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Carta que escreveu a Câmara da vila de Aldeia Galega ao rei, em que lhe dá conta como o provedor do número da dita vila da Aldeia Galega da Merceana, Francisco de Araújo se vai para a India e como este ofício fica devoluto, pedem ao dito senhor, mande prover e lhe apresentou em câmara, a Rui Teixeira, pelo que lhes parece capaz para ocupar o dito ofício.
Dera disso conta a seus oficiais que foram a bordo e lhe acharam 56 arrobas de cera, as quais ficavam represadas, lhe mande o que fosse sendo como também fizera mercê a um Pedro Outeiro que por tempo de dois anos fosse à Guiné e trouxesse carne para aquelas partes, o que era em grande utilidade daquele povo e porque havia muitos que queriam ir a isso que se o fizessem haveria tudo barato, entre outros.
Carta do juíz dos orfãos desta cidade ao rei dizendo-lhe, D. Aleixo lhe escrevera, que o dito senhor não sabe quanta fazenda tinha o marechal que ele provera o inventário e mandava dizer a renda e que a mulher devia de arras em dinheiro, entre outras, pede lhe dê a vara de corregedor do cível que se acha vaga de André Farinha a qual serve Afonso da Costa por provisão do bispo governador no que lhe tinha falado muitas vezes e que está servindo aquele lugar há 16 anos e que no outro, tinha mais descanso, entre outros assuntos.
Damião de Góis representa ao rei as queixas que todos os dias ouvia por não poder dar os despachos que lhe requeriam, assim pelo regimento não ser ainda entregue como por Fernando de Miranda ter em seu poder uma chave sem a qual não podia entrar na Torre do Tombo. Que havia muitos dias não se dizia missa na capela dos paços dela de que todos estavam inconsoláveis e estar tão arruinada que em breve tempo estaria em terra. Que o mesmo senhor lhe mandara Fernando Álvares para comunicar as coisas do serviço que com ele praticou sem efeito e pedia licença para André Soares lhe comunicar as suas precisões.
Carta de frei André, insulano geral da Ordem dos Menores a Sua Alteza em que lhe dizia que viera de Beja acabar o capítulo dos Anjos, o qual acabara brevemente por ter menos que fazer que o da província de S. Gabriel e depois caminhava para Valhadolid, entre outros.
Carta do Cabido da Sé de Miranda ao rei dizendo-lhe que os dias antecedentes, os frades monges que Sua Santidade tinha anexado im perpetuum daquela mesa capitular por instâncias do dito senhor os quais eram do Mosteiro de Castro de Avelãs, morrendo um confirmado de uma Igreja de S. João de S. Serne anexa ao dito mosteiro que os ditos monges então comiam em parte de sua porção emprazaram certos bens que são passaes da mesma igreja a um Pedro Capico, morador no dito S. Serne, homem naquela terra muito poderoso o que é em gravíssimo prejuízo da igreja e dele nascem gravíssimos escândalos e porque vindo o dito Pedro Capico com o dito prazo dos monges, como abades que então eram da dita igreja pedindo carta de vedoria ao bispo, seu prelado este lha não quisera conceder pelo prejuízo gravíssimo que via se seguia, que temem mande ao Vicêncio lha confirme, que se tal faz é contra a consciência e serviço de Deus, pedem mande ao Nuncio lhos não confirme, entre outros.
Carta do abade de Frias a Sua Alteza em que lhe dizia que recebera muita consolação em uma carta que tivera de Sua Alteza e que indo a negociar uma falsidade achara que um clérigo notário e outro clérigo fidalgo que tinham feito sinais falsos e vários papéis e que já tinham preso outro clérigo no Aljube e assim pediam a Sua Alteza, o mandasse castigar conforme lhe parecesse.
Carta de D. João de Abranches ao rei, em que lhe diz estar cumprindo o seu degredo na cidade de Ceuta e que havera um mês chegara recado de que o xarife estava, senhor de Fez e porque é necessário homens para servir na guerra pede licença para o poder fazer sem embargo do seu degredo e querer acabar a vida em seu serviço.
