis católicos, em 23 de Dezembro de 1748. A nova bula do serviço da Patriarcal, da expedição das pensões paroquiais, da reunião das duas cidades, da redução dos benefícios da igreja de Santa Maria e compensação dos possuidores que então os tinham, da erecção de seminário, das minutas das bulas e despachos que ocorreram para a sua negociação, sendo a maior parte que contam os dois tomos do "Codex Titulorum", composta por Alexandre de Gusmão. A ele se deve a composição do Plano da congregação Camarária e tudo o que até então foi escrito para o governo das duas igrejas, Patriarcal e Santa Maria, assim como tudo o respeita ao estabelecimento presente daquelas duas igrejas. O despacho de Roma correu pela mão do suplicante desde 1731, assim como o despacho das outras cortes desde 1735. Desde 1740 que o despacho com Paris e Londres passou a ser feito pelo cardeal Mota e depois o negócio da mediação para a Paz Geral. Após o falecimento deste, Alexandre de Gusmão tornou a ficar encarregado de tudo o que pode chamar-se “peso[?]” da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros. Na ocasião dos movimentos a que deu lugar em 1735, o caso acontecido em Madrid a Pedro Álvares Cabral, não teve Alexandre de Gusmão pouco que fazer naquela incumbência, de entre as quais uma larguíssima Dedução das razões desta Coroa em todas as controvérsias que tinha com Espanha. Surgindo a oportunidade de se tratarem as nossas dependências na Corte de Madrid, e não sendo possível encontrar-se o exemplar que se tinha guardado da dita Dedução, foi preciso que Alexandre de Gusmão entrasse em novo trabalho para se defenderem os razões de Portugal. Sobre os limites do Brasil foi mandado a Viena o conde de Tarouca e nesta corte se empenharam os melhores homens que o Rei tinha ao seu serviço, D. Luís da Cunha, Pedro de Vasconcelos, Manuel de Sequeira, António Guedes, José da Cunha Brochado, o Marquês de Abrantes com quatro ajudantes e finalmente Pedro Álvares Cabral assistido de Martinho de Mendonça (todos empenhados em demonstrar a Espanha que não tinha ocorrido usurpação de territórios pelos portugueses que tudo se achava conforme à delimitação de Tordesilhas). A Alexandre de Gusmão coube também identificar todas as cifras que então surgiram vindas da Corte de França, muito trabalhosas, uma de Roma além de outras fáceis de particulares. Por sua proposta, ao considerar as cifras da Secretaria de Estado tão inaptamente compostas que qualquer medíocre decifrador podia revelar, foi inventada uma cifra para o serviço do Rei. Em 1734, Alexandre de Gusmão foi encarregado dos Despachos da Secretaria Estado para o Brasil; alguns anos mais tarde passaram para o Cardeal da Mota; e depois do falecimento deste voltaram a Alexandre de Gusmão todos os despachos que pertenciam ao Ultramar. Desde o início que Alexandre de Gusmão observou que as Minas Gerais se iam destruindo com as prisões e confiscações dos seus principais moradores por causa do extravio do quinto. O controlo ("os rigores") instituídos embaraçavam o comércio e havia continuamente devassas. Vinham muitas pessoas presas para o Reino. O prejuízo de muitos serem implicados no crime da moeda e das barras falsas sugeriram a Alexandre de Gusmão o método da mudança do quinto em capitação de escravos e censo ou maneio de livres, pelo qual todos eram obrigados a pagar o que deviam à Fazenda Real e não havia desvio de dinheiro. Este método suscitou muitas objecções e de cada vez que era nomeado um novo jurisconsulto voltavam as mesmas objecções. O lucro de perto de um milhão por ano para a Fazenda Real, a melhor cobrança e a liberdade de comércio, foram evidentes, convindo Gomes Freire de Andrade que aquele era o mais acertado método. Em 1738 foi dada a execução do sistema a Martinho de Mendonça que por isso foi nomeado Conselheiro do Conselho Ultramarino, e Alexandre de Gusmão que o concebeu, recebeu a mesma nomeação por Carta de mercê de um lugar de Conselheiro do Conselho Ultramarino em 25 de setembro de 1743, cargo que exerceu por sete anos juntamente com as incumbências que já tinha. Em 1746, [estando legitimamente casado com D. Isabel Maria Teixeira Chaves, filha de Francisco Teixeira Chaves, e por falecimento deste], recebeu a mercê de Alcaide Mor da Vila e Castelo de Piconha, em sua vida [por Carta de 19 de maio].
