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Este livro contém:
- “Livro de Duarte Barbosa já impresso pela Academia Real das Ciências" (p. 1 a 158)
- "Relação dos governadores e vice-rei da Índia até 1550" (p. 159 a 162)
- "Navegação e viagem de Fernão de Magalhães quando descobriu o estreito do seu nome". É um roteiro feito por um piloto genovês que foi na armada (p. 163 a 173)
- "Fragmentos de crónica, que se devem examinar. Parecem à primeira vista serem as de Ruy de Pina" (p. 175 a 286)
Este livro, a páginas 163 a 173, inclui o "Traslado de um caderno de um piloto genovês que vinha na dita nau [São Jorge ?] que escreveu da viagem como aqui está, e foi para Portugal, no ano de 1524, com D. Henrique de Meneses". Tem o seguinte título: "Navegação e viagem que fez Fernão de Magalhães de Sevilha para Maluco no ano de 1519".
Partiu de Sevilha a 10 de agosto até à Baía, em 21 de setembro, e tanto que foi fora, governou a Sudoeste a demandar a Ilha de [?] onde chegaram a 29 de setembro e daqui fez a sua rota a demandar as ilhas de Cabo Verde e passaram por entre as ilhas e o Cabo sem haver vista de um nem de outro; e tanto que houveram vista da outra costa do Brasil, governou ao Sueste ao longo dela até ao Cabo Raso [?] que está a 23 graus da banda do Sul; deste Cabo governou ao Sul obra de 30 léguas a demandar o Rio de Janeiro […] e entraram no dito Rio no dia de Santa Luzia que era 13 de dezembro […] partiram a 25 de dezembro e navegaram ao longo da costa a demandar o Cabo de Santa Maria que está em 34 graus e ⅔ e, tanto que deles houveram vista, fez seu caminho […] e acharam-se metidos em um rio de água doce, a que puseram o nome de Rio de São Cristóvão e nele estiveram três dias de fevereiro de 1520. Continuaram até à Ponta de Santo António, ao Cabo de Santa Apolónia, aos Baixos das Correntes. Daqui navegaram ao mar e perderam a vista de terra, obra de dois ou três dias, e voltaram a demandar a terra. Chegaram à Ilha de São Mateus, navegaram até chegarem a outra baía onde tomaram muitos lobos marinhos e pássaros. A esta se pôs o nome de Baía dos Trabalhos, que está a 37 graus, onde se perdeu a nau capitânia com o temporal. No derradeiro dia do mês de março chegaram ao porto de São Julião que está a 49 graus e ⅓. Neste Porto se levantaram três naus contra o Capitão Mor, dizendo os capitães delas que o queriam levar preso a Castela, que os levava todos a perder. O Capitão Mor com a ajuda e favor dos estrangeiros que levava na sua nau foi às três naus que eram já levantadas, onde foi morto o capitão de uma delas, e o tesoureiro de toda a armada, Luís de Mendoça, foi morto na sua nau às punhaladas pelo meirinho mor da armada que para isso foi mandado por Fernando de Magalhães, em um batel com certos homens, e sobradas assim as ditas três naus, daí a 5 dias mandou Fernando de Magalhães degolar e esquartejar a Gaspar de Queixada que ía por capitão de uma das naus [...]. Aqui fez o Capitão Mor por capitão de uma das naus, Álvaro de Mesquita, português, e partiram deste porto, a 24 dias do mês de agosto, quatro naus porque a mais pequena era já perdida e carregou o tempo [...] à costa donde sobrou toda a gente e mercadoria, e artilharia e aparelhos, e estiveram neste porto, onde invernaram, 5 meses 24 dias [...] ao sol 73 graus menos 10 minutos. Partiram deste Porto e navegaram obra de 20 léguas ao longo da costa e entraram em um rio que se chama de Santa Cruz, onde estiveram tomando mercadoria e o mais que podiam.
