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O autor reclama um embrulho que lhe foi remetido de Calcutá, no navio "Grão Careta" contendo uma manta de lã de camelo , peças de lenços e peças de cassa, que não se encontram nos armazéns da Casa da Índia
O justificante pretende ser desonerado de responder pela avaria ordinária da carga que transportou na dita galera da Baía (Brasil) para Lisboa. Da carga constavam couros, tabaco, açúcar e arroz.
Os suplicantes eram proprietários da terça parte do brigue escuna "Bem Feliz". As outra duas partes pertenciam a Patrício Vasques. Pretendem que os suplicados declarem os fretes e negociações que fizeram com o dito brigue nos portos de Lisboa, Cabo Verde, Maranhão e Pará (Brasil). Em Lisboa carregaram vários generos alimentícios (sal, vinho, aguardente, sardinha, azeite, presunto, bolacha, biscoito, passas, bacalhau, chocolate, azeitonas, chá, queijos, pimenta, manteiga, cebolas, etc), chapeus, rapé, armas, guitarras, foguetes e canas, etc; em Cabo Verde (ilha da Boavista e Santiago) barricas de genebra e escravos para o Pará e Maranhão; do Maranhão para o Pará: farinha, manteiga, pipas, aduelas e passageiros; do Pará para Lisboa: arroz, café, cacau, especiarias, couros, salsaparrilha, goma, sola, tábuas, paus e barrachas.
Está relacionada com uma concordata que José Dias Torres assinou com os seus credores José Alves, Bernardo José Vilhena, João Pires dos Santos Chaves, Manuel Libório e Manuel Ambrósio.
O autor esteve preso na cadeia da corte acusado de matar um homem que, clandestinamente, entrou no dito bergantim, no Pará, Brasil. Refere escravos.
Pretende justificar que seu irmão José Huet possui um escravo de nome Abril, que foi comprado a Bernardo Aleixo de Lemos Faria, governador de Macau
A escuna sofreu avaria devido ao mau tempo quando vinha de Bristol com chumbo, ferro e outros metais, lã, óleo de vitríolo, garrafas, pregos e outros
Pretende rectificar os autos de protesto feitos em virtude do naufrágio da dita escuna na viagem para Filadélfia, e citar os seguardores de Londres.