Manuscritos contidos numa pasta referentes às guerras da Restauração em Angola, Açores e Brasil.
Códice factício composto por 45 documentos, a saber: correspondência diversa, notícias, memórias, avisos, relatos diversos. No final contém quatro mapas, impressos, relativos a províncias de Portugal continental.
Na folha preliminar apresenta a seguinte informação: "1.º tomo de pregações do venerável padre António Fernandes, que viveu e faleceu neste colégio da Ilha da Madeira com bem merecida opinião de santo. O padre reitor os mandou encadernar neste ano de 1868. E aplicou a estarem no almario onde a sua caveira se conserva."
Trata-se de um volume com vários índices de livros: - "Silva de várias poesias 1.º" (f. 1) - "Silva de várias poesias 2.º" (f. 19v) . "Oracula Phebi" (f. 24 v) - "Livro de sortes" (f. 31v) - "Cartas e obras de diversos autores" (f. 33v) - "Memorial de algumas notícias" (f. 36). Refere o Mosteiro de Alcobaça. - "Livro de formulário" (f. 37 v) - "Discurso da vida de el rei D. Sebastião" (f. 40v) - "Ceremonial cisterciense e pontifical romano". Refere o Mosteiro de Alcobaça. - "Processional (f. 45v) - "Kalendario" (f. 46v) - "Miscelaneo" (f. 47v) - "Inventário" (f. 49v) - "Index alfabetico" (f. 51v) - "Memorial de notícias" (f. 52v). Refere o Mosteiro de Alcobaça e o padre frei José de Mendonça. - "Notícia do que se contém nos maços dos papeis de importância" (f. 55v) - Lista de 13 maços - "Notícia do que se contém nos sacos" (f. 68) - Lista de 6 sacos, mas sem iformação de conteúdo - Lista de 12 bolsas (f. 71) - "Notícia das relíquias que tem a cruz de prata" (f. 78) - "Notícia das relíquias que tem o relicário de prata" (f. 78v) - "Resposta que dei ao [...] que na parte da [...] deu contra mim o Rv.º padre Manuel de Melo" (f. 80) - "Proposta" relativa ao Mosteiro de Odivelas. 1721-10-14, Alcobaça (f. 87) - "Parecer sobre as missas de São Lamberto" 1712-03-12, Alcobaça (f. 93v) - "Modo como se hão-de tirar as inquirições aos pretendentes no nosso santo hábito" (f. 108) - "Lei que desejei por sendo geral e não pude ou menão deixaram sobre os espólios e legítimas" (f. 112) - "Como se hão-de tirar as devassas" (f. 114) - "Segundo modo de proceder o juiz no livramento de algum culpado" (f. 124) - "De missa solenini" (f. 130)
Apresenta carimbo da Real Mesa Censória em todas as folhas de texto. Apresenta, no final do texto, a autorização da Real Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e Censura dos Livros: «Imprima-se e volta a conferir. Mesa, 3 de Agosto de 1792".
Apresenta a assinatura de José de São Bernardo de Brito, ex-geral (p. 338). Tem índice no final. Inclui também: - Breve notícia do princípio e fundação das congregações de São Jorge de Alga de Veneza, e de São João Evangelista de Portugal; - Do princípio da Congregação de São João Evangelista de Portugal; - Estatutos da Congregação de São João Evangelista de Portugal.
Colecção de manuscritos de carácter histórico que inclui, entre outros, a viagem de Alexandre Metelo à China.
