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Quinto volume de um conjunto de sete com o mesmo título. Contém negociações diplomáticas portuguesas efectuadas entre 1824 e 1825.
Poesia. Carimbo com as armas reais portuguesas em todas as folhas. Obra apresentada à Censura. A sua autora Francisca de Paula Possolo da Costa (1783-1838) foi poetisa, novelista e comediógrafa.
Obra contendo numerosa informação sobre a história europeia incluindo notícias sobre os descobrimentos, reprodução de correspondência nacional e internacional, tratados europeus, notícias sobre a Guerra da Sucessão de Espanha (entre estas últimas o autor refere a entrada do arquiduque Carlos de Habsburgo em Lisboa, no ano de 1704 e as movimentações do exército português), apontamentos genealógicos sobre monarquias e aristocracias europeias, notícias sobre o quotidiano da família real portuguesa e sobre o dia-a-dia de Lisboa (para além de dar especial atenção à entrada e saída de navios, refere outros acontecimentos como ocorrências sísmicas, incêndios, por exemplo), orações, poemas, sátiras, entre várias informações. A grande maioria das ocorrências situa-se entre 1703 e 1720.
Códice composto por 21 documentos. Contém correspondência seiscentista e setecentista dirigida a destinatários diversos. Inclui ainda memoriais, uma ordem real e uma bula pontifícia, entre outra documentação.
Códice factício composto por um conjunto de cartas enviadas a Marco António de Azevedo Coutinho, enquanto ministro plenipotenciário em Paris e enviado extraordinário a Londres.
Cópia da obra do padre jesuíta Jean Croiset (1656-1738), autor de escritos de carácter espiritual, traduzidos em várias línguas. Obra apresentada à Real Mesa Censória (1785) e à censura (início do século XIX).
Sexto volume de um conjunto de sete com o mesmo título. Contém negociações diplomáticas portuguesas efectuadas entre 1826 e 1827.
Quarto volume de um conjunto de sete com o mesmo título. Contém negociações diplomáticas portuguesas efectuadas entre 1703 e 1824.
Quarto tomo da obra em 18 volumes do humanista italiano Bartolomeo Chioccarello (1580-1646): "Archivi scripturam pro regali jurisdictioni regni Neapolis".
Quinto tomo da obra em 18 volumes do humanista italiano Bartolomeo Chioccarello (1580-1646): "Archivi scripturam pro regali jurisdictioni regni Neapolis".
Obra apresentada à censura. No final do texto: "Pode imprimir-se. Lisboa, 7de Julho 1817. Tavares"
Nota no início da terceira folha de texto: "[...] Extraído de um caderno de fólio ao comprido que era tão velho que ao parecer tinha mais de 150 anos, que era do doutor José Pedro da Veiga [...] Este livro é de Francisco Soares Leitão [...]"
Contém correspondência de Francisco de Melo e Torres, 1º conde da Ponte, 1º Marquês de Sande, embaixador em Londres 1657-1660 e 1662-1665 e embaixador incógnito em Paris 1662-1663 e 1664-1666. A correspondência é enviada para diversas entidades (ministros e particulares). Contém correspondência relativa às negociações que conduziram ao Tratado de Paz e contrato de casamento de Catarina de Bragança com Carlos II. Ver, entre outras: págs. 5 verso, 53 verso, 55 verso, 56, 57, 59, 62 verso, 63 verso, 67 verso, 68, 69, 71, 75 verso, 91, 93, 94. Contém duas cartas avulsas: datadas de 20 de Janeiro e 27 de Junho de 1660.
Primeiro volume de um conjunto de quatro. Códice factício composto, quase exclusivamente, por um conjunto de cartas enviadas a Marco António de Azevedo Coutinho, na sua qualidade de diplomata e Secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.
O volume inclui um caderno avulso, datado de 1769, relativo ao processo de acusação de um religioso.
Nono tomo da obra em 18 volumes do humanista italiano Bartolomeo Chioccarello (1580-1646): "Archivi scripturam pro regali jurisdictioni regni Neapolis".
Sétimo tomo da obra em 18 volumes do humanista italiano Bartolomeo Chioccarello (1580-1646): "Archivi scripturam pro regali jurisdictioni regni Neapolis".
Félix da Costa - Escritor de temas messiânicos e estéticos (1639 -1712). A obra inclui um outro título no final do volume: "Introdução" que inclui poemas e apresenta a seguinte nota final: "Foram achados a 6 de Agosto de 1729" Várias notas manuscritas em folhas preliminares, entre elas o nome: "Exma. senhora dona Maria de Meneses Corte Real". A folha final apresenta a nota: "José Gomes de Mesquita, notário apostólico dos do número, oficial da câmara e clérigo de Lamego"
O documento da autoria de Jonathan Swift (1667 - 1745), encontra-se incompleto: é formado, apenas, pela terceira, quarta e segunda parte. Esta última encontra-se, também, incompleta. A terceira e quarta partes apresentam o seguinte despacho da Real Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e Censura dos Livros : "Imprima-se e volte a conferir".
