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Relativos às sessões de 28 de Dezembro e 5 e 6 de Janeiro de 1556.
Carta de Luís Álvares de Távora para Pêro de Alcáçova Carneiro dizendo que não tivera licença para lhe escrever e a sua necessidade agora o obrigava e lhe pedia, como tio, lhe escrevesse à senhora D. Catarina muitas vezes e que, há 3 anos que ali se achava o governador lhe não tinha feito mercê nenhuma, antes lhas tirava e que D. Diogo de Noronha lhe tinha feito muitas mercês entre outros assuntos.
Que o lugar de regedor da justiça, presidente da Relação o devia ocupar o arcebispo de Goa, pois os governadores muito ocupados e sem conhecimento das leis, não podiam satisfazer a administração da justiça. Para se aprontar em Cochim as especiarias para a carga das naus, devia o mesmo senhor mandar um homem que fosse capitão e vedor da fazenda, a quem os governados tivessem respeito. Em Cochim o primeiro bar que ia ao peso todos os anos se oferecia ao diabo, para que vinham os bramenes do rei fazer esta cerimónia que se devia evitar e que o rei da Maldiva se fizera cristão e pagava de páreas anuais quinhentos bares de cairo.
Pedindo provisão para se entregar a todos os que se fizessem cristãos suas fazendas, escrevendo aos reis gentios, para assim o executarem. Que se devia destornar dos cristãos de S. Tomé os ritos dos arménios e mandar aos governadores da Índia não consentissem entre eles houvessem bispos arménios, mandando-lhes um bispo que desse ordens a seus filhos para assim deixarem os ritos gentílicos.
Pede à rainha os mandasse advertir como fosse servida.
Mandando apregoar a sua provisão em todas as fortalezas, porque defendia que nenhuma pessoa pudesse comprar nem mandar comprar droga alguma, porque havia por seu serviço só o dito senhor delas tivesse o contrato.
Pedindo ao mesmo senhor houvesse por bem o sobredito ficasse por juiz do peso, em lugar de seu tio Antão Rodrigues, por ser já muito velho e querer nele traspassar o dito cargo. Que mandava ao seu vice-rei fizesse pagamento dos direitos da pimenta que se deviam ao mesmo senhor, queixando-se dos agravos e injustiças que recebia dos rendeiros de Goa quando iam cobrar os direitos que pertenciam ao rei.
Que os oficiais da Fazenda da Índia furtavam cada ano 400 ou 500 mil cruzados ao mesmo senhor, no que se devia pôr grande vigilância.