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Carta de D. Afonso dando conta ao rei que assim que D. Pedro Mascarenhas chegara à Índia, lhe entregara logo o governo do Estado. A armada de D. Fernando, seu filho, desbaratara a dos turcos em Baçora, e Ormuz ficara na maior abundância. O rei de Cambaia matara um seu camareiro e se aclamara rei, cujo governo durara 24 horas, sendo logo morto pelos estrangeiros, o filho bastardo do Izamaluco se levantara com o reino. Que o Hidalcão estava muito desbaratado, como também o samorim que desejava fazer a paz com o mesmo senhor.
Dando conta ao rei desamparar Luís de Seixas, capitão da ilha de Tamaraca, por dívidas à dita ilha, levando consigo vários degredados e homiziados. Que por causa da guerra e sustentar àquela capitania, gastara sua fazenda, reduzindo-se à última miséria e se tinham perdido alguns engenhos de açúcar, pela mesma guerra de que resultava maior dano.
Sentença do rei D. Dinis para os moradores do Concelho de Elvas pagarem dízimo ao bispo de pão, vinho, linho, criação de gados, da lã, de queijos, de cera e de mel e não dos enxames e, por alvará do rei D. João III, se determinou que Rui Mendes Faleiro não pagasse ao comendador da Ordem de Santiago os 11 alqueires e quarta que lhe tinha pago de um seu moinho.
Carta dando parte ao rei do que praticara com o papa sobre as pensões para os bispados para a Inquisição e a respeito de sodomia e seu castigo e que o cardeal Santa Flor, pretendia de Sua Alteza a mercê do habito para um gentil-homem chamado Bernardino Bocardi, de Régio.
Carta de D. Afonso, comendador-mor, dando parte ao rei D. João III da soltura do cardeal Santa Flor e que se dava por certo o papa buscar a liga dos venezianos e querer libertar o reino de Nápoles. Que a Armada do Turco passara da outra parte da ilha de Sicília onde queimara 6 galés da mesma ilha, pedindo ao mesmo senhor lhe determinasse o que devia fazer no caso que sua santidade rompesse a guerra com o imperador.