E no outro onde invernaram havia gentes como selvagens e os homens são de altura de 9 a 10 palmos, não têm casas, andam com gados de uma parte para outra, são todos frecheiros e matam muitos animais e das peles fazem vestimentas [...] as mulheres são muito pequenas e trazem grandes cargas às costas, calçam e vestem como os homens. [...] destes homens houveram três ou quatro, trouxeram-nos em as naus e morreram todos, excepto o que foi na nau para Castela. Partiram a 18 de Outubro, navegaram mais ao longo da costa e no dia 27 descobriram um cabo, a 52 graus, a que chamaram das Virgens porque era o dia da 11 mil virgens, e deste cabo a 2 ou 3 léguas, navegando ao longo da costa, acharam-se na boca de um estreito, que Fernando de Magalhães mandou ver o que havia dentro e acharam três canais, um mais para o Sul e um que atravessava para a banda de Maluco e, porque isso ainda não era sabido, somente os três boqueirões. As tentativas de passagem por entre ilhas e boqueirões, a exploração de um destes, para sul, em busca da saída, com perda da nau que tinha por capitão Álvaro de Mesquita; a entrada por um canal com 3 léguas de largo, indo por ele enquanto foi dia e à noite o Capitão Mor mandou batéis seguidos de naus e trouxeram nova de que havia saída, que viam o mar grande pela outra banda, por onde Fernão de Magalhães mandou tirar muita artilharia, e antes de saírem deste estreito acharam duas ilhas, uma maior e outra mais contra a saída e mais pequena, pelas quais passaram. A saída e a entrada localizadas a 52 graus. Demoraram no Estreito de 21 de outubro a 26 de Novembro de 1520. Navegaram até a outra Ilha a que puseram o nome dos Bons Sinais, porque acharam nela algum ouro [...] Tem este estreito até à saída 100 léguas. Navegaram encontrando várias ilhas povoadas, que foram nomeando, e foram surtir em outra ilha que se chama Macarigor [?] que está a 9 graus, e nesta lhes fizeram muito boa companhia e puseram nela uma cruz. Este Rei os levou daqui, obra de 30 léguas, a outra que está em 10 graus, e em esta fez Fernando de Magalhães o que quiz e tornaram-se em um dia 800 cristãos, onde por isso, quiz que os outros reis fossem sujeitos a este que se tinha tornado cristão, os quais não quiseram dar a tal obediência. Vendo Fernão de Magalhães isto fazer, uma noite partiu com seus batéis e foi lá queimar os lugares daqueles que assim não queriam dar a obediência. Depois disto feito, obra de 10 ou 12 dias, mandou a um lugar, obra de meia légua do que tinha queimado, que também é ilha, que logo lhe mandassem três cabras e três porcos, três fardos de arroz, três fardos de milho, para mantimento das naus, o que responderam que queriam mandar antes dois, que logo o supririam. Como não quiseram fazer como Fernão de Magalhães pedia, mandou aparelhar três batéis com obra de 50 a 60 homens, saindo em 28 de abril pela manhã, achando muita gente, uns três a quatro mil homens "que pilitaram de tão boamente" que aí foi morto o dito Fernando de Magalhães com [?] homens dos seus em 1521.
[...]
Termina "Deo Gratias".
Cartas sobre a situação política, militar e social das Minas, assim como a acção desenvolvida pelos subscritores e destinatários no desempenho das suas funções.
É destinatário da maioria das cartas: Governador e capitão-general do Rio, Minas e São Paulo, Gomes Freire de Andrade.
Inclui originais e cópias.
Cartas e ordens de serviço sobre a situação política, militar e social das Minas, assim como a acção desenvolvida pelos subscritores e destinatários no desempenho das suas funções.
Inclui originais e cópias.
Correspondência de Rafael Pires Pardinho: cartas e ordens emanadas ou recebidas na execução das suas funções de Desembargador Intendente do distrito dos Diamantes
O destinatário da maioria das cartas é o Governador interino, Martinho Mendonça de Pina e Proença.
Cartas e ordens emanadas de Martinho de Mendonça de Pina e de Proença desde a altura em que tomou posse do cargo de governador substituto do Estado de Minas Gerais, e que referem principalmente a sua actuação para controlar os motins do Sertão e castigar os amotinados.
Os destinatários da maioria das cartas são Rafael Pires Pardinho e José de Morais Cabral.
Códice factício contendo cartas sobre operações militares empreendidas contra os insurrectos da região de Minas Gerais, quando da cobrança dos quintos do ouro aos concessionários das explorações, com base na capitação dos escravos que empregavam. 1734-1738
Cartas sobre as operações militares empreendidas contra os castelhanos na zona do Rio da Prata. 1737
São subscritores e destinatários das cartas: Governador da Capitania das Minas Gerais, Martinho de Mendonça de Pina de Proença, Comissário Intendente da Fazenda Real e Capitão do Sertão André Moreira de Carvalho (39 doc), o mestre de campo, João Ferreira Tavares de Gouveia (29 doc), o tenente comandante do destacamento do sertão, Simão da Cunha Pereira (27 doc), e o capitão do dragões, Manuel de Barros Guedes Madureira (24 doc), Francisco de Melo Barreto, Filipe de la Contrie, António Ferreira, Alexandre de Sousa Flores, António Lourenço Galhardo, Tomás Gomes, António Jacob, Rafael Pires Pardinho, Simão da Cunha Pereira, Domingos do Prado, António Mendes de Santiago, João Soares Tavares, Manuel Dias Torres .