Miscelânea de poesia e prosa latina. A página de título apresenta, entrelinhada, a numeração:"Tomus S.us". Contém duas peças de teatro, ambas sobre a vida de São Paulino de Nola. Inclui discursos em louvor da Rainha Santa Isabel compostos por jesuítas dos sécs. XVI e XVII. Os discursos contribuem, para os estudos sobre a figura hagiográfica da Rainha Santa, a arte oratória dos jesuítas, a Universidade de Coimbra nos sécs. XVI e XVII e a Guerra da Restauração. - "In Laudem Divae Elisabethae Oratio" (f. 89r-96v), por Diogo Monteiro em 1593; - "De Eadem Elisabetha Lusitaniae Regina" (f. 127r-129v), por Francisco Mendoça em 1620(?); - "Commendatio Divae Elisabethae Lusitaniae Reginae Augustissimae Anno 1604" (f. 132r-143r), por André Gomes em 1604; - "Divae Elisabethae Reginae Lusitaniae Augustissimae Commendatio Habita a Patre Andrea Luis Societatis Iesu Primario Rhetorices Professore in Collegio Conimbricensi Anno Domini 1603" (incompleto, f. 175r-179v), por André Luís em 1603; - "Pro Elisabetha Panegyris Oratio, Habita a Patre Simone Ludovico Rhetorices Magister" (f. 188r-194v), por Simão Luís em 1658(?); - "Elisabethae Sanctissimae Encomiastica Oratio" (f. 204r-209v), por João de Carvalho em 1654-1655(?); - "Habita a Patre Emmanuele Guedes Primario Rhetorices Magistro Anno Domini 1661 pro Regina Elisabetha Oratio" (f. 216r-223v), por Manuel Guedes em 1661; - "In Sanctissimam Lusitaniae Reginam Elisabetham Expostulatio Habita a Patre Xaverio de Mattos Rhetorices Magistro Anno 1676" (f. 224r-230r), por Xavier de Matos em 1676; - "Oratio Pro Sanctissima Portugaliae Regina ad Academicos, Habita a Patre Antonio de Nobrega Societatis Iesu Rhetorices Praeceptore: in Aula Academica Regalis Artium Collegii Conimbricensis, Vndecima Die Ianuarii, Anno Domini 1679. Elisabetha Lusitaniae Spes" (f. 231r-236v), por António de Nóbrega em 1679; - "Commendatio Panegyrica pro Sancta Elisabetha Portugaliae Regina" (incompleto, f. 244r-245v), por Pedro de Vasconcelos em 1632; - "Oratio Panegyrica pro Elisabetha Sancta, Habita a P. Ioanne d’Almeyda" (f. 285r-292v), por João de Almeida em 1648-1650(?); - "Divae Elisabethae Lusitaniae Reginae Templum Recens Erectum Votum non pro Victoria, sed pro Concordia Nuncupatum. Dixit Pater Emmanuel d’Andrade Anno Domini 1653" (f. 276r-284v), por Manuel d’Andrade em 1653.
Epopeia, em oitava-rima, com 18 cantos ou estâncias, em homenagem a D. Pedro Miguel de Almeida, o Marquês de Alorna, Vice-rei da Índia.
Códice composto, na sua grande maioria, por documentação relacionada com a atividade do padre António Vieira ligada à problemática dos cristãos novos e por outra documentação relacionada com a mesma questão.
Contém várias obras em prosa e verso. As obras em prosa são na sua maioria cartas entre religiosos ou dirigidas a membros da comunidade eclesiástica. Nas obras em verso incluem-se poemas de amor, galanteio, escárnio e outros dedicados a figuras da época como o 1º duque de Cadaval, ou escritos por ocasião do falecimento de diversas personalidades (princesa Isabel Luísa Josefa, ou sua mãe, a rainha Maria Francisca Isabel de Saboia). E outros poemas de temática variada.
Códice composto por várias obras, sendo a primeira da autoria do papa Calisto II. Segue-se "Incipit liber tertius de itinere beati Jacobi" da autoria de Aymeric Picaud, monje beniditino francês, "Homilie sive sermones [...] cum epistola Callisti papa [...]" e "Turpini archiepi remensis liber de rebus gestis Caroli Magni in Hispania ad Leoprandum".
Obra de caráter sebastianista oferecido ao infante D. António, filho do rei D. João V. Contém no final poemas sobre a mesma temática e outros de conteúdo diverso.
Códice factício composto por documentação diversa, a saber: orações, sermões, testamentos, contratos, certidões, requerimentos, breves pontifícios, pedidos de mercês, processos judiciais, genealogias e outra documentação como as contas da capela de Francisca Teles, a concessão de uma comenda na Ordem de Santiago feita por Filipe II de Portugal a Manuel de Lencastre, as receitas e despesas dos almoxarifados no ano de 1635, ou o "Memorial a el-rei em nome do deão e Cabido da Sé de Lisboa, em defesa da liberdade eclesiástica violada com a lei que promulgou contra o uso dos coches" da autoria de João Mendes de Távora, cónego magistral da Sé de Lisboa.
Códice factício composto por 39 documentos. Consistem essencialmente em pareceres, relações, apontamentos, cartas, notícias, manifestos enquadrados num período que se estende de 1500 a 1800.
Apontamento no verso de página preliminar : "Publicado por Fr. Fidel de J. Chauvet. México, 1947. (Há um exemplar na Livraria da Torre do Tombo)". Original autenticado com o selo maior e menor da Província do Santo Evangelho e assinaturas dos autores: "Fr. P[edro] Oroz, Fray Jeronimo de Mendieta, Fr. Fran[cis]co Suarez".
