Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

25 records were found.

Inclui a tabuada dos capítulos da primeira parte da Crónica. No Capítulo 25 "De como el Rei assentou de dar forais novos a todos os lugares do Reino, e o modo que nisso teve" (f. 12), Damião de Góis escreve que o rei estava em Évora, e "havendo respeito às muitas dúvidas que cada dia, recreciam no Reino, e demandas que se ordenavam por caso das várias interpretações que letrados davam aos forais velhos, determinou de os mandar fazer de novo, e lhes dar a cada um sua verdadeira declaração, para cada lugar do reino ter o seu, e assim também mandou lançar o treslado autêntico de todos na Torre do Tombo, onde ao presente estão. Para esta tamanha obra e dúvidas que pudessem recrecer, nela ordenou letrados, que as averiguassem quando necessário fosse, e em especial deu cargo a Fernão de Pina, cavaleiro de sua casa, homem bem entendido que fosse por todo o Reino com poderes seus, e provisões, para todas as cidades, vilas e concelhos lhe entregarem os forais velhos por que se regiam, no que andou assaz de tempo, posto que não fosse tanto quanto requeria a grandeza da obra, por ser muito trabalhosa e ter necessidade de muitos testemunhos e informações, de posses e usos antigos, pelo que Fernão de Pina a não pôde acabar sem dela recrecerem muitas dúvidas, que até o presente, se não puderam determinar, nem na Relação nem na Fazenda do Reino, àquelas pessoas que com seus senhorios sobre os tais foros trazem demanda, nem menos aos senhorios que com seus vassalos andam sobre o mesmo caso em pendenças, mas a estes enleios lhe deu por ventura azo o concerto que o Rei com ele fez, prometendo-lhe que se lhe desse todos estes forais feitos e acabados dentro um certo tempo, que lhe fazia por isso mercê de quatro mil cruzados, como fez, além do salário e mantimento que lhe ordenou para ele, e para as pessoas que com ele serviram todo o tempo que nisso andou. A cobiça da qual mercê foi causa do que disse, e de o dito Fernão de Pina fazer cinco livros, que na Torre do Tombo andam, destes forais, cada um de sua comarca, a saber, 'Estremadura', 'Alentejo', 'Além Douro", 'A Beira', 'Trálos Montes', por tal ordem e tão abreviados, que seria necessário fazerem-se destes, outros de novo, em que se pusesse por extenso o que ele (por ganhar tempo) ordenou, de maneira que se não pode deles dar despacho às partes, senão com muito trabalho" (f. 12 v.).
Crónica de D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Dinis, D. Afonso IV. Apresenta a seguinte informação no f. 1: "Estas seis crónicas são copiadas das que se acham no armário 11 da nova Casa da Coroa e portanto são duplicadas".
Nome do autor: Zurara, Gomes Eanes de. Cronista-mor. A crónica foi acabada de escrever por Gomes Eanes de Zurara em 1450. Este exemplar foi escrito por Álvaro do Couto de Vasconcelos, por ele assinado no f. 235v, provavelmente no século XVI. Cópia cuidadosa e correcta, embora incompleta, sendo provável o extravio de dois cadernos. A primeira indicação de capítulo, é a do capítulo 3, no f. 9. Apresenta como título formal: "Tomada da mui nobre cidade de Cepta per El Rei D. João o primeiro do nome rei de Portugal e do Algarve aos 21 dias do mês d' Agosto de 1415...". Texto escrito a uma coluna, com títulos dos capítulos a vermelho e preto, e caldeirões a vermelho.
Nome do autor: Pina, Rui de. Cronista-mor e guarda-mor da Torre do Tombo (24/06/1497). Dirigida ao rei D. Manuel, que a mandou escrever a Rui de Pina. Para a redacção da crónica, Rui de Pina utilizou memórias deixadas por Gomes Eanes de Zurara. No f. 1 iluminado com cercadura, foi representada a cena do cronista a entregar a crónica ao monarca. O Capítulo 1.º diz respeito ao falecimento de D. João I, ao local e modo como foi sepultado (f. 1 v.º). Códice regrado a tinta, texto escrito a duas colunas, iluminado, combinando tarjas e capitais iluminadas, títulos a vermelho. Tem tabuada.
Nome do autor: Pina, Rui de. Cronista mor e guarda-mor da Torre do Tombo (24/06/1497). Crónica dirigida ao rei D. Manuel, que a mandou escrever a Rui de Pina. O cronista testemunhou e participou directamente em alguns dos feitos relatados na crónica. No f. 201 (primeiro deste volume) iluminado com cercadura, foi representado Cristo coroado de espinhos (em cima ao centro), a cruz da Ordem de Cristo (em baixo), e depois do começo do prólogo, a cena do monarca a receber a crónica das mãos do cronista. No f. 203, começa a crónica com referência à morte de D. Afonso V, ao lugar da sepultura, à sua descendência, e ao levantamento do rei D. João II. No pé do referido fólio, foi representado o pelicano (empresa do rei), e o mote. Códice iluminado, combinando tarjas e capitais iluminadas, títulos a vermelho, texto escrito a duas colunas. Tem tabuada.
