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Cópia em pública forma de um instrumento de procuração, que no castelo da vila de Tomar, fez D. Diogo de Sousa a João Anes, morador em Santa Ovaia, terra da sua comenda, para que por ele e em seu nome podesse geralmente receber e arrecadar todas as suas tenças, dividas e rendas que lhe devessem de presente e futuro em quaisquer partes deste reino, e demandar a seus devedores quando não quizessem pagar e delas dar quitação de recibos.
Procuração em pública forma que na vila de Tomar fez Gonçalo da Silva, fidalgo da casa do rei D. Manuel I, a João Gomes, mercador e morador na cidade de Viseu, para que por ele e em seu nome podesse receber de Lopo da Fonseca, almoxarife do dito senhor ou recebedor do almoxarifado de Viseu, 20.000 réis de sua tença que por ano tinha no dito almoxarifado.
Procuração em pública forma que em Lisboa fez Pedro Aires, genro de Justa Rodrigues, de quem era procurador, por que substabelecia todos os poderes que por ela lhe foram concedidos a António Mendes, mercador e morador na dita cidade, para que por ela e em seu nome podesse receber e arrecadar do tesoureiro da Casa Real 8.988 réis que pelo dito tesouro eram devidos à dita Justa Rodrigues,à conta de outra maior quantia, procedida de uma pouca de pimenta.
Procuração em pública forma que fez Francisco Mendes, mercador na cidade de Lisboa, a seu irmão Gonçalo Mendes, também mercador e morador na dita cidade, para que por si e em seu nome podesse pedir e receber do almoxarife ou recebedor do almoxarifado de Vizeu, as quantias aqui declaradas e delas passar conhecimento de recibos em seu nome.