Carta enviada ao infante D. Manuel de Bragança (1697-1766), filho do rei D. Pedro II e de Maria Sofia de Neuburgo, a propósito da quadruple aliança que juntou o Sacro Império Romano Germânico, a França, a Grã-Bretanha e os Países Baixos, numa aliança contra a Espanha.
Nota em página preliminar: "Este livro é dos termos dos noviços do dia que tomam o hábito [...]"
Apresenta carimbo da Real Mesa Censória em todas as folhas de texto. Obra apresentada à Real Mesa Censória em 14 de Março de 1787, tendo recebido o seguinte despacho: "Imprima-se e volte a conferir".
Trata-se de uma obra, enquadrada na área das ciências, mais concretamente da matemática, geometria, geografia e astronomia (esta última na página 19). É da autoria do académico e alferes de infantaria, José António da Silva Rego. Apresenta a seguinte nota da Real Mesa Censória no final do texto: "Imprima e torne a conferir. Mesa 26 de Junho de 1772. Bispo P., Bispo de Penafiel [?] de S. Paulo".
Sexto volume de um conjunto de seis. Notas coligidas pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Quinto volume de um conjunto de seis. Notas coligidas pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Segundo volume de um conjunto de seis. Notas coligidas pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Terceiro volume de um conjunto de seis. Notas coligidas pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Quarto volume de um conjunto de seis. Notas coligidas pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Terceiro volume de um conjunto de três. Obra coligida pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Segundo volume de um conjunto de três. Obra coligida pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Nono volume de um conjunto de dez. Obra coligida pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Décimo volume de um conjunto de dez. Obra coligida pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Oitavo volume de um conjunto de dez. Obra coligida pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Apresenta anotação do visconde de Santarém a seguir ao título, na primeira folha de texto: "Fidellement copiée du manuscrit, un volume in 4º, que se trouve à Paris dans la Bibliothèque du Roi, Sallle des Manuscrits, nº 10.358,2. À Paris, 1820".
Segundo volume de um conjunto de dez. Obra coligida pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Sexto volume de um conjunto de dez. Obra coligida pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Quinto volume de um conjunto de dez. Obra coligida pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Quarto volume de um conjunto de dez. Obra coligida pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Sétimo volume de um conjunto de dez. Obra coligida pelo 2.º visconde de Santarém, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e Carvalhosa (1791-1855).
Códice factício composto por correspondência diversa dirigida ao diplomata D. Luís da Cunha.
Obra do jurisconsulto Niccola Fraggianni (1686-1763) na qual o autor denuncia o procedimento autoritário e ilegal da igreja no reino de Nápoles.
Trata-se de uma obra enquadrada na área das ciências, mais concretamente de medicina e cirurgia. Terceiro tomo do tratado redigido por dois mestres da cirurgia da época, ambos professores na Escola Prática de Cirurgia de Paris. Pierre-Joseph Desault (1744-1795) e François Chopart (1743-1795). O final do texto apresenta a autorização da censura: "Imprima-se e torne a conferir. Lisboa, 4 de Fevereiro de 1802". Obra impressa em três volumes, em Lisboa, no ano de 1803, na Tipografia Rolandiana Apresenta os carimbos do Tribunal do Desembargo do Paço e do Conselho Geral do Santo Ofício nas folhas de texto.
Décimo primeiro tomo da obra em 18 volumes do humanista italiano Bartolomeo Chioccarello (1580-1646): "Archivi scripturam pro regali jurisdictioni regni Neapolis".
Décimo quarto tomo da obra, em 18 volumes, do humanista italiano Bartolomeo Chioccarello (1580-1646): "Archivi scripturam pro regali jurisdictioni regni Neapolis".
Memórias de Martim Correia de Sá, 4º visconde de Asseca (1698-1778). O final do texto contém um poema alusivo à demissão compulsiva de José de Seabra da Silva, do cargo de ministro adjunto do marquês de Pombal, em Janeiro de 1774.
Trata-se do 3º conde de Castelo Melhor, Luís de Vasconcelos e Sousa (1636-1720), escrivão da puridade no reinado de D. Afonso VI. A carta tem como objectivo designar as qualidades que deverá ter o privado ou o favorito do Rei.
