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Trata-se da Bula "Hodie a nobis emanarunt" do papa Paulo III, datada de Tusculli, 25 de abril de 1539, pela qual deu comissão ao arcebispo de Braga, ao vigário geral de Viseu, e ao ministro da Trindade para executarem a Bula concedida ao rei D. João III para tirar das novas comendas a Igreja de São Lourenço de Reigoso, e de instituir outra em seu lugar. Carta e processo também designados por Frei Nicolau como provisão, mandados escrever a Jorge Coelho, notário apostólico, cavaleiro da Casa Real, clérigo in minoribus da Diocese de Lisboa, secretário do Infante D. Henrique, que também os concertou. A Igreja de Santa Marinha de Vilar de Porcos ficou ao Mosteiro de Vairão e a seu Convento. Do selo restam o cocho em folha pendente por fita de cor verde.
A bula foi feita a pedido do rei D. Dinis, dando para residência da Ordem a vila de Castro Marim, e lhe aplicou e apropriou todos os rendimentos, jurisdições e regalias que gozava a Ordem dos Templários, extinta por Clemente V, e pela qual nomeava para grão-mestre Egídio Martins, sujeitando a dita Ordem à visitação dos abades de Alcobaça. Do resumo tira-se: "[...] e lhe aplicou, uniu e apropriou todos os rendimentos, jurisdições, posses, regalias e privilégios que nos reinos de Portugal possuía e gozava a Ordem dos Templários, [...] e sujeitando-a à correcção e visitação dos Abades de Alcobaça, aos quais seria dado o juramento de fidelidade à Sé Apostólica pelo Grão Mestre, e este o daria de homenagem ao rei de Portugal, e todos seus sucessores." Tem selo de chumbo pendente por fios de seda amarelos e encarnados.