As cartas são remetidas de São Romão, Tijuco e Riacho Fundo.
Este códice inclui
- Projectos e regimento da capitação e maneio: pareceres, informações e comentários (34 doc)
- Quadros estatísticos sobre escravos e rendimentos da capitação nas Minas Gerais entre 1716-1740 (23 doc)
São autores, subscritores e destinatários das cartas: José Carvalho de Abreu, D. Lourenço de Almeida, D. Pedro de Almeida Conde de Assumar, António Baptista, Bispo do Rio de Janeiro, José da Silva Cabral, André Moreira de Carvalho, Lourenço José da Guerra Coimbra, Conde das Galveias, Francisco de Castro e Costa, Pedro Correia da Cunha, Simão Estevens, Júlio Francisco, Valério da Costa Gouveia, Alexandre de Gusmão, D. João V, Gonçalo Manuel Galvão de Lacerda, Manuel Caetano Lopes de Lavre, Manuel Teles, Diogo de Mendonça, Alexandre Metelo de Sousa e Menezes, Felipe Neri (Padre da Congregação do Oratório), Luís Canelo de Noronha, Félix Simões de Paiuas, Quim da Silva Pereira, Procurador da Coroa, Procurador da Fazenda, Martinho de Mendonça de Pina e de Proença (Governador), Manuel de Queirós, António dos Reis, João de Seixas, Francisco Ferreira da Silva, Vicente Pereira da Silva, João de Sousa, Valentim Nunes de Sousa, Pedro Souto, Tomás da Silva Teles, José Troiano, Manuel Fernandes Varges, João da Costa Vilas Boas.
A documentação é diversa encontrando-se múltiplas tipologias documentais: apontamentos, notas, cartas, certidões, cópias, decretos, editais, listas, róis, relações, mapas e quadros, pautas de cálculo, projectos e regimentos da capitação e maneio, pareceres, informações e comentários, termos de peritagem.
Correspondência em que são interlocutores: Martinho de Mendonça de Pina e Proença, André de Melo de Castro, Conde de Galveias, Conde de Sabugosa, Bispo do Rio de Janeiro, Bispo de Pernambuco, Francisco Pinheiro da Fonseca, João de abreu de Castel- Branco, Rodrigo César de Meneses, Duarte Sodré Pereira, Henrique Luís Pereira Freire, Matias Coelho de Sousa, Diogo Soares (capelão), Domingos Capaci (S. J.), José da Silva Pais, António de Sousa Machado.
Alguns dos assuntos abordados são: capitação do ouro e diamantes, questões do foro eclesiástico, nomeação de padres e clérigos, emolumentos dos párocos, salários, problemas de disciplina eclesiástica, defesa das costas contra piratas, fortificações, relato de um eclipse de sol (26 Out 1734 em São Paulo).
A documentação apresenta diversas tipologias documentais: cartas, correspondência real, originais e cópias.
Tem ainda dois documentos em latim de Domingos Capaci (fl 90, 91).
As cartas são remetidas de Vila Rica, Baía, Rio de Janeiro, Ribeirão, Funchal, São Paulo de Assunção, Pernambuco, Cachoeira, Pitangui.
Correspondência original e cópias na maioria recebidas por Martinho de Mendonça e Pina e Proença, mas também por João da Silva Guimarães, Pedro Leolino Maris, remetida por Conde de Sabugosa, Conde das Galveias, Bernardo José Leitão, João da Silva Guimarães, João de Miranda Pinto, Pedro Leolino Maris (Mestre de campo comandante e superintendente geral das Minas da capitania da Baía).
'Forma do regimento que o coronel Pedro Leolino Maris a cujo cargo está a incumbência da conquista e guerra que se faz ao gentio bravio que insulta os sertões povoados e impede povoar as excelentes terras que habita'. 1727.
Parecer de Pedro Leolino sobre a capitação e a arrecadação dos quintos do ouro. 1734.
Contas de escravos, por Belchior dos Reis de Melos, 1734.
