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Que sendo absoluto da condenação e solto, se queixara ao juíz dos feitos da fazenda que mandara comparecer ao dito vigário, pedindo ao mesmo senhor mandasse sustar esta causa.
Que as pessoas reais estavam de caminho para o bosque de Segóvia e a princesa casava D. Ana Tajardo, sua dama, com D. João Manrique de Lara do conselho de Estado.
Que Gonçalo Pereira estava em Molucas com uma armada que de Malabar andava outra. Que os judeus que vieram de Constantinopla deram notícia das galés que havia em Suez, de que lhe parecera necessário avisar o rei para que acautelasse tão grande perigo. Que sabia de certo haver muitos navios de remo e muitos aparatos de guerra e que Baçorá tinha as suas galés ao mar para se juntarem com as de Suez.
Sobre os negócios da pimenta diz que os mercadores a compravam no certão e a maior parte era carregada por bois para o sul e ia ter junto de Negapatão, doze léguas pela terra dentro, aonde a descarregavam.
Que D. Pedro de Abranches tinha falecido e morrera como bom cristão e bom fidalgo tendo-se lhe feito todos os remédios necessários e lhe não tinha ficado com que pudesse pagar aos físicos e botica, pedindo ao dito senhor se lembrasse de sua mulher e filhos pois era merecedor de tudo.
Que a carta que tinha ido para D. Pedro de Abranches se tornava a enviar ao secretário porque ele tinha falecido, com assistência de toda aquela corte o enterraram num Mosteiro de S. Jerónimo e que ele tinha ficado por seu testamenteiro e por isso, lembrava ao dito senhor, os seus serviços assim passados como presentes, pois não tinha ficado coisa alguma com que pudesse pagar aos físicos e botica.
Pedia se lembrasse do que à poucos dias lhe dissera quando falecera D. António. Que António Galvão chegara ali a 25 de Fevereiro e que não se espantara da diligência por ser grande e que não levara carta para ele nem para Lourenço Pires.
Que Pedro Mártir, o grande heresiarca, fora chamado da Alemanha por carta do rei de França para um concílio nacional, outros doutores hereges de Inglaterra e de outras partes.