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Pascoal Pires Alves de Carvalho foi escravo de José Joaquim da Costa. Após a morte deste o réu mandou prender o dito escravo na cadeia do Limoeiro, Lisboa, e o transferiu para Pernambuco, o qual pretende que seja citado o réu para dar carta de alforria
Pretende justificar que embarcou para Pernambuco 30 pipas de vinho no navio "Jardineira", de que é capitão Joaquim Maurício de Oliveira
Pretende o pagamento de 192.519 réis que o marido da ré, defunto, lhe ficou a dever
Pretende o pagamento de uma letra na quantia de 250.000 réis
O barco naufragou na praia do Cabelelo quando viajava de Lisboa para a Figueira da Foz, com carga de várias fazendas, pólvora, ferro, milho e esparto
Pretende que o réu seja intimado a responder por perdas e danos, e ainda desresponsabilizar-se de tudo o que pertencer ao navio, aparelho e carga
Os credores de João Baptista da Maia eram: José Joaquim de Abreu Vieira, desembargador, Maria Luduvina de Castro, Francisco Alves de Carvalho Viana que assina por António Martins Pedra e Filho e Companhia, de Londres, António Marcelino de Macedo como procurador da Ordem de São Domingos, Luís José de Almeida e João Joocle que assina pela senhora Morogh.
O navio teve também a designação "General Miranda"
Pretende ser reembolsado da quantia de 368.877 réis que pagou de soldadas à tripulação da dita galeota, vinda de Londres
Pretende fazer citar o réu para prestar contas dos fretes da dita escuna
Refere o navio "D. Rodrigo" vindo do Rio de Janeiro(Brasil) com carga de arroz e açúcar