Edital de Pedro Leolino para evitar os descaminhos do ouro.
No fólio 1 pode ler-se: “Dedicatória ao licenciado Manuel Severim de Faria, chantre na Santa Sé de Évora. Da Livraria do Paço das Necessidades”
A obra foi "Dedicadas ao exm.º e rm.º senhor bispo titular do Algarve e confessor da Rainha Nossa Senhora, pelo Tenente Coronel Domingos Alvares Branco Munis Barreto. Da livraria da Casa do Espírito Santo de Lisboa”.
Contém ainda "Discurso sobre os géneros para o comércio que há no Maranhão e Pará composto por Duarte Ribeiro de Macedo, quando estava em França no ano de 1633."
O termo de abertura apresenta a seguinte informação: "Cópia de alvarás, decretos, portarias, bandos e ordens pertencentes a mineração dos diamantes e outras cousas pertencentes, que existem na Secretaria de Minas Gerais. De Caetano José de Sousa."
Tem ainda o "Inventário dos livros, papéis e documentos da Secretaria do governo de Minas Gerais, feito por falecimento do secretário Matias do Amaral e Veiga em 1736" (f. 164 a 219).
No fólio primeiro apresenta a "epístola do autor a D. Cristovão de Moura" datada de Madrid, 1 Março de 1587.
O termo de abertura apresenta a seguinte informação: 'Este compromisso da irmandade de São Benedito, desta freguesia de Ribeirão vai por mim numerado e rubricado com a minha rubrica costumada Pinheiro e no fim leva encerramento. Vila do Carmo 17 de Outubro de 1737. Provedor da capitania da Minas Francisco Pinheiro da Fonseca.'
Correspondência original e cópias na maioria recebidas por Martinho de Mendonça e Pina e Proença e Rafael Pires Pardinho, para além de Francisco Machado da Silva, João Machado de Miranda, Domingos Moreira, Aleixo Gomes Chaves e remetida por António Francisco Vale de Melo (ouvidor da comarca do Serro Frio), D. Lourenço de Almeida, Francisco leote Tavares, Conde das Galveias, André de Melo e Castro. Dr. José Carvalho Marteres (ouvidor geral e corregedor da comarca do Serro Frio).
Tem ainda os seguintes documentos:
- Regimento para as lavras dos diamantes que se descobriram na comarca do Serro Frio. 26 Jun 1730.
- Editais e bandos sobre a mineração de diamantes
- Representação dos mineiros à Câmara. 1732.
- Regimento para o capitão dos dragões José de Morais Cabral na comarca do Serro Frio, para onde vai residir com um destacamento de 40 soldados. 1731.
- Formalidade que há-de observar o Dr. António Ferreira do Vale e Melo (ouvidor geral da comarca)
- Condição que um homem prático oferece no Serro Frio para a companhia dos diamantes
- Considerações sobre os lucros e vantagens da Companhia Portuguesa dos Diamantes.
- Reflexões sobre a extracção dos diamantes, por Francisco Moreira Carneiro, Brás Ferreira de Lemos, Luís de Sousa, José da Costa e Sousa.1737
- Lista de diamantes e ouro extraídos e rendimento dos escravos. 1734
Na folha de rosto apresenta a informação: "Castrioto lusitano. Primeira parte. Entrepesa e restauração de Pernambuco e das capitanias adjacentes. Vários e belicosos sucessos entre portugueses e belgas acontecidos pelo decurso de 24 anos tirados de notícias, relações e memórias certas. Compostos em forma de história pelo M.R.P. pregador geral Frei Rafael de Jesus, religioso da ordem do grande patriarca S. Bento na reformada congregação de Portugal, oferecidos ao general João Fernandes Vieira e por ele dedicados ao sereníssimo príncipe D. Pedro Nosso Senhor regente da monarquia lusitana. Ano de 1675."
Correspondência em que são interlocutores: Martinho de Mendonça de Pina e Proença,, João Soares Tavares (intendente), Francisco Pereira da Costa, Brás do Vale, Francisco de Castro e costa, Miguel Carvalho de Andrade.
Alguns dos assuntos abordados são: questões judiciais, devassas, matrículas, motins em Assuadas, capitações, prisão de criminosos.
As cartas são remetidas de Rio de Janeiro, Vila de São João d’el-Rei, Sete Lagoas, Sabará, Rio das Mortes.
