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Trata, "grosso modo", da correspondência enviada por várias personalidades que interferiram na vida política portuguesa, documentação que não se deve confundir com o a do governo do Estado. É sobretudo interessante a correspondência que se refere às várias eleições da época, principalmente as de 1842, de que existe um número avultado de cartas enviadas ao Conde de Tomar por pessoas que colaboraram na sua política, ilustrando aspetos pouco conhecidos, ou mesmo desconhecidos da história desse período. São essas cartas particulares de caráter heterógeneo que vão permitir compreender a verdadeira posição do político, os seus mais ou menos secretos, as suas informações privadas e os motivos das suas decisões.