Entre outros, contam-se numerosos poemas com homenagens fúnebres, algumas a personagens desconhecidas - "À morte de uma dama", "À morte de uma freira de Santa Clara..."; "À morte de uma dama que morreu afogada". Outras homenagens são dirigidas a membros da realeza ou outros: princesa Isabel Luísa Josefa (filha do rei D. Pedro II), rainha D. Catarina de Bragança, príncipe D. Teodósio (filho primogénito do rei D. João IV), frei António das Chagas. Vários sonetos referem figuras da aristocracia portuguesa ou personagens e cenas históricas: conde de Castelo Melhor, marquês de Marialva, conde de Vila Flor, conde de Vilar Maior, Carlos III de Espanha, "A Lucrécia Romana", "Al rapto de Elena", "A Luís XIV rei de França" Para além do tema da morte salientam-se as temáticas do amor, do sentido da vida, da saudade, das cenas da vida quotidiana, entre muitas outras: "A uma dama que trazia no cabelo atado um cupido" "A un amante llorando sobre la sepultura de sua dama", "A la brevidad de la vida", "A las miserias de la vida", "A uma dama regando flores" "Ausência", "Sangrando-se uma dama", "À infanta D. Isabel matando um javali de um tiro em Salvaterra", "De um preso na cadeia", "De um doente no hospital" De salientar ainda a crítica social: "Al rey lançando-se a un lobo", "As freiras", "Del marqués de Salmeron a los portuguezes en el ano de 1700"; "Definição do estudante de Coimbra", "A pobreza" Índice no final do texto.
Frei António das Chagas, de seu nome António da Fonseca Soares (1631-1682).
Contém correspondência e outra documentação de D. Luís de Sousa, quando esteve como embaixador extraordinário em Roma (1676-1682). Entre os destinatários contam-se o príncipe regente e mais tarde Rei D. Pedro II, D. Nuno Álvares Pereira de Melo, duque de Cadaval, Inácio Carvalho, chantre de Braga, frei António das Chagas, padre Francisco de Villa, confessor da princesa Isabel Luísa Josefa, D. Pedro de Almeida, vice-rei da Índia, Frei Manuel Pereira, bispo do Rio de Janeiro, entre muitos outros.
Códice factício contendo documentação diversa quinhentista, seiscentista e setecentista (alguma da documentação quinhentista está redigida em espanhol e é relativa ao período anterior à perda da independência portuguesa). A documentação é composta, entre outra, por correspondência: - De D. Diogo da Silva, conde de Portalegre e de seus irmãos - De Filipe IV sobre a Companhia "para a continuação e aumento do comércio da Índia" e outros temas - Do Senado da Câmara de Lisboa e de Coimbra - De D. Fernando de Toledo, capitão general dos presídios de Portugal - Do Conselho de Portugal - Do Desembargo do Paço - Do Conselho da Fazenda - Do 2º marquês de Castelo Rodrigo, D. Manuel de Moura Corte Real - De D. Jorge Mascarenhas, 1º marquês de Montalvão e 1º conde de Castelo Novo - Dos pilotos da barra sobre a navegabilidade do rio Tejo, tendo em vista a entrada das naus da Índia - De D. Fernando de Borja, 8º duque de Villa Hermosa, conde de Ficalho - De D. Diogo de Castro, 2º conde de Basto, governador do reino. - De D. Francisco de Melo, 3º marquês de Ferreira, 4º conde de Tentúgal Contém 2 documento avulsos: - Carta a destinatário não identificado de sua irmã Ana, datada de 12 de Março de 1790. - Cópia de cartas em espanhol, escritas de Milão, de autor e destinatário não identificados [163-] Entre os assuntos abordados incluem-se: - Governo de Ceuta - Contrato do cobre - Governo do reino do Algarve - Superintendência das obras públicas em Coimbra - Cobrança de dívidas do priorado do Crato - Política de casamentos na nobreza portuguesa e espanhola - Representação de comédias em Lisboa - Regulamento do Conselho de Estado - Censura editorial no reino de Aragão - Defesa da carreira da Índia no torna-viagem entre os Açores e Lisboa