Correspondência em que são interlocutores: Martinho de Mendonça de Pina e Proença, Francisco da Cunha Lobo, Plácido de Almeida Mouttozo, António Rois de Macedo (intendente da Vila do Carmo) Matias Barbosa da Silva, Rafael da Silva e Sousa, Manuel Dias Torres, Bento dos Reis Ferreira, Francisco Pereira da Costa.
Alguns dos assuntos abordados são:capitação do ouro, matrícula da capitação sobre escravos, forros, ofícios, boticas, lojas, vendas, cortes de carne; imposta pelo bando de 1 de Janeiro de 1737.
As cartas são remetidas de Vila do Carmo, Tijuco, Barra, São Romão, Sabará, São João d’el Rei, Vila Real.
Correspondência em que são interlocutores: Martinho de Mendonça de Pina e Proença, Fernando de Leite Lobo, José de Carvalho Martens, Cipriano José da Rocha (ouvidor geral do Rio das Mortes), Baltazar de Morais Sarmento, José Pereira de Moura.
Alguns dos assuntos abordados são: Problemas com cobrança de dívidas, justiça, foro judicial, mineração de ouro, receitas da fazenda real, cobrança do quinto do ouro.
A documentação apresenta diversas tipologias documentais: cartas, ofícios.
As cartas são remetidas de Vila Rica, Tijuco, São João d’el Rei, Vila Real, São Romão.
Correspondência em que são interlocutores: Martinho de Mendonça de Pina e Proença, Diogo Nunes Trante, Mário Nunes Trante, Santa Casa de Misericórdia da Guarda, Pe. José Mascarenhas, Manuel da Costa Gouveia, Francisco Leote Tavares, Matias Barbosa da Silva, Luís André de Sá, André Teixeira da Costa, Félix Simões de Paiva, Manuel Gomes Braga, Fr. Brás de São José, José Rebelo Perdigão, Diogo Soares, Filipe Maciel, Manuel Rodrigues de Abreu, João da Costa Mato, João Vieira Barbosa, Manuel Saraiva Cabral, António Berquo del Rio, José Rodrigues de Oliveira, João António Cabral Camelo, Luís Forte Bustamante e Sá.
Alguns dos assuntos abordados são: Informação sobre o estado das Minas de Cuiabá, condições de arrematação dos quintos da Real Casa da Moeda, sobre o governo/administração da Casa da Moeda do Rio de Janeiro, vendas de mulatas/escravos , Regimento das terras mineiras, capitação, “pagamento” da capitação, problemas/conflitos de jurisdição/competências.
A documentação apresenta diversas tipologias documentais: correspondência particular e oficial, requerimentos.
Tem ainda os seguintes documentos:
- Representação que faz o administrador dos direitos reais das entradas dos cominhos no registo da bandeirinha estabelecida nos caminhos deste governo para a minas dos goiases, de onde chegou a esta vial em 13 de Junho 1736. Sobre as notícias que alcançou naquele continente dos goiazes de umas minas de ouro novamente descobertas (f. 301).
As cartas são remetidas de Guarda, Rio de Janeiro, Vila Rica, Vila de São José, São Paulo, Meia Ponte dos Goiases, Bação, Tijuco, Rio das Mortes, Vila de são João d’el Rei, Borda do Campo, Alagoa.
Correspondência em que são interlocutores: António Teixeira Álvares, Gomes Freire de Andrade, Gaspar Ribeiro da Gama, Martinho de Mendonça de Pina e Proença, Faustino Rebelo Barbosa, André Moreira de Carvalho, Alexandre de Sousa Flores, padre Sebastião Roiz Benevides, coronel Lourenço Gomes de Abreu e Lima, Rafael Pires Pardinho, Francisco Barreto Pereira Pinto, Caetano Alves de Mesquita, António de Sousa Machado, Álvares Rodrigues Soares, Manuel Barbosa Leão, António de Miranda Jordão, Manuel Dias Torres, José de Morais Cabral, Isabel Pires Monteiro, Matias Cardoso de Oliveira, Henrique Carlos de Sousa Magalhães, Manuel Dias Teles, João Salgado da Silva, Nicolau Carneiro de Azevedo, Domingos Antunes Barroso.
Alguns dos assuntos abordados são: capitação dos escravos, cobrança da capitação, motim contra a capitação, execução de testamento, aquartelamento das companhias de dragões, motim feito na capela das Almas.
As cartas são remetidas de Fazenda de São José, Tijuco, Arraial de São Romão, Brejo de São José.