Dão conta como a dita vila está em posse do juíz ordinário ser juíz das sisas sem nunca nela o haver, do qual ofício foram providos um Fabião Nunes e Simão Fernandes e o não serviram por não consentir a dita vila e um Diogo Anes, morador na dita vila, vem provido de juíz das sisas novamente criado por casta do rei, o qual ofício aceitou o dito Diogo Anes sem nenhum mantimento. Em anos passados houve mandados do contador desta comarca para servir o dito ofício contra vontade da vila, ameaçando o povo dizendo que o havia de servir e por o dito Diogo Anes ser muito suspeito e ser malquisto com várias pessoas da dita vila, pedem ao rei os conserve em sua posse e não haja tal juíz das sisas por ser prejudicial à dita vila.
Carta do doutor Manuel de Almeida em que dá conta a Sua Magestade que fora á cadeia e que tirando informação de João de Sande achava que sempre estivera muito molestado e enfermo gravemente como constava do parecer dos mais médicos e que lhe parecia se lhe devia dar outra prisão.
Carta de Gregório Mendes do Rio ao rei em que lhe diz que recebeu uma carta de Sua Alteza na qual manda, empreste as suas casas em que vive a D. Francisco de Melo, no que recebe muito agravo, porquanto as suas casas nunca foram tomadas por tempo de seu pai e avós por serem todos fidalgos e só o foram para o Infante D. Duarte e que ele servia a Sua Alteza e que devia lograr o mesmo privilégio e atendesse Sua Alteza aos serviços de seu pai e avós. E que D. Francisco de Melo lhe deixara as casas muito danificadas do tempo, que nelas esteve, que tem gasto cem cruzados e não acabou de consertar metade e que ele tem outras casas de pessoas mais inferiores, em que possa morar.
Carta de frei Jerónimo da Azambuja ao rei em que lhe dizia que pelo costume que tinham de escrever a Sua Alteza todos os meses por Flandes fazia ele e frei Jorge de Santiago e frei Gaspar dos Reis esta mão para dar novidade que a que tinham mandado dizer por outra, entre outros.
Resposta do rei de uma carta que lhe escreveu o padre frei António do Casal, em que lhe agradece muito de lhe dar conta dos serviços que lhe fazem o viso rei e D. Álvaro de Castro seu filho e os outros fidalgos e mais pessoas nessas partes e lhe diz quanto ao que lhe pedia que quisesse filhar por moço da câmara, a Joanne Mendes que lhe fizera essa mercê e lhe diz que acerca do que pedia para Manuel Lourenço responderia para o ano que vem, entre outros.
Carta do rei para o bispo em que lhe diz estimar muito que Sua Santidade o enviasse por seu legado ao Imperador seu irmão sobre as coisas de Alemanha, em que espera que com sua inteligência as traga a verdadeiro conhecimento e lhe pede lhe escreva e lhe dá conta de tudo quanto se passava e lhe dê conta de tudo quanto se passar, pois deseja ver tudo reduzido á verdadeira luz e pela afeição que sempre lhe teve, nomeia uma pensão que agora vagou por falecimento do bispo de Vanes.
Porém, que Sua Santidade tinha determinado escrever ao seu núncio para que o informasse da verdade e também para saber se as razões que o Senhor Baltasar alegava para o impedir eram movidas pelo seu próprio interesse ou insinuadas pelo dito senhor.
Carta da Câmara da vila de Montemor-o-Velho ao rei em que lhe dizem enviar Diogo Vaz Mascarenhas, com várias causas que de novo sucedem contra as liberdades e privilégios da dita vila e lhe pede de inteira fé e crédito a tudo quanto disser e lhos mande guardar e inteirá-los de justiça.
Carta do bispo de Miranda ao rei dizendo-lhe, está pobre por seus empenhos e pelo que é preciso gastar um prelado e que remete o risco da Sé, por onde se pode fazer com mais comodidade ficando como a de Évora e outras, porque o que Sua Alteza mandou é tão sumptuoso que se não poderá acabar em vida dos presentes.
