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Os apontamentos referiam ainda que as rendas que cada monja tivesse fossem igualmente de todas, não lhes valendo qualquer breve que mostrassem para disporem delas, e que ninguém pudesse permanecer no dito lugar mais que o tempo necessário para jantar não podendo nele dormir nem ser-lhe dada pousada, entre outros assuntos.
A carta referia ainda que se Lartige não mandasse o dinheiro seria melhor que o seu irmão João Mondon fosse tomar as cédulas, entre outros assuntos.
O juiz e vereadores da cidade do Porto referem ainda a demanda movida por Fernão Gonçalves sobre a dízima dos vinhos que entravam pela barra do Porto; a demanda que tinham com São João de Matosinhos sobre as sisas de pão e carne; a ordem do rei a Fernão de Pina para lhes mandar o foral novo, por onde se haviam de pagar as portagens; o boato que o bispo e cabido lançaram na cidade sobre uns casais que o rei tinha feito mercê a Diogo Lourenço, tabelião na dita cidade.
João Pacheco pedia ainda ao secretário de Estado que conseguisse que o rei lhe desse licença para ir à Guiné como capitão de um navio de Francisco Martins e que enquanto estivesse ausente pudesse arrendar o ofício de escrivão.
Cristóvão de Benavente referia ainda que no memorial que lhe escrevera o prior da Colegiada de Santa Maria da Oliveira de Guimarães vinha uma verba em que dizia existir na Torre do Tombo um documento relativo às apresentações das ditas igrejas.
A carta referia ainda que todos os ministros tinham aceite logo os cargos excepto Pedro de Mendonça, que só à última hora se decidira por ter querido primeiro dar conta aos seus parentes; que quanto à nomeação para bacharel da Casa da Suplicação não nomeara Lopo de Barros que também o merecia; que juntamente com as pessoas que nomeara para o bispado de Leiria mandava os três conselheiros do despacho; que deu parte a Manuel de Bardi da mercê que o rei lhe fizera escolhendo-o para o bispado de São Tomé, o que considerou grande mercê.
Luís César referia ainda que nos dois navios que partiram para Angola iam cinquenta soldados com mantimentos e munições para seis meses e que quando chegassem junto a Francisco Carneiro, que era escrivão deste socorro, mandaria nota do que mais transportavam esses navios, e que se estavam aprestando outros dois que já tinham mantimentos para outros cinquenta homens, entre outros assuntos.
Os presentes enviados foram: um arnês com cobertas e penachos, seis panos de ouro, quatro peças de brocado e um gomil e um lacro. Apresenta ainda diversos apontamentos sobre Afonso Mexia, Gaspar de Carvalho, António de Brito, Pedro Vaz, Vasco da Cunha, Tristão de Ataíde e Nuno da Cunha.
Fernão Velho referia ainda as vinhas e a fruta que tinha comprado por ordem do secretário de Estado e que lha mandava por frei Jorge, entre outros assuntos.
Gomes Mendes referia ainda que todos estavam de saúde e que o irmão do doutor Ruy Lopes fora solto sem lhe ser achada nenhuma culpa, gastando nisso quanto tinha, e que tendo mandado a sua mulher para Elvas estava agora em Sevilha em casa de um parente.
Frei António de Portalegre dizia ainda ao rei que lhe escrevia por mão alheia porque se desenganara de o poder fazer pela sua tão cedo, que ninguém conhecia tão bem um mal do que quem o padecia e a prova era que a princesa estando tão perto e informando-se tão amiúde do seu estado de saúde lhe mandara dizer na véspera da Páscoa que teria grande satisfação se ele pudesse ir confessá-la e que o seu irmão Pedro de Sousa, que dele tratava, o informaria, pedindo ao dito senhor que não o demorasse porque por último remédio os físicos o mandaram tomar banhos, e que tinha muita necessidade de tê-lo consigo para olhar por ele.