Pretendente a familiar, mestre de alvenaria, natural de Amonde, termo de Viana do Castelo, morador em Coimbra, filho de António de Miranda, lavrador, e de Páscoa de Sequeiros, naturais e moradores em Amonde; neto paterno de José de Miranda, solteiro, natural e morador em Barcelos, e de Maria Afonso da videira, solteira, natural e moradora em Amonde, e neto materno de Francisco Gonçalves Pinheiro e de Justa de Sequeiros, naturais e moradores em Amonde.
Casado com Antónia de Oliveira, natural de Santa Cruz, filha de José Rodrigues, oleiro, natural de Coimbra, e de Ana de Oliveira, natural de Paredes; neta paterna de Simão Rodrigues Bacalhau e de Maria João Bernardes, naturais e moradores em Coimbra; e neta materna de Manuel Martins, natural de Farinha Podre, e de Isabel de Oliveira, natural de Oliveira de Conde, bispado de Coimbra.
Inclui as diligências das suas enteadas Teresa e Maria, filhas da sua mulher, Antónia de Oliveira, viúva de Custódio Simões, mestre de olarias, natural de Avelãs de Cima, e netas paternas de Manuel Simões, sapateiro, natural de Boialvo, e de Helena Martins ou Simões, natural de Canelas.
Foram juntas, para clarezas sobre a limpeza de sangue deste pretendente, as diligências incompletas do seu tio, André Gonçalves, pedreiro dos cárceres do Santo Ofício da Inquisição de Coimbra, natural de Amonte, morador em Coimbra, filho de Francisco Gonçalves Pinheiro e de Maria Afonso, feitas em 1734, recusadas por ser iletrado.
Obteve carta de familiar a 26 de Junho de 1749.
Refere que a sua mulher era irmã de Joana de Oliveira, casada com o familiar Manuel Gomes Figueira.