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Trata-se do instrumento público ou pública forma, escrito em três peças de pergaminho cosidas e autenticadas por sinal, contendo vários documentos escritos pelo tabelião Domingos Martins, por autoridade de Afonso Domingues a pedido do prior D. Abril Domingues e do convento do mosteiro de São Vicente de Lisboa, sendo bispo D. Frei Estêvão e vigário geral D. Pedro de Fumone, cónego. Presentes também Mestre D. Joane Pedro, Vicente de Acre advogado, os tabeliães Lourenço Joanes e Joane Gondisalves, e muitos outros. Inclui os seguintes traslados: 1. Carta de doação do mosteiro de São Cucufate e da jurisdição da paróquia de São Cucufate da diocese de Évora pelo Bispo D. Martinho, Decano e Capítulo de Évora ao Prior e Convento do mosteiro de São Vicente da cidade de Lisboa, feita em dois instrumentos partidos por alfabeto, na festividade de São João Batista [24 de junho] em 1225. 2. Carta de composição com a demarcação dos limites da aldeia de Cuba feita entre partes, de uma, D. Estêvão prior e Convento do mosteiro de São Vicente de Lisboa, da outra, o reitor, João Munionis, diácono e clérigos da Igreja de Santa Maria de Beja, sobre os limites e direitos da igreja da aldeia de Cuba, confirmada por D. Martinho, bispo de Évora, em Lisboa, a 6 de agosto de 1259. 3. Carta de doação do mosteiro de São Cucufate pelo concelho de Beja ao mosteiro de São Vicente, feita em maio de 1224. 4. Composição feita pelo bispo de Coimbra sobre uma questão que corria entre o bispo e o cabido de Lisboa, e o mosteiro de São Vicente sobre os direitos paroquiais e dízimos da sua igreja de Lisboa, dada em Coimbra, em abril de 1185. 5. Demarcação da igreja de São Vicente de Castelo Mendo com seus limites mandada fazer pelo bispo de Viseu D. Mateus, para a qual foram escolhidos Lourenço Joanes arquidiácono de Viseu, João Sebastião clérigo, Martinho Martins capelão de São Pedro, e mais três leigos nomeados. Feita em quatro instrumentos a pedido, pelo tabelião público em Castelo Mendo, Martinho Mendes, a 10 de junho de 1260. 6. Carta de doação das herdades de Paraisal e Freixo feita pelo alcaide e membros do concelho de Castelo Mendo em janeiro de 1229. 7. Carta de doação da igreja de Castelo Mendo feita em Viseu, a 7 de maio de 1230. 8. Carta de doação do Bispo e Cabido da Guarda da Igreja de São Julião da Guarda, datada de 23 de junho de 1230. 9. Uma carta de confirmação do rei D. Afonso de Castela, Toledo, Leão, Galiza, Sevilha , Córdova, Múrcia, e Jahen, relativa à avença feita entre o Prior e Convento do mosteiro de São Vicente de Lisboa, de uma parte, e o concelho de Vilar Maior, de outra, concedendo a herdade Marada Sorda de Suzana excepto os direitos do Rei, feita em Toledo, a 24 de outubro de 1259. 10. Carta de doação as igrejas de Arruda e de São Julião do Tojal pelo Bispo de Lisboa D. Afonso, feita em Lisboa, a 26 de março de 1245. 11. Mandado ou carta do rei D. Afonso [III] conde de Bolonha para o pretor, alvazil e Concelho de Beja para que defendam sempre os limites da igreja e paróquia de São Cucufate, dada na Guarda, a 29 de agosto de 1256. 12. Carta de doação por alma, de Fernando Domingues de Alenquer, da herdade da Marinha, no referido termo, ao mosteiro de São Vicente de Lisboa. 13. Mandado do rei D. Sancho dirigido ao juiz e concelho de Arruda mantendo a doação que seu pai fez da Igreja do dito lugar ao mosteiro de São Vicente. 14. Sentença do abade e sub prior de Alcobaça, juizes delegados do papa Inocêncio III, na causa que corria entre o Prior e frades de São Vicente de Fora, de uma parte, e da outra, a Ordem de Santiago, determinando a pertença da capela de Arruda à mesma Ordem, feita em Lisboa, 17 de setembro de 1169. 15. Doação do bispo M.[ateus] e cabido [da Guarda] da igreja de Santa Maria [do Castelo] de Vilar Maior ao prior e convento do mosteiro de São Vicente da diocese de Lisboa, em 26 de agosto de 1218. Transcrição fidedigna dos originais confirmada pelos frades pregadores de Lisboa presentes, assim como por Mestre João de Deus doutor em decretais, arquidiácono de Lisboa, e Mestre Domingos arquidiácono de Santarém, sendo tabelião [Domingos ? Pais]. Sinal do tabelião com as iniciais «D M». Tem junto: - Um traslado autêntico da doação da igreja de Vila de Frades e Cuba, e d'Arruda, e do Tojal, e de São Vicente de Castelo Mendo, subs crito por Fernando Rodrigues, clérigo. No verso menciona «Trasladado nos cadernos deste Almario». - Um fragmento com uma inicial ornamentada a tinta encarnada. Outra forma do nome: Petro de Fumone. Outra forma do nome: Mosteiro de São Vicente de Fora. Outra forma do nome: Ferdinandus Rodrigues.
Contém o traslado do escambo entre o rei D. Dinis e o Mosteiro de São Vicente de Fora relativo a bens situados em Ribamar, lugar de Algés, e no lugar de São Cucufate (Côvado) do padroado da Igreja, no bispado de Évora. Certidão assinada pelo José da Silveira Morais Barba Rica, oficial da reforma do Arquivo.