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A carta refere que foram os interesses pessoais que deitaram a perder Malaca, as perseguições que Nuno Vaz fazia aos naturais e a má orientação de Jorge de Brito.
Tem como anexo a chave do caixão, presa com fita de galão de ouro.
Inclui: - Resoluções de D. Pedro III, datadas de 2 de outubro de 1783. Apresenta o autógrafo do Rei. - "Memórias do que o Senhor Rei D. Pedro 3.º declarou antes da sua morte, estando com aquela advertência necessária e directiva da sua última vontade", datada do Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, 29 de maio de 1786; - "Inventário da herança do Senhor Rei D. Pedro terceiro falecido em 25 de Maio de 1786". [178-]; - "Extracto que a Rainha N[ossa] Senhora foi servida aprovar para a partilha dos bens do Aug[ustíssi]mo S[enh]or Rei D. Pedro o terceiro, (...)". [17--]; - "Receita para a partilha dos bens do Augustíssimo Senhor Rei D. Pedro o terceiro", datada de Lisboa, 21 de novembro de 1791; - "Promemória prévia e instrutiva para a divisão da herança do Senhor Rei D. Pedro o terceiro, que está em glória". [17--]; "Ap[en]so letra A" - Declaração feita pelo tesoureiro da Casa do Infantado, Teles de Almeida Porto Pereira Forjaz, a respeito das rendas da mesma Casa, quando da morte de D. Pedro III, datada de 29 de maio de 1786; "Ap[en]so letra B" - "Resumo e conta de toda a prata que se acha no Real Paço de Queluz com o seu peso e estimação do seu valor, e feitos". [17--]; [Apenso letra] "C" - Certidão de Manuel Caetano de Sousa, sargento-mor de Infantaria e arquiteto das três ordens militares e "das sereníssimas Casas e Estados de Bragança e do Infantado e do Grão Priorado do Crato", a respeito da avaliação da quinta de Queluz, e suas pertenças, datada de Lisboa, 8 de julho de 1789; "Ap[en]so letra D" - Relação dos capitais que saíram do cofre da Casa do Infantado para a Casa da Coroa por decretos de D. Pedro III, com os respectivos juros pagos, datada de Lisboa, 14 de junho de 1790; "Ap[en]so letra E" - Relação das dívidas e pagamentos por conta das mesmas, dos almoxarifes e contratadores das rendas da Casa do Infantado, datada de Lisboa, 20 de agosto de 1789; "Ap[en]so letra F" - "Relação das dívidas que presentemente estão devendo vários almoxarifes e contratadores da Real Casa do Infantado (...)", datada de Lisboa, 1 de outubro de 1788; "Ap[en]so letra G" - Relação das dívidas dos contratadores da Casa do Infantado, datada de 23 de dezembro de 1789; "Ap[en]so letra H" - Relação do contador Paulo José Soares pela qual se declaravam as dívidas dos tesoureiros, almoxarifes e contratadores. [17--]; "Ap[en]so letra J" - Relação do contador Paulo José Soares pela qual se declaravam os ordenados, juros e tenças que tinham sido pagos. [17--]; "Ap[en]so letra M" - Relação do contador José Alpoim de Miranda "dos pagamentos que se fizeram pelo rendimento da tesouraria da sereníssima Casa do Infantado", datada de Lisboa, 16 de dezembro de 1789; "Ap[en]so letra N" - Relação do contador Paulo José Soares "da importância das dívidas que ainda existem por pagar, pertencentes ao tempo do Senhor Rei D. Pedro 3.º, e constantes das folhas dos ordenados, juros e tenças e das contas dos contratadores". [17--]; "Ap[en]so letra O" - Relação feita nos Contos da Casa do Infantado a respeito dos juros, tenças e haveres dos anos de 1762 até 25 de maio de 1786, datada de 26 de abril de 1791; "Ap[en]so letra P" - "Avaliação de várias propriedades, de casas, e benfeitorias de outras, citas todas na vila de Samora Correia, (...)", datada de Samora Correia, 26 de fevereiro de 1790; "Ap[en]so letra Q" - "Auto de avaliação de três pinhais sitos em Samora Correia (...)", datado de Samora Correia, 8 de março de 1790; "Ap[en]so letra R" - "Relação das quantias que têm entrado no cofre da real Casa do Infantado (...)". [17--]; "Ap[en]so letra S" - "Relação das quantias que o tesoureiro da real Casa do Infantado tem pago a diversas pessoas que eram credoras à mesma casa de obras que fizeram (...)" no tempo de D. Pedro III. [179-]; "Ap[en]so letra T" - Relação das propriedades e casas que pertenciam à Casa do Infantado e dos seus rendimentos, datada de Lisboa, 8 de novembro de 1790; "Ap[en]so letra V" - Relação feita no Tesouro das dívidas e entregas feitas a D. Pedro III, datada de