Códice factício contendo documentação quinhentista, seiscentista e setecentista, incluindo, entre outra: cópias de mercês de D. João III e D. Manuel, de alvarás de D. Sebastião e D. Filipe II e III (I e II de Portugal respetivamente) e numerosa correspondência Entre os correspondentes encontram-se: - D. Diogo da Silva, 5º conde de Portalegre - D. Manrique da Silva e seu filho D. João da Silva, 1º e 2º marqueses de Gouveia, respetivamente - D. Filipe da Silva - D. Fernando de Toledo, capitão general dos presídios de Portugal - D. Afonso VI - D. Pedro II - D. Filipe IV (III de Portugal): cartas a D. Diogo da Silva, 5º conde de Portalegre, mordomo-mor e governador do reino, e a seu irmão, D. Manrique da Silva, 1º marquês de Gouveia; ao governador do reino, bispo-conde Martim Afonso de Mexia - 1º duque de Cadaval, D. Nuno Álvares Pereira de Melo - D. Teodósio II, 7º duque de Bragança - Conselho da Fazenda - Desembargo do Paço - Regente D. Luísa de Gusmão; cartas a D. João da Silva, 2º marquês de Gouveia - Autor não identificado: carta a Filipe II (I de Portugal) pedindo mais galeras para combater os turcos e os corsários - Autor não identificado: carta a Filipe II (I de Portugal) por ocasião do desembarque de D. António Prior do Crato em Peniche apoiado por forças inglesas (1589) - Desembargador Nuno da Fonseca, corregedor do crime da corte - Diogo das Povoas, provedor da Alfândega de Lisboa a Filipe III (II de Portugal) sobre o contrato do direito dos escravos - Miguel de Meneses, 6º marquês de Vila Real, governador de Ceuta, a Filipe III (II de Portugal) - António Peres, secretário de Filipe II de Espanha para o mesmo rei e para Diogo Furtado de Mendonça, embaixador em Veneza - Frei Diego de Chaves confessor de Filipe II de Espanha para António Peres secretário do mesmo - Carlos I de Inglaterra para o seu embaixador em Madrid sobre a prisão de D. Duarte, irmão de D. João IV Entre os assuntos abordados incluem-se: - Relações com a Santa Sé - Contrato sobre o provimento da armada de socorro da Índia - Comércio de escravos - Comércio do cobre - Reconquista da Baía - Navegação e comércio de estrangeiros na Índia Oriental - Vinda do infante D. Carlos, irmão de Filipe IV de Espanha a Portugal (não concretizada, por morte deste) - Guerra com os holandeses no Brasil - Concessão de hábitos da Ordem de Cristo - Aliança Portugal-França na Guerra da Restauração - Descaminho dos direitos da fazenda real - Governo de Ceuta - Contrato da artilharia de ferro coado vinda de Inglaterra - Guerra dos Habsburgos na Flandres - Guerra dos Trinta Anos - Diligências com António Peres, secretário de Filipe II de Espanha e queda em desgraça do mesmo perante o monarca - Tribunais de Roma - Prisão de D. Duarte, irmão de D. João IV - Decapitação de Maria Stuart, rainha da Escócia - "Relação dos oferecimentos que tem feito as cidades, vilas e lugares de Portugal para entrar na Companhia dos Comércios Ultramarinos" - Situação e necessidades das guarnições de Filipe IV em Antuérpia - Regulamento do Conselho de Estado dado por D. João IV - Regimento do Desembargo do Paço - Contribuições das comarcas do reino para a armada - Causas da perda de Pernambuco
Códice factício contendo documentação quinhentista, seiscentista e setecentista, incluindo, entre outra : - "Epítome do triunfo teológico com que a Universidade eborense clausulou os beneméritos elogios do sereníssimo senhor infante D. José no seu real & sempre memorável doutoramento em teologia celebrado aos 26 de Julho de 1733 [...]" - Folha avulsa, dobrada ao meio, contendo árvore genealógica da família de Pedro de Figueiredo Alarcão, enviado extraordinário a vários países da Europa, entre eles Inglaterra, Holanda, França e Castela. Governador da cidade de Portalegre - Decreto do regimento da ucharia dado pela princesa (depois rainha) Maria Francisca Isabel de Sabóia - "Breve notícia do governo e disposições do [...] vice-rei Vasco Fernandes César de Meneses" - Carta do secretário de estado Cristóvão Soares sobre o rendimento do direito do sal - "Regimento feito por el rei D. Dinis, acrescentado por Sua Majestade D. Filipe que Deus tem [sobre] os ofícios-mores principais" - Parecer do Desembargo do Paço sobre os direitos de almotaçaria da vila de Punhete e outra documentação relativa ao mesmo tribunal - Carta de Francisco de Velasco y Castilla a Maria Ana de Espanha, viúva de Filipe IV e regente, sobre o estado em que se encontra o reino de Espanha - "Copia de un papel de un viridico y verdaderamente