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Mandado para comprar para a Câmara 2 livros de caixa de marca maior, guarnecidos de retrozes e outros, em que se carregaram em receita as coisas de pedraria, ouro e prata e outros vestidos, sedas e holandas e assim mais 4 ementas de papel para se escreverem as sobreditas coisas e fazer-se o balanço da dita Câmara, que se encarregara tudo em receita a D. Mécia de Andrade, camareira.
Refere as desordens e injustiças com que os religiosos de S. Francisco procediam na factura dos testamentos usurpando, contra a vontade dos testadores, seus bens em prejuízo dos herdeiros e utilidade do seu convento, o que proximamente tinham praticado com um médico que, tendo mais do que 300.000 réis em fazenda, a deixara ao convento ficando sua mulher e filhas sem coisa alguma e que o Núncio se intrometera, tanto na jurisdição do arcebispado e nos benefícios do padroado real , que era necessário tomar alguma providência.
Informando ser do serviço de Deus e do rei e proveito do povo derribarem-se ou, ao menos, abrirem-se os canais para as barcas puderem livremente navegarem até S. João da Pesqueira, 22 léguas de distância, para o que necessitava de uma provisão ampla por estarem os ditos canais em diferentes comarcas e terras de vários senhores, que lhes poderiam pôr embargos.
Donde vinham ter ao dito rio, pedaços de pedras da mesma cor a que os negros chamavam pedaços de ouro, de que faziam gamelas para dar de comer aos porcos, os quais não podiam passar por ela pelo seu resplendor a que chamam o sol da terra e que pela sua velhice não pode investigar, pedindo ao mesmo senhor mandasse um homem que soubesse tomar a altura e a disposição da terra porque sem duvida nela havia esmeraldas e outras pedras preciosas e que, em remuneração dos seus serviços, lhe mandassem pagar a tença do hábito por não perecer com fome e 3 filhas que lhe ficaram já mulheres.
Carta de frei Diogo de Murça, reitor da Universidade de Coimbra, dando parte ao rei que naquele ano se fizeram 162 actos públicos nas quatros faculdades. Que os estudantes de medicinas se iam graduar a Salamanca porque o físico-mor lhe passava cartas para puderem curar, ainda que ali não fossem graduados e a outros as passava sem se graduarem nesta ou naquela universidade, de que resultava não haver estudantes nesta faculdade. Que os exames da faculdade de Cânones se faziam de noite, dando-se de comer e beber aos doutores no mesmo acto, causa de muitos inconvenientes e desordens que, para se evitarem, devia o mesmo senhor mandar que se fizessem de dia assim como, proximamente, se faziam os exames privados de Teologia e escrever ao colégio dos juristas advertindo-o do cuidado que devia ter em aprovar os estudantes porque, mostrava a experiência, nenhum era reprovado por mais ignorante que fosse.