Livro primeiro dos assentos dos conciliários e da lembrança dos laudémios recebidos

File

PT/TT/MSVFL/013/L127

Livro primeiro dos assentos dos conciliários e da lembrança dos laudémios recebidos

Formal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

1590

1634

172 f.

Título da lombada: "Livro primeiro dos assentos dos conciliários". Contém os assentos dos conciliários e a lembrança dos laudémios recebidos. Assentos feitos por D. Damião, D. João, D. Fulgêncio de Santo António, escrivães da mesa dos conciliários, por D. Ambrósio de Santo Agostinho e por D. Sebastião das Chagas, camarários de S. Vicente, por D. Teotónio de Cristo, e por outros religiosos.Os assentos dizem respeito a assuntos variados, muitos deles relativos ao mosteiro: arrecadação do dinheiro das obras, nomeação de religiosos para a resolução dos negócios da Casa, decisão relativa a João Rodrigues, solicitador do mosteiro, a bens do mosteiro, a um ornamento oferecido por D. Filipa a Nossa Senhora. Contém a nomeação de oficiais para serviço do mosteiro: de Belchior Leitão, como tesoureiro da igreja, em 1591, função atribuída ao padre cura da igreja, em 1596 (fl. 31), de D. Berardo de Santo Agostinho para sacristão do mosteiro com responsabilidades no rendimento dos bens da sacristia, em 1593 (fl. 19), dos oficiais da fazenda, D. João de Almeida, camarário, e D. Manuel da Serra, escrivão do convento, e juramento do padre procurador, D. Vicente, oficial da Fazenda, em 1593 (fl. 19 v.º), de tabeliães do mosteiro: Pero de Góis, que servia já o ofício, em substituição Belchior de Montalvo já falecido, em 1596 (fl. 31 v.º), de Domingos de Medeiros, em 1615 (fl. 40 v.º-41), nomeação do capelão, em substituição do padre Bento dos Ramos, falecido, 1624 (fl. 52), de D. Teotónio de S. Pedro, cartorário, para tratar dos assuntos do mosteiro, 1626 (fl. 67). Barbeiros do convento, 1626 (fl. 67 v.º). Decisão de se arrecadar pelo camarário e oficiais da fazenda o dinheiro das capelas, aniversários e missas celebradas anualmente na sacristia, sendo-lhes carregado em receita no livro da sacristia, competindo ao sacristão arrecadar as esmolas das missas, dadas na grade, as esmolas dos ofícios e outras, depositá-las na arca e entregá-las na Fazenda, em 1595 (fl. 24-24 v.º). Ordens menores e sacras dadas a religiosos do convento, em 1595 (fl. 27 v.º, 30-30 v.º), em 1617 (fl. 50), em 1618 (fl. 55 v.º), em 1625 (2.ª parte, fl. 58 v.º), em 1626 (2.ª parte, fl. 66 v.º). Doações de bens para sufrágio de alma: de casas e de lagar de azeite para uma capela de missas feita por Maria Monteira, em 1591 (fl. 7-7 v.º, 26-27, 28-28 v.º), de dinheiro para missas, entregue pelo vereador Duarte de Almeida, 1617 (fl. 50), doação de uma vinha ao mosteiro, para missas por alma de Joana Correia, 1618 (2.ª parte, fl. 33). Acolhimento de pessoas de fora na hospedaria do mosteiro (fl. 20-20 v.º, 61; 2.ª parte, fl. 52, 58 v.º, 59) e no dormitório (fl. 29). Mudança das relíquias para a última cela do dormitório novo... 1592 (fl. 13 v.º-14).Ofícios relativos ao Tojal: apresentação do cura João Vaz, em 1592, sucedendo a Filipe Godinho que tinha sido despedido (fl. 12-13); nomeação de dizimeiros - Bartolomeu da Cunha, em substituição de Ambrósio Luís, 1594, 1603, 1609 (fl. 35 v.º, 36, 37, 58); nomeação e carta de cura dada ao P.e Domingos de Almeida, teólogo, em substituição do P.e Paulo de Ornelas, falecido, 1624 (2.ª parte, fl. 56 v.º). Apresentação de igrejas do mosteiro de S. Vicente de Fora: demanda com o vigário de Castelo Mendo sobre a apresentação do cura da sua anexa, 1617 (fl. 52), nomeação do cura da igreja de Pousada cometida ao vigário da igreja de Valadares, 1625 (fl. 60). As terras alheadas da igreja de Cuba, 1624 (fl. 53 v.º). Nomeação de Baltasar Rosado como recebedor dos frutos das herdades de Montemor-o-Novo e Pavia, em substituição de António Leitão, falecido, 1625 (fl. 58).Referência a um ano estéril (fl. 31 v.º), ao Real de água (fl. 43 v.º), ao depósito de ossadas de três religiosas do mosteiro do Sacramento, em S. Vicente de Fora, 1617 (fl. 47 v.º-48). Referência ao administrador e ajudador dos bens que ficaram por morte de Gaspar Velho, rei d'armas Portugal, 1612 (2.ª parte, fl. 23 v.º), ao juízo do mamposteiro-mor dos cativos, 1623 (2.ª parte, fl. 46 v.º), a um moço da sacristia que quis embarcar para a Índia, 1625 (fl. 58 v.º). Administração dos bens do extinto mosteiro de Santa Maria de Oliveira, exercida pelo prior e religiosos do mosteiro de S. Vicente de Fora: licença para se fazerem prazos na freguesia de Oliveira anexa ao mosteiro de S. Vicente, 1624 (fl. 53 v.º) com procuração passada ao P.e D. António do Salvador, morador no mosteiro de Landim e ao cónego Paulo Antunes, para fazerem vedoria e renovação dos prazos, e dar consentimento a vendas e compras de propriedades, 1625 (fl. 57 v.º), doação do serviço da ermida de Santa Tecla a um criado do mosteiro de Oliveira, 1626 (fl. 64 v.º).

Dividido em duas partes. Ordenado cronologicamente.

Primeiro livro dos assentos dos conciliários. N.º 13994 do inventário geral dado em S. Vicente.