desapassionado contra una carta de un indiferente fingido" -"Compromisso que se ordenou para boa direção da Irmandade das Almas novamente instituída na catedral da igreja desta cidade de Lisboa no ano de 1700 [...]" - "Relacion puntual y verdadera de la salida del padre Juan Everardo, confessor de la reyna nuestra señora, el lunes 25 de Febrero deste año de 1669" - "Noticia e justificação do titulo e boa fé com que se obrou a nova colónia do Sacramento, nas terras da capitania de São Vicente, no sitio chamado de S. Gabriel, nas margens do Rio da Prata [...]" - Tratado sobre a fundação da colónia do Sacramento, na costa setentrional do Rio da Prata, assinado entre o reis D. Pedro II e D. Carlos II de Espanha - Lei de D. João IV obrigando os médicos a passar receitas em língua portuguesa que todos entendessem - Lei de D. João IV proibindo o uso de coches e mulas, com algumas exceções - Memorial do doutor Miguel Perez de Almansa suplicando que não se admita, entre cristãos, médicos judeus. - "Sumário das graças e perdões que o Santo Padre ora concedeu aos confrades da Confraria do nome de Jesu[s] situada na capela de Jesu[s], na vila de Viana, arcebispado de Braga" - Gravura calcográfica de Cristo crucificado na página de título - Pedido de mercês a D. João V feito por José de Gouveia Pereira, mestre de ler e escrever das infantas, capelão da capela real e bibliotecário na Livraria - Mercê de fidalgo capelão da casa real feita por D. Pedro II a Caetano Lopes, mestre dos infantes - Contrato de casamento de D. João da Silva, conde de Portalegre e Maria Pimentel Pereira, filha do conde da Feira - Contrato de casamento de D. João da Silva, conde de Portalegre, marquês de Gouveia e Luísa Maria de Meneses, filha D. Pedro de Noronha, senhor de Vila Verde - "Regimentos das residências e outras coisas da justiça" - Regimento do que se há-de [seguir] no despacho dos negócios da Índia e das mais conquistas destes reinos" - Apontamentos sobre o contrato do dote de D. Martinho, conde de Santa Cruz - Correspondência de Matias de Albuquerque - Testamento de D. Inácia de Gusmão e Espinola - Documentação relativa ao ducado de Aveiro - Documentação relativa ao estanque do tabaco e tributos relativos a esta mercadoria - Documentação jurídica - Comentário sobre o ofício de mordomo-mor - Calendário e regulamento da Universidade de Coimbra - Comentário sobre as Ilhas de Cabo Verde - Comentários de João da Silva, conde de Portalegre e de Francisco Rolim à carta de Juan de Vega para seu filho Entre os assuntos abordados incluem-se: - Necessidade de proteção da madeira das matas - Atribuição de ofícios da casa real e outros - O Tribunal do Santo Ofício e os judeus - Nomeações para as colónias portuguesas - Nomeações para o Tribunal do Desembargo do Paço - Nomeações para os bispados de Lamego e do Porto - Situação na Flandres - Contrabando de mercadorias - Condições e regimento dos forçados das galés - Isenção de impostos de determinadas mercadorias.
Apresenta gravura calcográfica na página de título representando São José. Fernando del Pulgar, humanista, homem de letras e historiador. Foi primeiro secretário de Henrique IV de Castela, embaixador e cronista dos reis católicos. Autor da Crónica dos Reis Católicos (1481-1490).
Obra de filosofia e moral com comentários a obras de Aristóteles e outros filósofos. Letra gótica bastarda [?]. A contracapa anterior da obra apresenta a seguinte nota manuscrita a tinta: "Não acho por onde seja p[er]cebido por q[uem] ser se[u] autor não obsta como seja antes do Co[n]cilio Triden[tino]". [Assina] "Balta[zar] Alv[a]res". O Concílio de Trento, realizou-se de 1545 a 1563.
Deverá tratar-se de uma das múltiplas traduções da obra "Chirurgia magna" (guia de cirurgia e medicina prática) do cirurgião francês Guy Chauliac (1300-1368). Esta obra foi durante três séculos considerada o manual mais importante para a prática da medicina Tradução manuscrita a tinta vermelha, preta e azul (letra carolíngia). Capitais iniciais ornamentadas. Exemplar incompleto. Obra enquadrada na área das ciências.
Contém folha avulsa relacionada com o conteúdo da obra.
