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Carta do general a Pêro de Alcáçova Carneiro ao rei D. Sebastião dizendo-lhe tinha escrito da maneira que ficava com a provisão da Armada como feitor de Andaluzia, sem que até aquele tempo lhe tivesse dado provimento, mais do que de 200 cruzados que pagou em Cales de certos calhamaços de vestiaria para aquela chusma sem que pudesse ter dinheiro, nem crédito, para assistir a isto, nem Sua Alteza lho mandar, por outra alguma via, que lho lembrara para que o fizesse.
Que o duque para castigar os rebelados pedira socorro ao papa, que lhe determinara dar em segredo. Que o cardeal de Pisa se achava preso por ordem de Sua Santidade no castelo por crime de lesa magestade. Que Sua Santidade concedera bula para o bispo da Índia, Brasil e Ilhas, absolverem os casos reservados na Bula da Ceia e no terceiro ou quarto grau do parentesco e nos hospitais de Lisboa e notáveis do reino não serem postos a interdito, ainda que apostólicos.
Que o capitão de Ceuta mandara vinte e sete homens ao sítio, e achando inteiro um dos navios o trouxera a Tânger por causa do tempo não permitir voltassem a Ceuta.
Para tratar este negócio lhe dera liberdade, o que comunicara a D. Antão que o mandara a Califa para o dito capitão Turco lhe entregar a fortaleza, que houve por entregue, jurando vassalagem ao rei com condição que o capitão de Ormuz lhe assinaria uns apontamentos que na mesma carta vem relatados e que àquele tempo, tudo estava indeciso, devendo a mesma senhora mandar que se concluísse pela grande utilidade que a coroa recebia e pouco custo.
Pedindo ao mesmo senhor que em atenção aos privilégios concedidos aos arcebispos mandasse se observasse o costume antigo sobre o recebimento das sisas.