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Contém a informação da conversa do Rei de Itália com o Dr. Henrique Viana. Diz o autor que jantou com os Reis de Itália, onde estão hospedados. A refeição foi servida por dois criados, compôs-se de sopa, frango com legumes e ananás. Humberto II referiu a Henrique Viana que "os comunistas dispunham em Itália de muito dinheiro e tinham usado de todos os meios para a sua campanha eleitoral. Inclusive faziam o sinal da Cruz antes de começarem os discursos afim de captarem os católicos que lhes deram forte apoio". O autor menciona quatro italianos que compõem a comitiva, destacando o General Graziano que fez algumas exigências: uma residência que tenha condições de mobilidade, comboio ou elétrico, de preferência situada em Lisboa ou arredores, dado que em Colares não dispõem de facilidades, alude ao excesso de agentes da Polícia Internacional - considera suficientes os quatro polícias da segurança -, nomeadamente a despesa com a sua alimentação e o "inconveniente" de conversarem com os criados da casa. Por outro lado, não lhes agrada estarem instalados no anexo onde reside a Duquesa Sorrentino, e partilharem as "mesmas dependências higiénicas". Ficaram encantados com o anexo do Palácio de Queluz, onde há vários apartamentos "com muitos quartos de banho", o que seria ideal para a comitiva de 18 italianos.