A documentação apresenta diversas tipologias documentais: cartas, editais, contrato sobre execução testamentária, autos.
Tem ainda os seguintes documentos:
- Planta da região do Rio de Janeiro (f. 186).
- Lista das pessoas que têm postos militares no sertão. 1737 (f. 183).
- Relação diária das marchas que devem fazer (f. 190).
- Relação das pessoas fiéis e abonadas a quem se pode cometer a diligência da cobrança da capitação do sertão.
- Relação do mantimento e munições que o soldado António Ferreira entregou no destacamento do sertão em Outubro de 1736.
Este livro contém o registo e cópia do termo da Junta sobre a cobrança dos quintos, representações sobre os descaminhos do ouro, despesas anuais da Provedoria da Fazenda Real da Capitania das Minas Gerais (1761), portarias, bando, petições, ordens, contratos de diamantes.
O livro contém cópia de correspondência remetida e ainda "Cartas mais particulares que se tiram do registo da Secretaria das Minas Gerais ano de 1736".
Este livro contém contratos: do donativo das caixas de açúcar e rolos de tabaco, das àgua-ardentes e vinhos de mel da Baía e Pernambuco, dos direitos dos escravos alvarás, da dízima da alfândega da Baía, dízimos de comarca e povoados, das passagens de rios, cópias de regimentos das minas do Brasil (15 Ago 1603, 8 Ago 1618, 9 Out 1692 etc), Lei das casas de fundição (11 Fev 1713), provisões, cartas régias sobre mineração, descobridores de minas, regimento do provedor da Fazenda (17 dez 1548), regimento novo do provedor sobre as despesas da gente de guerra (13 Ago 1638), lei sobre a condução de negros cativos de Angola (8 Mar 1684), regimento dos provedores das capitanias do Brasil (17 Dez 1548), etc.
Apresenta índice com a informação: “Neste livro se acham copiadas as cartas régias que vão notadas a margem com a letra R, e as cartas de ofício que também vão notadas com estas off.º, e algumas particulares que ne foram dirigidas a este governo do Pará desde o ano de 1759 em diante.”
As folhas rubricadas por Pardinho.
Contém diversos pareceres entre os quais. parecer de um ministro de Castela a Filipe IV sobre a guerra com Portugal, do duque de Medina de las Torres, dado a Carlos II sobre a paz de Portugal (1666), parecer e notícia do estado da guerra na introdução de Filipe V em Espanha, e persuade a Portugal se ligue com o império, Inglaterra e Holanda, parecer de um Cardeal sobre o projecto de promoção de Monsenhor Budi, parecer político a D. Pedro II, etc.
A folha de rosto tem ainda a informação "Traduzida de linguagem francesa na portuguesa, e acrescentada de muitas notas do tradutor, onde mais necessárias pareceram para sua inteligência. Oferecida a Sua Alteza Real, o sereníssimo senhor D. Pedro de Alcântara, príncipe do Brasil. Com estampas finas. Por Pedro José de Figueiredo."
Fr. João de São José era monge de São Bento e foi bispo do Pará.
É o primeiro volume.
Contém descrições geográficas, e elementos iconográficos como plantas de portos, fortalezas e localidades, lista de governadores, cópias de leis, regimentos, ordens, alvarás, contratos, contas de rendimentos e despesas, etc.
Apresenta um catálogo cronológico dos senhores governadores de Pernambuco, que vai até D. Marcos de Noronha que tomou posse em 1746 (f. 3).
Na contra capa apresenta a informação: "Este livro é de José Lopes Pereira".. Na folha de rosto refere ainda: "Sendo mandado pelo Príncipe D. Pedro nosso senhor por ouvidor geral do dito Pernambuco, auditor geral de seus presídios, provedor da Fazenda dos defuntos e ausentes, juíz das justificações e das causas dos homens do mar e conservador da Junta do Comércio, indo embarcado na fragata nova N. Sr.ª da Encarnação, enviada a Dionísio [de Ávila] Vareiro seu filho primogénito a quem somente a escreve."
O livro contém também:
- "Informação das minas de São Paulo e dos sertões das sua capitania desde o ano de 1597 até o presente de 1772 com relação e cronologia dos administradores delas" (f. 37)
- "Relação das povoações do Cuiabá e Mato Grosso" (f.99)
- "Notícia histórica da expulsão dos jesuítas do seu colégio de São Paulo da capitania de São Vicente [...]" (f. 128)
- Cartas régias, ordens, regimentos das minas do Brasil, etc.