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49 records were found.

Contém cartas de Maria Gabriela Teixeira de Faria, residente em Lisboa e Lourenço Marques, dirigidas ao Dr. Salazar. Refere o seu casamento, os negócios de exportação de seu pai, do nascimento da sua filha, entre outros.
Diretor do jornal "O Comércio", Luanda, Angola.
Coronel, médico, Diretor do Hospital do Ultramar, Lisboa.
Contém a carta de Francisco Leite de Faria dirigida ao Dr. Salazar. Inclui duas pagelas - a lembrança da Ordenação Sacerdotal e Primeira Missa de Frei Agnelo de Guimarães (Francisco Leite de Faria) da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos: "Fazei, Senhor, que sobre a minha família, sobre a minha Pátria, e sobre todos os que me são queridos, desçam copiosas as vossas bençãos celestes", Roma, Páscoa do Ano da redenção, 31 de março e 1 de abril de 1934 - e outra com imagem e oração para obter a beatificação de Guy de Fontgalland, entre outros.
"Agência Mundial de Colaboraciones - AMUNCO", Madrid.
Contém cartas de Salazar dirigidas a António de Faria (fotocópias).
Contém a carta de Vítor Faveiro, Diretor da Direção Geral das Contribuições e Impostos, Ministério das Finanças, Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar, a propósito da liquidação do imposto sucessório por óbito do Rei Carol. O autor refere que a questão do "domicílio" em Portugal é fundamental. Ora, o "Rei Carol nunca deixou de ser rei da Roménia apesar de refugiado em Portugal por motivos de alteração de ordem política do seu País. E nem sequer essa situação foi modificada pelo facto de ter delegado no filho D. Miguel a regência do reino". Por conseguinte, a condição de "extraterritorialidade só pode ser concedida através de um acto do Governo em que se julgue conveniente essa concessão (...)".
Embaixador de Portugal, em Londres, no Rio de Janeiro, Brasil, entre outros. Contém a carta do Embaixador, António de Faria, Junto da Santa Sé, em Roma, dirigida ao Dr. Salazar, a informar que se deslocou ao Arquivo Secreto do Vaticano e pôde observar "numa das salas decoradas com frescos do tempo do Papa paulo V nos começos do séc. XVII a pintura representando a entrega a D. Afonso Henriques da coroa real pelo Papa Alexandre III (...)". Entre outros.
Advogado, de Porto Rico, interessado em estabalecer relações com as indústrias portuguesas.
Relativa à Casa da Agrela.
Contém a carta do Padre Joaquim Fatela, Provedor da Casa Pia de Beja, dirigida ao Dr. Salazar, tem a seu encargo 120 meninos. Tocam acordeão e já atuaram em muitos palcos portugueses. Receberam convite para atuarem na Alemanha, entre outros. Inclui três fotografias dos meninos a tocarem acordeão. Integra os Estatutos da Casa do Estudante aprovados pelo Bispo de Beja, entre outros.
Contém a carta de Maria Leonor Cabral Sacadura Faro, médica, de 25 anos de idade, casada, residente em Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar. A autora refere que tanto ela como o marido são médicos internos nos Hospitais Civis de Lisboa. Ambos recebem de vencimento 684 escudos, acrescido de 500 escudos do marido que exerce medicina na Junta de Freguesia. Todavia, vivem numa "dependência humilhante dos sogros, tendo a nossa situação sido recentemente agravada com o nascimento de uma filha (...)". Integra a carta da autora a sugerir possíveis lugares para colocação para si e para o marido conforme indicação do Dr. Salazar - Companhia Carris de Ferro, CP, Sacor.
Consulado Geral dos Estados Unidos do Brasil.
"Chairman of the Board - The Coca-Cola Export Corporation, before The Rotary Club of Los Angeles"
Contém a carta de G. Eyskens, Primeiro Ministro da Bélgica, dirigida ao Dr. Salazar, a agradecer o acolhimento que as autoridades bem como o povo de Angola, tiveram para com os refugiados belgas, provenientes do Congo.
Banco Nacional Ultramarino, Paris.
Contém a carta de Arthur D. Fearon, Professor de Filosofia na Universidade Jesuíta de São Francisco, Califórnia, dirigida ao Dr. Salazar. Informa que a sua filha Lavinia Agnes Fearon é estudade na Universidade de Coimbra ao abrigo do acordo luso-americano - entrou em Portugal sem visto consular, apenas pode permanecer no País 60 dias -, e que vai solicitar a autorização de residência conforme lhe foi pedida.
Contém a carta de Maria Teresa Faial, de visita a Madrid, a enviar ao Dr. Salazar um recorte de jornal com um artigo intitulado "Carta a un Portugues", da autoria de Juan Luis Calleja a elogiar o Homem [Salazar] de brio.