Lisboa, 25 de novembro de 1790; "Ap[en]so letra X" - Relação do contador Bartolomeu Xavier Baptista, na qual consta as entradas nos cofres da Casa do Infantado dos rendimentos de diversas propriedades, datada de 25 de novembro de 1790; "Ap[en]so letra Z" - "Relação das quantias saídas do Tesouro da real Casa do Infantado desde 1 de julho do corrente ano de 1790 (...) para pagamento das obras que se fizeram nas propriedades (...)", datada de 25 de novembro de 1790; "Ap[en]so letra AA" - Relação do que entrara na Casa do Infantado proveniente da renda de um moinho, datada de Lisboa, 27 de novembro de 1790; "Ap[en]so letra BB" - Relação do arquiteto Manuel Caetano de Sousa na qual constam as dívidas de obras mandadas fazer por D. Pedro III, datada de Lisboa, 26 de janeiro de 1791; "Ap[en]so letra CC" - Relação do contador Paulo José Soares das "diversas entregas feitas no Tesouro da sereníssima Casa do Infantado, depois do dia 25 de maio de 1786, provenientes de dívidas (...)". [178-]; "Ap[en]so letra DD" - Relação da Contadoria da Repartição da Baía a respeito de dívidas à herança de D. Pedro III. [17--]; "Ap[en]so letra EE" - Relação das despesas feitas no recolhimento de Nossa Senhora da Lapa, datada de Lisboa, 11 de agosto de 1791; "Ap[en]so letra FF" - Certidão da qual consta o que se pagou a mestre Francisco João Pardal por conta da obra do Recolhimento da Lapa, datada de 16 de novembro de 1791.
O Auto refere que o corpo de Luís de Camões foi «depositado oficialmente» no côro do convento de Santa Ana em 15 de maio de 1855, «e encomendado à guarda das religiosas até ser transferido para onde o Governo determinasse». Acto feito na presença da Abadessa, de Sebastião de Almeida Viegas, padre confessor das religiosas do Convento, da Irmandade do Santíssimo, do presidente da Comissão, o conselheiro de Estado, José Silvestre Ribeiro, em representação da Academia e que mandou lavrar o Auto, feito pelo secretário António da Silva Túlio. A abadessa com a chave que tinha em seu poder, abriu o vão onde estava metido o caixão de pau santo, aparafusado na tampa e coberto com um pano preto. Foi tirado para fora, examinado e reconheceu-se que não tinha sido aberto. O presidente da Comissão perguntou à abadessa se era aquele o caixão encomendado à sua guarda, na citada data, pela Comissão nomeada pela Portaria de 30 de dezembro de 1854, a que respondeu afirmativamente. Inquirida sobre se o caixão já tinha sido aberto ou removido, respondeu negativamente. Estas respostas foram confirmadas junto do Padre confessor. Em acto contínuo, o presidente da Comissão que trazia a incumbência de passar os ossos do caixão para um cofre de teca com a cruz da Ordem de Cristo entalhada, mandou desaparafusar a tampa. O caixão foi aberto, mas verificando-se que não cabiam no cofre, foram de novo depositados no caixão original, em cuja tampa, de novo aparafusada, se fixou uma lâmina de metal amarelo com a seguinte inscrição: «Restos mortais de Luís de Camões, 8 de junho de 1880». O caixão saíu em procissão acompanhado pelas religiosas até à portaria, para a essa que estava armada na capela mor da igreja do Convento e depois do «libera me» foi acompanhado pela Irmandade do Santíssimo e Senhora Santa Ana, seguido de numeroso séquito, até ao coche da Casa Real que transportaria a ossada ao Arsenal da Marinha. Assinaram o auto Soror Maria da Conceição de São Francisco de Assis, abadessa, o capelão confessor Padre Sebastião d´Almeida Viegas, o primeiro secretário da Irmandade, José Pedro de Freitas, cerca de 44 pessoas entre as quais – José Silvestre Ribeiro presidente da Comissão da Academia, visconde de Castilho [Júlio de Castilho] sócio da Academia Real das Ciências, José Joaquim da Silva Amado reitor do Liceu Nacional de Lisboa, Francisco Augusto de Oliveira Feijão pelo Director da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, o coronel director do R. C. Militar Caetano Alberto de Solis [?], Joaquim Urbano da Veiga presidente da Sociedade Farmacêutica Lusitana, António Augusto Félix Ferreira primeiro secretário da mesma Sociedade, José Maria Alves [?] vereador da Câmara de Lisboa, D. Joaquim José Teles veador da [Casa Real], visconde de Carnide, Paulo Midões representando a Associação dos Advogados - e finalmente, o secretário da Comissão, António da Silva Túlio.