Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

367 records were found.

Pedro Correia dizia ainda que estivera com Hevres e com o chanceler um par de meses, conforme o que rei lhe ordenara, para se informar da disposição e saúde do rei, o que tinha feito algumas vezes com grande prazer do mesmo, e queria despedir-se do dito senhor e obter a sua licença para se retirar, ao que responderam que dariam conta ao rei do que pretendia e que quando fosse tempo de se despedir lho fariam saber, ficando visivelmente desconcertados por esperarem que o dito senhor o tivesse mandado falar do negócio do casamento "da madame", e como via que o tempo passava e tinha recado do imperador para ir a Antuérpia teria que fazê-lo e ali tornaria, entre outros assuntos.
O bispo do Algarve lembrava ao rei que algumas igrejas, entre elas a de Alvor, estavam começadas e não se poderiam acabar sem a ajuda do dito senhor, pedia ainda providências para os prejuízos causados na costa pelos mouros, e que devia mandar visitar os oficiais da justiça destas terras e tomar-lhes contas de como serviam os seus ofícios, especialmente os que serviam nas fazendas dos Órfãos.
Rui Teles referia ainda ter recebido a carta que o rei lhe remetera por Luís Afonso ordenando que lhe desse novas da imperatriz mas que, pelas razões que alegava, só agora o pudera fazer. Tem selo de chapa.
O infante D. Duarte referia ainda que o padre prior lhe dissera que o rei lhe mandara uma licença para descansar junto ao mar, mas que preferia que a dita licença fosse mudada para Braga e que houvesse por bem que juntamente cumprisse uma romaria que desejava fazer a uma casa de Nossa Senhora, chamada Santa Maria da Serra, sita junto à cidade de Bragança, e que igualmente agradecia as mercês de certos ofícios que fizera a Manuel Falcão. Apresenta a assinatura do infante D. Duarte.
D. António da Silva referia ainda que no cartório não havia papéis nem eram necessários; que relativamente à demanda tinha conhecimento, e que um escudeiro irmão do morto falava mas que nada fazia; que tinha sabido através de Pedro Homem da mercê que lhe fizeram na igreja de Santo Estêvão de Gião, entre outros assuntos.
A carta referia que o embargo a Simão de Andrade fora imposto não só por motivos tocantes ao seu serviço mas também por uma aução que tinha com Henrique de Meneses, fidalgo da sua casa.
Vicente de Carvalho referia ainda que requerera ajuda ao juiz, o qual só depois de ser requerido por parte do rei o fizera, embora com manifesta má vontade, e que naquele porto estavam cerca de quarenta naus ou mais.
Francisco Pereira dava ainda resposta a vários assuntos: sobre um capítulo de pazes respeitante à navegação e comércio dos portos de França para Portugal e Castela; sobre a fortaleza que o vila Guanhão tinha feito no Brasil; sobre o negócio da infanta D. Maria, entre outros assuntos.
Martim Vaz referia ainda que o dito ministro e escrivão da ilha da Madeira chegara ao excesso de desprezar os sinais do dito senhor na causa em que era parte o procurador da Fazenda Real e o capitão-mor da dita ilha, atirando-os ao chão e pisando-os, entre outros assuntos.
Rui de Campos referia ainda que relativamente ao pão que estava por vender, especialmente cevada, estava a perder-se uma boa ocasião para isso, pelo que era necessário um mandado para se vender, e que o pão era o de Almargem, o da terça da igreja de Vila Verde e seis moios de trigo que tinha recebido na Azambuja, com outros avisos e notícias.
A carta refere ainda que João de Castilho, António Nunes das Olalhas, Isabel Pessoa e ele próprio lhe beijava as mãos; e que Bernardo Moniz dissera que lhe davam mil cruzados pela sua comenda da Torre.
A carta referia ainda que Francisco Vaz, a quem pedia que fizesse muitas mercês, lhe poderia também dar notícias de sua filha.
No verso apresenta uma "(...) nota não assinada, e que parece a aprovação da proposta, fazendo-lhe pequenas alterações".
Rui de Vasconcelos referia ainda que era obrigado a empenhar os seus bens por dificuldades financeiras, sendo necessário para isso as provisões que Simão Lopes levava especificadas nesses apontamentos; que havia também necessidade de provisões para o recrutamento da gente, pois a de Pedro Gaivão era composta de maltrapilhos e não lhe convinha depois ser demandado por isso, pelo que rogava ajuda, conselho e favor.
Pedro de Monterroio referia ainda que os mestres a quem o rei mandara aos juízes que lhe restituíssem os fretes que dele tinham recebido, dizia que não podia haver justiça porque dando-lhe eles uma casa e uma vinha como eram todos parentes ninguém ainda tinha querido lançar; e que já teria partido se o tempo o permitisse, porque havia um mês que os navios para Arzila e Azamor estavam carregados e não podiam partir com os levantes.
A carta referia ainda que Jorge Rodrigues estava doente e que era necessário que o Cardeal Infante passasse uma provisão para nomear um homem que assistisse ao despacho dos negócios. Tem vestígios de selo de cera.
Na referida carta o desembargador Diogo Taveira alegava que servia na corte e na Relação há quarenta e seis anos, por ter acabado os estudos em [1498?] e começado a servir no ano de 1508, e que era desembargador há trinta e dois anos.
A carta referia ainda que os galeões que estavam preparados eram suficientes para ir demandar o inimigo, e sobre o assunto devia consultar-se D. Diogo Parocheiro, e se António Pereira não viesse a tempo não faltaria algum fidalgo de confiança para embarcar.
Rui Gonçalves Maracote fora suspenso devido às palavras e razões que teve com Braz Afonso Correia, reitor do Estudo de Lisboa. O rei ordenava ainda ao reitor que em conselho nomeasse quem servisse o ofício de conservador enquanto o dito Rui Gonçalves Maracote estivesse suspenso.
Nuno Vaz de Castelo Branco referia ainda que os mercadores disseram a Gonçalo Valadas que o rei dos Açaves viria outra vez fazer a guerra com os Antis, que lhe tinham morto o filho, afirmando que chegariam com o Xarife, mas que procuraria de todos os modos reconciliá-los.
Simão Gonçalves Vieira acrescentava ainda que existiam naquela ilha homens que foram presos por crimes e que tinham os hábitos de Cristo e de Santiago dados pelo duque de Coimbra, pelo que afirmavam que ninguém podia julgá-los, pedia assim ao dito senhor que ordenasse sobre o que fazer nesta situação.
D. Miguel da Silva informava ainda o rei que a cidade de Damieta se entregara por se terem espalhado notícias que o soldão fora morto numa mesquita, e ainda que os turcos entraram no Cairo e mataram os restantes mamelucos com todas as suas mulheres e filhos. O documento é uma cópia do italiano.
O duque referia que no dia em que falara ao rei no negócio de seu pai o achara um pouco frio, tendo-lhe ele respondido entre outras coisas que lhe parecia que o dito senhor esperava que ele respondesse acerca do negócio de Coimbra o que ainda não o tinha feito porque entendera, segundo o que lhe disseram, que parecera ao dito senhor que ele tinha razão na mercê que lhe pedira, e que tendo falado primeiro com D. Nuno Álvares e depois com a rainha, entendera que o dito senhor não queria que por enquanto se falasse naquele negócio, entre outros assuntos.