Códice contendo cópia de numerosas cartas do padre António Vieira dirigidas aos mais diversos destinatários, entre eles vários membros do clero e outras personalidades tais como o duque de Cadaval, o grão duque da Toscana, o secretário de estado Pedro Vieira da Silva, o conde de Castanheira, entre muitos outros. As cartas tratam de assuntos diversos, tais como o cativeiro dos índios do Brasil, o casamento da infanta D. Isabel (filha do rei D. Pedro II), pêsames e felicitações, a questão dos cristãos novos, o incêndio nas oficinas do tabaco e do açúcar em Lisboa e muitos outros.
Contém cópia de correspondência trocada, na sua grande maioria, entre Sebastião José de Carvalho e Melo e João Xavier Teles de Castro, conde de Unhão, embaixador na corte de Madrid.
Contém os seguintes títulos: "Relação do processo do venerável padre António Vieira da Companhia de Jesus, preso pela Inquisição de Coimbra, sua defesa e sentença e Breve que expediu o papa Clemente X a seu favor", "Carta de un padre a su hijo religioso de la Orden de San Agostin, escripta depues de la morte de ocho hijos [...]", "Carta de Lelio perigrino a Estasnislao Borbio privado del rey de Polonia", Carta que se mandou à Camara de Lisboa em vida do rei D. Henrique sobre a sucessão destes reinos", "Outra que se mandou aos governadores que ficaram por morte do rei D. Henrique", "Carta do arcebispo de Granada, mestre que foi do rei Filipe IV ao conde de Olivares, seu privado", "Resposta do conde", "Relação do desafio do imperador Carlos V ao rei de França, Francisco de Valois [...]", "Estas son tres cartas que el rey de Francia escribio de su mano a su Mag. de assi despues de la capitulacion de Madrid como despues que fue a Francia", [Correspondência de Carlos V], "Entrada del rey D. Sebastian en España en el ano de 1576 colegida de una carta escripta de Badajos a Ambrosio de Morales por el D. Juan de San Clemente", "Parecer del padre fray Pedro de Sotto sobre los affeites de las mugeres", "Carta del rey Don Phelipe II al Summo Pontifice y otra de su mano a la reyna de Portugal, en las quales justifica la prison del principe D. Carlos su hijo", "Discurso sobre la muerte de la reyna D. Margarita de Austria [...]", "Si los predicadores evangelicos pueden reprehender publicamente a los reyes y prelados y en que caso lo deven fazer [...]", "Relacion del caso que succedio a Madrigal el ano de 1595", "Carta de Muley Moluc al rey D. Sebastian dessuadiendole su jornada en Africa", "Successo de la prison que se hiso en la persona de don fr. Bartholomé Carrança de Miranda: arçobispo de Toledo, religioso del Orden de Sancto Domingo, martes 22 dias de Agosto año de 1559 por el Sancto Officio [...]", "Sentencia dada y pronunciada por el papa Gregorio decimo tercio contra Don fray Bartholomé Carrança, arçobispo de Toledo", "La orden y manera que Sahavedra tuvo para introdusir la Sancta Inquisi[ti]on en el reyno de Portugual sacada de una carta suya escripta al arçobispo de Sevilla [...]", "Copia de la sententia que dio Pontio Pilato en Judea en el año 17 de Tiberio Cesar, emperador de Roma contra Jesus hijo de Dios y de Maria Virgen, llamado Christo", "Copia de tres cartas de A. P." [Acrescentado] : "António Peres, é o seu estilo".
Contém 56 cartas do escritor português, Francisco Xavier de Oliveira, mais conhecido por Cavaleiro de Oliveira (1702-1783). Apresenta no início uma dedicatória ao secretário de estado do reino Marco António de Azevedo Coutinho composta em Haia, a 19 de fevereiro de 1742. Contém no final dois documentos intitulados "Viagem à ilha do amor escrita a Filandro", sendo o primeiro deles dirigido a Diogo de Mendonça Corte Real. Nele o autor apresenta, ao destinatário, o documento seguinte com o mesmo título.
As cartas são escritas em Elvas pelos governadores Joanes Mendes de Vasconcelos, conde de Alegrete, Martim Afonso de Melo e general de artilharia André de Albuquerque. As cartas são interrompidas a folha 466, sendo substituídas por documentos relacionados com a Guerra da Sucessão de Espanha e Tratado de Utreque que lhe pôs termo. São retomadas a folha 545 verso.
Trata-se da Guerra da Sucessão Espanhola que se disputou entre 1701 e 1714 pelo direito de sucessão da coroa espanhola, depois da morte do último monarca da Casa de Habsburgo, Carlos II de Espanha, sem deixar herdeiros. Mémórias terminadas no ano de 1714.
O Tratado de paz de Utreque pôs fim à Guerra de Sucessão de Espanha que se disputou entre 1701 e 1714 pelo direito de sucessão da coroa espanhola, depois da morte do último monarca da Casa de Habsburgo, Carlos II de Espanha, sem deixar herdeiros. Este III tomo foi terminado no ano de 1715.
