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As monografias e periódicos, aos quais se juntam também manuscritos, são referidos na Torre do Tombo por Colecção Olisiponense. Podem referir-se, a título de exemplo ilustrativo do respectivo conteúdo, estatutos de associações e academias lisboetas; boletins de associações; posturas, providências, sinopses, relações e relatórios da Câmara Municipal de Lisboa; publicações sobre o terramoto de 1755; almanaques; jornais; revistas; estudos de vários autores sobre temas diversificados relativos à cidade. Entre os manuscritos podem citar-se cartas, muitas das quais de Alexandre de Gusmão, ou miscelâneas várias.
Inclui "vistas, plantas, livros, etc. litografias, gravuras, fotografias, desenhos, etc, ferramenta que me servio para a malograda “Lisboa Antiga”. A documentação iconográfica que constitui este conjunto é referida, na Torre do Tombo, como Colecção de Gravuras. Entre as gravuras e plantas podem destacar-se as relativas à cidade de Lisboa, sua evolução e quotidiano, mas também rótulos, publicidade de carácter industrial, comercial ou a espectáculos, tendo como base a cidade ou temas com ela relacionados.
Autógrafos de pessoas reais nacionais e estrangeiras, antigas e modernas.
Trata-se de D. António da Costa de Sousa Macedo, nascido em Lisboa, a 24 de Novembro de 1824 e falecido na mesma cidade, a 24 de Janeiro de 1892, filho dos primeiros Condes de Mesquitela, sobrinho do Duque de Saldanha. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra em 1848, D. António da Costa foi nomeado secretário geral do distrito de Leiria em 1851, onde fundou o Centro Promotor de Instrução Popular e o jornal O Leiriense, este em 1854. Em 1865 foi eleito deputado independente por Leiria, para a legislatura de 1857-1858. Foi nomeado comissário régio no Teatro de D. Maria II no ano de 1860. Em 1859 integrou, como 1º oficial, a Direcção Geral da Instrução Pública, criada no Ministério do Reino. Em 1886 foi aposentado da chefia de repartição do ensino superior, no mesmo ministério. Em 1870, na sequência da revolta de Saldanha, ficou com a pasta da Instrução Pública. Durante os cerca de dois meses que durou o ministério realizou reformas nos domínios do ensino superior, primário, escolas normais, bibliotecas populares.
António Feliciano de Castilho, 1.º visconde de Castilho, (Lisboa, 28 de Janeiro de 1800 — Lisboa, 18 de Junho de 1875) foi um escritor romântico português, polemista e pedagogista, inventor do Método Castilho de leitura. Filho de Dr. José Feliciano de Castilho Barreto (1769-1826) e de D. Domicília Máxima Doroteia e Silva Castilho. Ficou cego aos seis anos, conseguiu, mercê de uma memória prodigiosa, receber a educação clássica que lhe foi ministrada e ensaiar as primeiras composições poéticas ainda durante a infância. Em 1821, conclui o curso de Direito Canónico na Universidade de Coimbra. Terminado o curso, instalou-se em casa de um irmão padre em Castanheira do Vouga, ao pé da serra do Caramulo, dedicando-se à poesia e à tradução de poetas latinos. Em Lisboa, criou em 1835 a Sociedade dos Amigos das Letras. Em 1836, a 6 de Maio, casou com D. Ana Carlota Xavier Vidal (Funchal, Madeira, 2 de Maio de 1811 - Santa Isabel, Lisboa, 18 de Junho de 1871), na Igreja da Senhora da Piedade das Chagas, em Lisboa. Deste casamento, houve sete filhos, entre os quais o olisipógrafo e continuador da obra literária do pai, Júlio de Castilho, o militar Augusto de Castilho, e o igualmente escritor e poeta Eugénio de Castilho (1847-1900). Em 1841, fundou a Revista Universal Lisbonense, um dos periódicos mais influentes do Romantismo português, cuja direção viria a abandonar em 1845. Dos muitos artigos e recensões que Castilho deixará dispersos pela Revista, o Jornal da Sociedade dos Amigos das Letras, a Semana e outros periódicos em que colaborou, a maior parte será recolhida postumamente nos volumes de Telas Literárias, Vivos e Mortos e Casos do Meu Tempo. Em 1846, militou no Partido Cartista. Entre 1847 e 1850, retira-se para Ponta Delgada, onde se dedica à defesa das que serão as suas grandes causas: a exaltação da atividade agrícola e a difusão da instrução primária. Em 1850, regressado a Lisboa, iniciou a defesa do seu polémico Método de Leitura Repentina, que o levará a promovê-lo pessoalmente no Brasil e a intervir contra os que o criticavam com folhetos, e três anos depois foi nomeado comissário da Instrução Primária. Em 1865, numa altura em que, após a morte de Garrett e o retiro de Herculano, é o único representante vivo da primeira geração romântica e se torna uma espécie de patrono dos jovens poetas, publica a famosa "Carta ao Editor" no Poema da Mocidade de Pinheiro Chagas, texto que desencadearia a célebre Questão Coimbrã. Em 1872, a sua tradução do Fausto de Goethe originaria uma nova polémica literária, a última em que se viu envolvido. Por Decreto de 25 de Maio de 1870, o rei D. Luís concede-lhe o título nobiliárquico de Visconde de Castilho. Em 1875, morre em Lisboa, aos 75 anos.
Contém: - Cópia dactilografada do testamento de Júlio de Castilho - Auto de cumprimento da disposição testamentária. 1919-03-30 - As lições do Príncipe Real e minhas subsequentes relações com o Paço - Apontamentos pessoais: Recordações da minha viagem à Horta (1877-1878); Recordação da minha estada na Ilha do Faial (1877-1878); Recordações – memórias íntimas de Júlio de Castilho – 1910; Moçambique e Zanzibar – Recordações da minha ida…; Paris e Londres - Recordações da minha ida. Inclui os inéditos: - Gil Vicente: obras; - Tradução de “Os dois amigos”, drama de Beaumarchais - Tradução de “O marido da viúva”, comédia, de Alexandre Dumas (pai) - Papéis do cónego Dr. Manuel José Fernandes Cicouro – Apontamentos biográficos, por Júlio de Castilho; - Estudos artísticos e biográficos, por Júlio de Castilho, sobre os pintores João Cristino da Silva, Marciano Henriques da Silva, sobre Victor Bastos, escultor, Miguel Ângelo Lupi, Maurício José Sendim, José Maria Pereira Cão, Joaquim Nunes Prieto, Joaquim Machado de Castro, Francisco Vieira Portuense, Faustino José Rodrigues; Francisco Vieira Lusitano; António José Patrício; - Vários