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Procuração em pública forma porque Catarina pires, viúva de Gil Vaz, moradora na cidade de Évora, fez e constituiu por seu procuradora Inês Martins, mulher que foi de Fernando Barriga, para que podesse arrecadar e receber de Nibal Teixeira, almoxarife de Arzila, todo o soldo e mantimento que se achasse ser devido ao dito seu mantimento até ao dia do seu falecimento.
Inclui um certificado de João Rodrigues de Parada de que o provedor e o almoxarife dos quartos lhe atribuiram, por conta da redízima do capitão, 370 arrobas de açúcar em casa de certos lavradores, pedindo a estes que as entreguem a Crristóvão Bocollo, por 150.000 réis que o Rei mandara dar a D. Martinho de Castelo Branco para despesas de João Gonçalves da Câmara, seu sobrinho.
Inclui: certidão de Francisco Álvares, Martim Mendes de Vasconcelos e Diogo Afonso de Aguiar, imcumbidos de repartir as ordens de despesa do açúcar, de que, em 1508, o rei mandou pagar 1.700.000 réis ao Mestre de Santiago e Avis, soma que fora entregue a João Francisco Affaitati, ficando por pagar 229.977 réis (30.3.1509); alvará régio mandando saldar o remanescente (11.4.1509); mandado de Francisco Álvares, provedor da Fazenda na ilha da Madeira, a Salvador Gramaxo, recebedor do rendimento da alfândega em 1507-1508, para pagar a Maffei Rogell, procurador de João Francisco Affaitati, morador em Lisboa, a referida quantia, de qualquer açúcar que ainda tivesse em seu poder (28.9.1509).
Instrumento em pública forma por que consta que Afonso Teles Barreto, fidalgo da casa do rei e herdeiro de Lizuarte Teles, dera fiança idonia e abonada para receber de João Gramaxo, recebedor geral da sisa dos panos do reino do Algarve, um desembargo em que pelo dito senhor foram mandados pagar ao dito Lizuarte Teles 92.000 réis do segundo terço do seu casamento pagos pelo rendimento do dito almoxarifado.
Servia na dita vila quatro meses e vinte e cinco que decorriam de Novembro de 508 que partira de Lisboa até ao fim de Março de 509,que a razão de 750 réis por mês importância 3.625 réis que se lhe deviam descontando-se lhe 1.500 réis que tinha recebido.
Procuração em pública forma pela qual João Francisco Affaitati, mercador cremonês, morador em Lisboa, constitui seus bastantes procuradores Gabriel Affaitati e Estêvão Boguo, ambos mercadores cremoneses e feitores do dito João Francisco Affaitati na ilha da Madeira para que por ele e em seu nome pudessem arrecadar e receber do almoxarife do rei na dita ilha dez mil cruzados em açúcares que o dito senhor lhe desembargara e outros quaisquer que no dito almoxarifado lhe fossem desembargados, como também todas as dívidas e mercadorias que de presente e futuro lhe devessem.
O Rei ordena ao contador Francisco Álvares que, do rendimento da alfândega ou quartos da Ilha, pague ao feitor de Claes, mercador alemão, estante na Flandres, 791.909 réis, a fim de completar 979.818 réis, um quarto do valor das mercadorias de latão e cobre que em 1508 entregara na Casa da Índia ao tesoureiro Álvaro Salgado.
Procuração em pública forma de Estevão Fernandes, escudeiro da casa do duque de Bragança, assistente na vila de Arzila, porque fez e constituio por seu bastante procurador a André Leonardes, morador na dita vila, para que por ele e em seu nome pudesse receber do almoxarife do rei na dita vila todo o soldo e mantimento de carne, vinho e pescado que lhe fosse devido e que de tudo pudesse passar conhecimento de recibo.
Depois que pricipiara a sua nau nunca a Fazenda Real tivera rejuízo, nem dano algum às suas obras porque sempre nelas andaram oficiais em muita abundância.