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O autor era dono de metade do navio "Vasco da Gama". O réu é devedor de 2.740.528 réis do frete de generos e passageiros que trouxe da costa do Malabar, no dito navio. Generos: fazendas de Surrate, fazendas de Madrasta, incenso, tartaruga, chá, café de Moca, pimenta, tamarindos, canela do mato, goma, ruibarbo, "berjoim", cera, azeite de coco, vinho de cajú e vinho de "finim"
O autor é interessado na carga de açúcar vindo da Baía (Brasil) para a cidade do Porto no dito navio. Na viagem o navio teve de arribar ao porto de Lisboa e o réu descarregou aqui a carga que trazia; pretende por isso o autor protestar por perdas e danos e para tal quer que seja intimado o réu.
O corsário roubou todos os mantimentos que a escuna tinha para a viagem de Lisboa para Londres para onde seguia com carga de fruta
O requerente era moedeiro do n.º 10 da Real Casa da Moeda de Lisboa. Pretende que seja remetida deste juízo para a referida conservatória a acção cível sumária de soldadas que lhe moveu João José, moço do brigue "Conde de Palmela"
O réu é devedor de meia moeda de ouro do frete de lastro na embarcação da autora
Pretende que seja citado o suplicado para que apresente o testamento e inventário de bens de José Vicente, filho da suplicante, falecido a bordo do dito navio, na viagem à Índia
Pretende provar que exerce a sua função em cacilheiros no serviço das descargas dos navios
Os autores eram sócios e caixas do navio "Aurora" e consignatários do navio "Carmo e São José", vindos do Rio de Janeiro (Brasil) para Lisboa. Os réus são devedores da quantia 520.639 réis do frete e descarga de 15 caixas de açúcar
O requerente pretende embargar a herança de dito capitão, falecido no Maranhão, o qual era devedor de 8.395.916 réis. Refere 141 sacas de algodão vindas no navio "Bizarro"
Pretende que seja remetida à mesma conservatória a acção cível cominatória que no Juízo da Índia e Mina lhe move Pedro Mavinhé
Pretende justificar que sempre praticou a arte de marinheiro e nunca exerceu outra. Era casado com Jacinta de Miranda
Pretende embargar certa quantia que está em poder de José Diogo Bastos e Companhia, referente a um seguro, como forma de pagamento de 350 couros secos que o requerente remeteu para Trieste no navio "Vulcano", de que era capitão Martin Pegam
Pretende justificar que o brigue servio de depósito, em Gibraltar, no tempo da epidemia, que o seu sócio José Ferreira de Brito tentou persuadi-lo a comprar o dito brigue, o que não fez pelo mau estado da embarcação, etc.
O requerente é credor aos proprietários da galeota de 398.400 réis de soldadas vencidas como capitão da dita embarcação. Como pretendem vender a galeota, o requerente quer fazer embargo no produto da venda.
O réu esteve preso por roubo de mais de 30 cruzados e por pretentar sair com o brigue"Triunfo". O autor como interessado no dito brigue, por si e em nome de outros interessados, pretende embargar, como segurança do dito roubo, 600 patacas que se encontram em posse do negociante João Angle, da ilha da Madeira, e do emporte do taboado, louça e sal, carregados no dito brigue, levados de Vila do Conde para a ilha de São Miguel (Açores)
O réu é devedor da soldada que o autor venceu ao serviço da galera "Flor do Guadiana"
Pretende julgar os oficiais do dito navio, vindo do Rio de Janeiro (Brasil) pelo que pretende sejam citados
O iate teve de arribar a Tavira na viagem de Cadis para Lisboa devido ao mau tempo