Contém a carta de Maria da Conceição Vieira Faria, filha de pai da Metrópole e de mãe preta (nativa) de Bissau. Descendente de Honório Pereira de Barreto, solicita ao Dr. Salazar perdão para o seu irmão Armando Faria, alferes desertor - partiu de Ziguinchor para Conakry para se aliar a Amílcar Cabral. Por outro lado, solicita auxílio no sentido da Cruz Vermelha não demolir a casa de sua mãe Leopoldina Antónia Faria, em Bissau. Entre outros.
Contém a carta de Manuel Jorge de Carvalho Sampaio Faria, de 24 anos de idade, casado, residente no Porto, dirigida ao Dr. Salazar, a expôr a sua situação. Frequentava a Faculdade de Economia quando foi chamado para cumprir o serviço militar na Guiné. Esteve 23 meses na Tropa "Comandos", teve várias distinções. De regresso a Portugal passados três anos vê-se sem uma colocação. O autor solicita auxílio.
Sacerdote, bolseiro do Instituto para a Alta Cultura, tirou o curso em Roma, é compositor de música.
Relativa a Luís da Costa Faria, carteiro dos CTT, na Estação Central dos Correios da cidade do Porto, punido por ter desviado sêlos.
Engenheiro das Obras do Palácio da Assembleia Nacional, Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, relativa a uma escultura de mármore, sendo o autor da maqueta Leopoldo de Almeida.
Direção Geral de Saúde pública.
Cidade do Salvador, Bahia, Brasil.
Redator Chefe de "L'Aurore".
Contém a carta de Vítor Falcão, residente em Lisboa, jornalista, dirigida ao Dr. Salazar, a solicitar o lugar vago de adido de Imprensa na Embaixada de Portugal em Madrid. Diz o autor: "Não tenho padrinhos, nem jeito para os arranjar (...)".
Contém a carta de Mário José Falcato, 1.º Cabo reformado da Guarda Nacional Republicana (GNR), residente em Palmela, dirigida ao Dr. Salazar. Inclui, em anexo, uma longa exposição feita pelo autor relativamente às funções desempenhadas no Forte de Caxias por ordem do Diretor da PIDE "ao tempo o senhor Tenente Coronel de Cavalaria Homero de Oliveira Matos". Assim, a 9 de janeiro de 1961, foi incumbido pelo Subdiretor Clara, verbalmente, para o Serviço de Expediente na Secretaria, sendo que o Diretor do Forte não foi informado. No mês de fevereiro foi chamado a Lisboa pelo Subdiretor Falcão, que ao saber das suas funções no Forte, lhe disse que "tinha sido ali colocado como fiscal com o fim de disciplinar os guardas e restantes funcionários". Passadas algumas semanas de trabalho no Forte, o Diretor, o Tenente António Júlio disse-lhe, verbalmente, que "não faria funcionários de serviço". Entretanto demitiu-se a médica Mercedes de Figueiredo e para ocupar o seu lugar foi nomeado o Dr. Magalhães, genro do Subdiretor Falcão. O Cabo Mário José Falcato elaborou relatórios mencionando irregularidades encontradas naquele Forte. Descreve como se encontravam as instalações e de como era feita a entrega de bens necessários aos presos, alimentação, exercício de vigilância, entre outros. Diz o autor: "A fuga que se deu em Dezembro último devia já estar a ser preparada há muito porque os presos da sala de trabalhos andavam à vontade pelo Forte, tendo-os eu até encontrado na Cantina da diligência da GNR, a beberem vinho juntamente com as praças daquela Corporação (...). Também "As portas de acesso interno do Forte, eram abertas e fechadas por qualquer pessoa que quisesse entrar ou sair". A situação do 1.º Cabo piorou com as intrigas feitas pelos enfermeiros junto do médico, genro do Subdiretor Falcão, por se ter recusado a entregar "portas e janelas de casquinha pertencentes à Fazenda Nacional". De modo, que o Subdiretor Falcão o retirou das funções que exercia substituindo-o por um escriturário da Polícia. Efetivamente o 1.º Cabo da GNR não era um elemento da PIDE. Tendo sido "forçado a sair" nunca conseguiu obter trabalho em outra instituição para seu sustento, da mulher e do filho menor. Refere "em todas as portas a que tenho batido. Marcado com o ferrete de ter prestado serviço à PIDE, todos me escorraçam como se fosse um criminoso, ou antes, pior do que um criminoso". Prosseguindo afirma: "a própria PIDE que aceitou os meus serviços e deles beneficiou agiu contra mim, não como PIDE em si considerada, mas através de um mau procedimento de seus funcionários que agem sem qualquer critério de justiça nem interesse para o Estado mas apenas para as suas conveniências pessoais". Mário José Falcato ao trabalhar em defesa do regime vigente foi incluído na lista negra do Partido Comunista Português.
"Military Intelligence Service Group".