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Era escrivão da receita e despesa na Tesouraria da Casa da Suplicação, na mesma casa, escrivão da Executória das Despesas da Relação e guarda mor do tribunal. Entre 1812 e 1814 escrivão dos registos e pagamentos da justiça da Casa da Suplicação. Recebeu carta do ofício de distribuidor dos agravos e apelações a 4 de Março de 1816.
Registo do pagamento das cauções perdidas por suspeição feitas a magistrados e oficiais de justiça.
Registo dos pagamentos feitos por bacharéis, advogados e outros oficiais de justiça das penas a que foram condenados por erros de ofício e as quais revertiam para as despesas da Relação.
Registo das condenações pagas pelos réus, em processos crime, cujas verbas se destinavam pagamento das despesas feitas na Relação e das despesas feitas pelo tribunal com pagamento de ordenado, obras no edifício do tribunal e cadeias de Lisboa, (algumas feitas pelo arquitecto Carlos Mardel) com cadafalsos, conserto de bufetes, com o forro da cadeira do regedor na sala de visitas, despesas feitas nos autos de fé, luto por morte do rei ou festividades de touros entre outras. Indicação do réu, e quantia paga. Nalguns livros, os mais recentes, é ainda referido o crime e o escrivão do processo. Os termos de abertura dos livros diferem. Nuns diz receita da tesouraria das despesas da Relação noutros receita das despesas da Relação.