Datada de 8 de Novembro de 1768. Contém ainda "Apologia da Pastoral do bispo de Coimbra, D. Miguel da Anunciação, pela qual proibiu aos cristãos da sua diocese a lição dos livros nela expressados contra a Consulta que se denominou Sentença da Real Mesa Censória de 23 de Dezembro de 1768".
Contém pintura aguarelada em folha preliminar encimada por coroa de duque e apresentando escudo esquartelado com cruz grega no primeiro e quarto quartos, leão no segundo quarto e asa de anjo empunhando espada no terceiro quarto. Pintura ornamentada com motivos vegetalistas.
Página de título apresenta texto enquadrado em molduras oval e rectangular e figuras de "putti" coloridas e aguareladas. O texto contém capitulares coloridas e aguareladas.
Obra sobre astronomia. Trata-se do primeiro conjunto de tabelas astronómicas preparado na Europa cristã. Permitia o cálculo de eclipses e das posições dos planetas para qualquer data, baseado na Teoria Ptolomaica que assumia que a terra estava no centro do universo. Foram calculadas para 1252, primeiro ano do reinado de Afonso X. A partir de c. 1320, quando foi feita uma Cópia latina em Paris, tornaram-se conhecidas e foram feitas Cópias por toda a Europa, como o manuscrito ML 2115. Por mais de dois séculos foram as melhores tabelas astronómicas disponíveis. A primeira impressão desta obra foi feita em Veneza, em 1483. As tabelas foram preparadas em Toledo, Espanha sob a direcção de Jehuda ben Moses Cohen e Isaac ben Sid para Afonso X, o Sábio, rei de Leão e Castela, 1252-1284.No início do texto: "Infans Don[us] Alfonsinus nattus die..."
Obra que incide sobre a função governativa, política e «cortesã» do rei e sobre os vários «estados» da sociedade.
Obra da autoria de Francisco de Monzón, capelão e pregador de D. João III e de D. Sebastião. Tem por conteúdo aspetos relacionados com a formação da princesa cristã, abordando a temática da educação e do comportamento femininos. É dedicada à rainha D. Catarina, mulher de D. João III. Apresenta as armas de Portugal e dos Habsburgo na página de título. Na capa existem 2 fechos incompletos,em forma de gota, provavelmente em liga de cobre.
Obra educativa da autoria de Francisco de Monzón, capelão e pregador de D. João III e de D. Sebastião. Incide sobre a formação literária e moral do príncipe cristão. Apresenta as armas de Portugal na página de título.
Contém índice alfabético de livros proibidos pela Real Mesa Censória. No final referencia alguns livros "queimados".
O padre Simão Falónio (1604- 1642) leccionou Astronomia na «Aula de Esfera» do Colégio de Santo Antão em Lisboa, entre ca. 1635-1642, dirigindo o curso do ano de 1638. As lições dos mestres de Santo Antão eram transcritas e compiladas, circulando as Cópias entre os alunos do Colégio, sendo este último considerado como a mais importante instituição de ensino científico até ao séc. XVIII, em Portugal. Ciências, Astronomia, Astrologia
Trata-se de um códice factício que reúne cartas enviadas por: Cristóvão Soares, D. João da Silva, Pedro Álvares Pereira, Fernão de Matos, João Brandão Soares, Diogo Fonseca, Rui Mendes de Vasconcelos, António Mascarenhas, rei Filipe II de Espanha (envelope com documentação avulsa), D. Miguel de Castro, arcebispo de Lisboa, entre outros. A correspondência trata, numa boa parte, da peste que assolou Lisboa nos anos de 1598 a 1603. Gil Eanes da Costa foi presidente do Senado da Câmara entre 1598 e 1602 (?) e permaneceu em Lisboa nos anos em que a cidade foi assolada por esta epidemia, sendo por isso encarregado de uma série de medidas, algumas delas tendentes a minimizar dentro do possível este mal. Contém cópia de correspondência enviada por Gil Eanes da Costa ao conde de Castelo Rodrigo, D. Cristóvão de Moura e outros destinatários Contém cópia de correspondência enviada ao bispo de Ceuta. Contém envelope com documentação avulsa composta por 6 cartas enviadas a Gil Eanes da Costa (enquanto presidente do Desembargo do Paço) e por uma carta enviada por D. João, duque de Bragança, a destinatário desconhecido em 20 de setembro de 1640.