Nome do autor: Lopes, Fernão (1380?-1460). Apresenta no primeiro fólio uma imagem da cidade de Lisboa, abrangendo as colinas, destacando-se o paço da Alcáçova, mais abaixo, o Paço da Ribeira, defronte o rio com vários navios fundeados ou de velas enfoladas, a cerca Fernandina com suas torres, o convento de S. Francisco, mais ao fundo, os paços de Santos. Sobreposta à iluminura, a esfera armilar com armas de Portugal. Códice regrado a tinta, texto escrito a duas colunas, iluminado, a primeira das capitais em forma de réptil estilizado, tarjas e capitais iluminadas, títulos a vermelho. Tem tabuada.
Nome do autor: Zurara, Gomes Eanes de. Cronista-mor. Página de título com o brasão do rei. Códice regrado a tinta, texto escrito a duas colunas, títulos a vermelho, iniciais a negro ornamentadas.Tem tabuada.
Nome do autor: Pina, Rui de. Cronista-mor do reino Prólogo dirigido ao rei D. Manuel. Códice, regrado a tinta, texto escrito a duas colunas, capitais ornadas a cores, títulos a vermelho. Tem tabuada.
Nome do autor: Galvão, Duarte. Prólogo (f. 1) dirigido ao rei D. Manuel, que mandou escrever a crónica. Texto escrito a azul e ouro, com ramagens negras a fazer a cercadura. Este fólio tem um estilo de ornamentação próximo do "Livro da nobreza e perfeição das armas" de António Godinho, pelo que pode ser da sua autoria. Códice regrado a tinta, texto escrito a duas colunas, capitais ornadas a cores e ouro, caldeirões a ouro, títulos a vermelho. Tem tabuada.
Nome do autor: Zurara, Gomes Eanes de. Cronista-mor. Cronista régio sob o reinado de D. Afonso V, Gomes Eanes de Zurara nasceu cerca de 1410 e morreu entre 1473 e 1474. A partir de 1454, substituiu Fernão Lopes nas funções de guarda-mor da Torre do Tombo. A sua atividade como cronista, documentada desde 1450, ano em que termina a Crónica da Tomada de Ceuta, compreende ainda a Crónica do Infante D. Henrique ou Livro dos Feitos do Infante, denominada Crónica dos Feitos da Guiné, elaborada entre 1452 e 1453 e refundida pelo cronista após 1460; a Crónica de D. Pedro de Meneses, composta entre 1458 e 1464; e a Crónica de D. Duarte de Meneses, elaborada entre 1464 e 1468. O original corresponde à narração mais detalhada e verídica, que se conhece, da conquista da cidade por D. João I, ocorrida em 21 de Agosto de 1415. Constitui também a fonte das memórias escritas posteriormente. Começou a ser escrita em 1449 e foi terminada em Silves, a 25 de Março de 1450 (cap.º 105), provavelmente, a partir de memórias coligidas anteriormente pelo autor, bem como, de capítulos do livro 3 da Virtuosa Benfeitoria, do infante D. Pedro, do capítulo XIX do Leal Conselheiro, do rei D. Duarte, de memórias de pessoas que participaram nos conselhos e na execução da expedição a Ceuta, nomeadamente, o infante D. Henrique. O autor foi, também, contemporâneo de alguns acontecimentos relatados. A obra completa está dividida em 105 capítulos. Este exemplar começa a meio do cap. XI. Texto escrito a duas colunas, cada uma com 33 linhas. Apresenta iniciais miúsculas iluminadas, tarjas iluminadas com motivos vegetalistas e caldeirões a azul e ouro. Na lombada apresenta a seguinte informação: "Chronica de El Rey Dom João I, Livro I, Duplicado"
Crónica composta por Fernão Lopes e escrita por Álvaro do Couto de Vasconcelos. O fólio 351v. apresenta a assinatura de Álvaro do Couto de Vasconcelos.
Nome do autor: Pina, Rui de. Cronista-mor e guarda-mor da Torre do Tombo (24/06/1497). Dirigida ao rei D. Manuel, que a mandou escrever a Rui de Pina. Primeiro autor provável, Gomes Eanes de Zurara. Continuada por Rui de Pina. No f. 45 (primeiro deste volume), iluminado com cercadura, foi representado o monarca a receber a crónica das mãos do cronista. No f. 46, começa a narração da crónica com referência ao rei D. Duarte, ao lugar e data da sua morte, ao lugar da sepultura, e à sua descendência. No pé do mesmo fólio, foi representada a empresa de D. Afonso V, o rodízio com a palavra «Mais» escrita num dos veios. Segue-se a notícia do levantamento deste rei. Códice regrado a tinta, texto escrito a duas colunas, iluminado, combinando tarjas e capitais iluminadas, títulos a vermelho, caldeirões a azul e dourado . Tem tabuada.
Nome do autor: Pina, Rui de. Cronista-mor. Códice em pergaminho, regrado a tinta, texto escrito a duas colunas, capitais ornadas em preto, títulos a vermelho. Tem tabuada, falta a folha 3.