Carta do arcebispo primaz ao rei em que lhe fala acerca do provisor e lhe diz quando o provisor falece ou se ausenta, costuma a ser o vigário provisor e o desembargador mais velho, vigário e o que é agora vigário é um Baltasar Álvares, homem já velho, antigo e de bem e lhe manda dizer o que quer que faça que o fará.
Carta de frei André da Insula geral da Ordem dos Menores para o rei, em que lhe diz que prometendo-lhe Afonso de Zuniga, que cada ano daria 4.000 réis para se sustentar certa moça em sua vida e que de qualquer maneira a fizesse receber em Valhadolid por ali ter parentes e ele fora ao Mosteiro da Conceição e trabalhou para que os recolhessem nele, entre outros.
Carta do mestre João da Costa ao rei dizendo-lhe os lentes franceses das classes que se tinham despedido e o que fizera para pôr tudo corrente como agora ficava ou estava e que a semana da pascoela se tinham metido na religião, três colegiais e que falando com o reitor do colégio lhe dissera algumas coisas a que respondera estimara muito se recolhessem todos de servir a ele, entre outros.
Carta de Manuel Pacheco ao rei dando-lhe conta e noticia sobre uma provisão que mandara, que daquela ilha nem das mais se tirassem escravos alguns que viessem de Guiné e porque na dita provisão se dizia tinha já mandado outra para o mesmo efeito, mostrava que fora engano pelas razões que apontava dando também muitas porque se não podia dar cumprimento á dita provisão, entre outros.
Carta de André Lamego, juíz ordinário da vila de Alvito a Sua Alteza em que lhe dizia que estando o licenciado Henrique Jaques fazendo audiência sobre diligências dos frutos das jogadas do barão de Alvito se ajuntaram bastantes homens do povo como alevantados requerendo suspeição contra o licenciado Henrique Jaques e várias coisas que pertenciam ao mesmo.
Carta do provisor vigário e desembargadores da Igreja de Braga representam ao rei em como não tem mais ordenado que 30 réis e o trabalho ser muito e os gastos grandes, pedem ao rei que seja servido de mandar ao Cabido da Sé de Braga e lhes acrescente seus ordenados atendendo ao muito trabalho e gastos que tem.
Carta do Daião, cónegos e Cabido da cidade de Braga ao rei, em que lhe dá conta como tanto que souberam da doença do arcebispo D. Manuel o enviaram visitar a cidade do Porto onde estava e pedir-lhe se quisesse vir para sua casa para melhor o poder servir e visitar em sua doença, o que ele nunca quis e sobre os obséquios que lhe fizeram depois de seu falecimento e sobre mais coisas tocantes ao mesmo arcebispo.
Carta do arcebispo primaz ao rei em que lhe dá conta, como fora desenganado pelos físicos que eram seus dias acabados e que deixa seu testamento feito pede a execução dele por quem Sua Alteza for servido e mandara chamar o cónego Diogo Fernandes com mais cinco ou seis para se despedir, o que eles não quiseram fazer nem vir vê-lo e que toda a merçê que fizera Pantaleão de Barros o recebera em grande merçê, entre outros.
Agradece-lhe por ter despachado seu irmão D. João e juntamente estima que o mande vir para onde ele está, mas não sabe a razão porque o manda vir e bem crê que o rei há-de atender aos seus serviços.
Da Índia vinham 7 naus além daquela em que ele vinha. Que o Idalcão e rei de Cambaia ficavam em amizade com D. João III. O rei de Caxem fora por ele metido de posse do seu reino e que os turcos que estavam em Baçorá vinham à Arábia tomar um lugar chamado Malasa e tornaram a tomar Adém.
Carta de João Simão de Sousa ao rei em que lhe diz, lhe escrevera de S. Miguel, sobre ter carregado os navios com oitocentos moios de pão, menos quatorze e meio por não caberem mais nos ditos navios e que se partia para na Ilha Terceira e não mais carregar os mil e quatrocentos com que se enchesse a cópia dos dois mil e trezentos que Sua Alteza, lhe tinha mandado encomendar. E depois da dita ilha, lhe tornou a escrever, em como os navios que ali se achavam eram muito pequenos e que não cabia neles o pão e o risco que corria sendo de inverno e que convinha a seu real serviço fazer-se este provimento de verão.