Trata-se da primeira parte da tradução da obra do padre Juan de Calahorra "Chronica de Syria y Tierra Santa de los Santos Lugares de Gerusalen", escrita no ano de 1672. Contém indíce onomástico no final do volume.
José da Cunha Brochado foi secretário da embaixada em Paris, de 1695 a 1699, enviado extraordinário na mesma cidade, entre 1699 e 1704, enviado extraordinário em Londres, de 1710 a 1714 e ministro plenipotenciário em Madrid, em 1725.
Apresenta carimbo não identificado em todas as folhas de texto. Obra apresentada à Real Mesa Censória, tendo obtido o seguinte despacho, em 5 de Outubro de 1786: "Imprima-se e volte a conferir". Assinam "Mayne" "Póvoa" e outro com assinatura não identificada.
Trata-se da Guerra da Sucessão Espanhola que se disputou entre 1701 e 1714 pelo direito de sucessão da coroa espanhola, depois da morte do último monarca da Casa de Habsburgo, Carlos II de Espanha, sem deixar herdeiros. Mémórias terminadas no ano de 1714.
Cópia da correspondência de Francisco de Sousa Coutinho, (1597 - 1660), embaixador em diversos países da Europa, após a Restauração. As cartas são escritas a personalidades diversas, destacando-se entre elas o 7º conde de Odemira, Francisco de Faro e os secretários de estado do rei D. João IV, Pedro Vieira da Silva e Gaspar de Faria Severim. Nelas disserta sobre a sua chegada a Paris, as relações com o cardeal Virgínio Orsini, a forma como é visto e tratado pela classe política de Lisboa [carta a Pedro Vieira da Silva de 13 de janeiro de 1657, p. 27 verso], exprime a sua opinião sobre as ordens religiosas [5ª carta para o conde de Odemira, p. 6 v.], entre muitos outros assuntos.
Contém 284 cartas do rei D. João IV para o seu embaixador em Paris, Vasco Luís da Gama, marquês de Nisa.
Profecias do médico e matemático português, Manuel Bocarro (dito Francês por ter estudado em Montpellier). Bocarro foi conhecido no seu tempo sobretudo pelas suas ligações aos movimentos sebastianistas em Portugal, o que se tornou público a partir de 1624, com a publicação desta obra "Anacefaleoses da monarquia lusitana", abertamente sebastianista na qual, com argumentos astrológicos, provava o futuro messiânico do país. Esta publicação desagradou às autoridades espanholas e obrigou-o a fugir de Portugal.
José da Cunha Brochado foi secretário da embaixada em Paris, de 1695 a 1699, enviado extraordinário na mesma cidade entre 1699 e 1704, enviado extraordinário em Londres, de 1710 a 1714 e ministro plenipotenciário em Madrid, em 1725. Esta obra inclui originais de cartas por ele escritas, quando embaixador em Londres, nos anos de 1710 a 1714. No início de 1715 refere-se ao fim das suas actividades diplomáticas: "Chegou o tempo de poder sair de Inglaterra [...]" (Londres, 11 de Fevereiro de 1715). A maioria das suas cartas trata essencialmente da Guerra da Sucessão de Espanha e da sua preocupação com a situação de Portugal e suas colónias neste contexto. No ano de 1713 pede a sua substituição no cargo, por razões de saúde, pedido que reitera no decorrer da correspondência posterior, maldizendo o clima de Inglaterra (país de que não gosta) e elogiando o clima de Portugal: "Desejo que vossa eminência [se haja] divertido no passeio da Estremadura, cujo clima não tem segundo na Europa, um céu claro em todas as sezões e uma terra obediente a todo o serviço, as frutas que aqui se cultivam com tanto artifício, lá se produzem sem nenhum cuidado e as águas que aqui metem medo, lá são puras e deliciosas. Ainda não chegou este cansado correio de Madrid e tudo parece conspirar contra mim prolongando-me uma assistência que me é mortal" (15 de Maio de 1714). O início do volume inclui reprodução de várias notícias (algumas com datação precisa dos anos de 1709 e 1713 e outras apresentando apenas o mês e o ano) de eventos sucedidos em várias localidades e países europeus (Haia, Viena, Paris, Estocolmo, Polónia, entre outros).
Página de título apresenta texto rodeado por decoração vegetalista. Trata-se de um registo de eventos da autoria do lente da Universidade de Coimbra, Salvador Taborda Portugal ( ? - 1690), que foi nomeado, pelo regente D. Pedro, mais tarde rei D. Pedro II, enviado extraordinário a Paris, à corte de Luís XIV, onde se conservou até falecer. As memórias iniciam-se em 1677 e terminam em 1682.