Título escrito alternadamente a preto e encarnado. No início lê-se o seguinte título: "Índice das matérias de que principalmente tratam os livros, que há nesta Livraria conforme seus títulos". Encadernação de carneira em pastas de cartão, rótulo encarnado impresso a ouro, planos com as armas da Religião de Santo Agostinho impressas a ouro ao centro. Vestígios de lombada impressa a ouro. Corte com vestígios de cor encarnada.
Contém cópias de bulas e breves concedidos à Ordem de São Jerónimo, entre 1466 e 1785, constituídos em três conjuntos: - Cópias de bulas e breves concedidas entre 1466 e 1785 (cadernos 1 a 10, 1, A a F, f. 1 a 159) - Traslados e cópias autenticadas de bulas e breves concedidas à Ordem de São Jerónimo e Mosteiro de Santa Maria de Belém, entre 1517 e 1669, pelo notário e tabelião público apostólico, Bernardo José de Figueiredo e Silva (n.º 2.1 a 2.8) - Bulas e breves, originais e públicas-formas concedidas à Ordem de São Jerónimo entre 1492 e 1550, enviadas da localidade de Àvila (Castela, Espanha). Transcrição feita em 1740. (n.º 3.1 a 3.3)
Refere que foram "Recopiladas pela curiosidade de beneficiado Manuel Thomaz Machado, beneficiado na Igreja da Madalena e confessor do Real Recolhimento do Castelo".
Códice factício composto por vários documentos sobre vários assuntos relativos ao governo de Portugal no período filipino. Inclui documentos autógrafos de Filipe I, duque de Lerma, Francisco de Lucena, Francisco de Almeida de Vasconcelos, Fernando de Matos, Simão da Cunha de Eça, Miguel de Vasconcelos e Brito, Gonçalo Peres de Carvalho, D. Francisco de Castro.
Trata-se de um conjunto de poemas e representações teatrais (entremezes) de vários autores.
"Dedicado ao sr. Lourenço de Mendonça e Moura, conde de Vale de Reis. Disposto e ordenado por Vicente Ribeiro de Meireles, oficial da secretaria da Junta dos Três Estados".
Trata-se de uma compilação de profecias, revelações, vaticínios e prognósticos sebastianistas organizada por Pedro Anes de Alvelos, licenciado e lente na Universidade de Coimbra.
Contém listas de santos e beatos da Ordem de Santo Agostinho, dias do nome de seus religiosos e religiosas, vidas e martírios de seus santos, texto sobre uma causa ligada a conventos da ordem, da autoria do padre Emanuel Álvares, testemunho sobre as causas da perseguição aos católicos por parte do imperador do Japão, atividades da ordem no oriente, perseguições a que ali foi sujeita e sua ruína, descrição de eventos ocorridos com a mesma no oriente, breves pontificais, doações, propostas, petições, pareceres, ofícios vários, entre outra documentação.
Frei Miguel de Valença (?- 1569), monge da Ordem de São Jerónimo. Professou no Mosteiro da Penhalonga em 1517.
Trata-se de uma gramática das línguas francesa e italiana. Apresenta elementos iconográficos: desenho de brasão de armas da casa real de França, em folha preliminar e vários desenhos a lápis na contracapa anterior da obra.
Códice factício composto por oito documentos.
Contém 34 documentos, impressos e manuscritos (cartas, pastorais, compromissos, alvarás, etc).
Obra da autoria do professor do Colégio de Santo Antão, Inácio Vieira (1678-1739). Tem por conteúdos temáticos a astrologia e a astronomia. Índice no final do texto.
A obra inclui documentos manuscritos e impressos: listas de autos de fé, cartas, orações, notícias e outra documentação.
Novela de cavalaria reproduzida em vários manuscritos, quatro dos quais estão incluídos na colecção Manuscritos da Livraria: n.º 410, n.º 1773, n.º 1202. Estes manuscritos fazem parte de um grupo de códices (novelas de cavalaria) denominado Trilogia de D. Duardos que retomam a História do Palmeirim de Inglaterra. Diogo Barbosa de Machado atribui a D. Gonçalo Coutinho ( ? - 1634) a continuação da "História de Palmeirim de Inglaterra e de D. Duardos".
São duas Cópias de uma carta escrita por D. Leonor de Távora, relatando a viagem para a Índia, as situações de perigo por que passaram, as doenças que sofreram, a estadia em Moçambique, a chegada a Goa, as recepções que tiveram, as suas impressões sobre a cidade e o relato de alguns acontecimentos de carácter político e diplomático. Apesar de no título da carta referir que foi escrita aos filhos, a despedida é feita desejando "saúde em companhia de teu marido e filho".