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Livro feito para responder à necessidade de organizar e esclarecer a grande quantidade de documentos sobre S. Julião do Tojal existente no cartório, tarefa a que se propõs D. Miguel de Santo Agostinho, começando por reunir todos os documentos sobre o lugar e seu limite. Procedeu, em seguida, à sua organização por sítios e confrontações para obter a sucessão dos prazos ao longo do tempo. Com licença do prior do mosteiro deslocou-se ao Tojal para esclarecer dúvidas junto dos homens antigos e de experiência, procedendo à verificação das propriedades e da sua localização, de que resultou a informação contida neste livro. A introdução contém a demarcação dos lugares que ficavam dentro do Tojal. Refere a doação feita por D. Afonso Henriques e a confirmação de D. Afonso II em 1218, a confirmação dada em 1577 por D. Sebastião no tocante à terra, mas não à jurisdição. Inclui registos de 1218 a 1695. Indica as Provisões de 1602, 1603 e 1604, com marcos de todo o limite do Tojal, pertencente à doação feita por D. Afonso Henriques, em virtude de danos e abusos introduzidos por foreiros que queriam tornar livre a terra do Tojal. Contém o registo dos bens, dos foros e dos foreiros da terra do Tojal. O índice tem uma nota das casas do mosteiro edificadas no Tojal, de escambos e compras, tirada do liv. 2 dos Assentos do convento. Inclui um mapa com todo o limite do Tojal, colorido, e mais 11 mapas de pormenor, com a demonstração de todas as propriedades do lugar, identificadas por um número que está no princípio dos títulos (fl. 51 v.º, 71 v.º, 99 v.º, entre o fl.118 e o fl. 119, 161, 181 v.º, 186, 202 v.º, 206 v.º, 234, 239 v.º, 242 v.º). Após a introdução, o autor faz referência ao tombo do Tojal, para o qual foi nomeado o padre D. Vicente, como procurador do mosteiro, em 17 de Março de 1602, segundo informação tirada do Livro 3 dos conciliários, fl. 29 v.º. A demarcação iniciou-se neste ano sendo juíz do tombo, o corregedor Martim Leitão, e continuou pelos anos de 1603 e 1604, sendo interrompida devido à nomeação para o desembargo do Porto. Foi retomada e concluída pelo licenciado Gaspar Barreto de Brito, de 26 de Julho a 16 de Setembro de 1606. Foi procurador do mosteiro de S. Vicente de Fora, Fr. Luís da Cruz. Foi escrivão Manuel Guterres Rodovalho. No final do reportório foram encadernados os dois autos de demarcação, a saber, do lugar de S. Julião do Tojal, e do limite da freguesia do mesmo nome, anexa ao mosteiro. A medição foi feita por relógio de agulha e por vara de craveira de cinco palmos. Refere como partes confrontantes o arcebispo de Lisboa, o duque de Bragança, o mosteiro de Santo Elói, o mosteiro de Santos, o prior e beneficiados da igreja de Santo André, os cónegos e cabido da Sé de Lisboa, o prior da igreja de Bucelas, entre outros. No primeiro fl. da introdução D. Marcos da Cruz diz que deste lugar vinha a maior renda para o mosteiro.
Designação da lombada: "Reportório, parte I". Trata-se do vol. 1, tirado do Reportório Velho, reformado no tempo do prior D. João de Cristo, em virtude de já não ser possível acrescentar mais registos de foreiros em alguns fólios do referido livro, e da confusão existente em certos assentos, resultando dúvidas sobre os foros. Contém registos de 1504 a 1833. No [proémio] é dada a informação de como se fazia, antigamente, a cobrança do laudémio, como esta se passou a fazer e com que prejuízo. O reportório identifica os bens e as ruas de Lisboa, onde os mesmos se situavam. Contém o registo dos padrões de juro que o mosteiro tinha na alfândega da cidade de Lisboa, na Casa das Carnes, na Mesa dos Azeites das Sete Casas, no almoxarifado da Portagem de Lisboa, no almoxarifado de Abrantes, na Tábola de Setúbal, no Estanco do Tabaco, no Conselho Ultramarino; contém ainda a cópia dos juros recebidos do tesoureiro do senado da câmara de Lisboa, e dos rendimentos da Casa de Bragança, tirada pelo tabelião de notas, António Baptista da Silva, a partir dos padrões de juro que se guardavam no armário 20 (cf. fl. 16, 259) ou na gaveta dos juros (cf. fl. 1 v.º). Os assentos referem testamentos e bens de capelas, a ermida de Nossa Senhora do Rosário, edificada no chão da cerca do mosteiro (fl. 54 v.º), os Irmãos do Espírito Santo da ermida de Nossa Senhora dos Remédios (fl. 65), as freiras de Santa Clara (fl. 92, 210, 254), as freiras do Salvador (fl. 58, 63, 92), as freiras de Santa Apolónia (fl. 92), o hospital do mosteiro de S. Vicente (fl. 41), a cerca do convento (fl. 45 v.º, 48 v.º, 57 v.º), os Irmãos de Nossa Senhora da Encarnação da igreja de S. João da Praça (fl. 96 v.º, 98 v.º, 103), as freiras de Santa Mónica (fl. 113, 232), o alargamento do adro da Capela Real (fl. 123), o convento de Corpus dos frades carmelitas descalços (fl. 128), os Irmãos de Nossa Senhora da Saúde, a sacristia da igreja e o nicho de Santo António que ficava junto (fl. 141-143, 200), a Misericórdia (fl. 108,161), o colégio dos Meninos Orfãos (fl. 177), o convento de S. Domingos (fl. 181), o mosteiro de Chelas (fl. 190), os padres de S. Bernardo (fl. 199), os Irmãos do Santíssimo de S. José (fl. 217), o mosteiro da Esperança e a troca do prazo efectuada com os padres do colégio de Évora da Companhia de Jesus (fl. 225-225 v.º), a freguesia de Santa Engrácia (fl. 227), a confraria da Ascensão de Santa Clara (fl. 238). Contém uma capital ornada a vermelho no [proémio], títulos e iniciais a vermelho, plantas com desenhos de confrontações (fl. 152-153, 167).
Designação da lombada: "Reportório parte II". Trata-se do vol. 2, tirado do Reportório Velho, reformado no tempo do prior D. João de Cristo. Contém registos de 1328 a 1839. Inclui os bens situados na freguesia de Nossa Senhora dos Olivais, abrangendo a zona acima do mosteiro de Chelas, onde se localizava a quinta da Fonte do Louro, que era arrendada a quem lavava a roupa da comunidade e em cuja horta se produzia mais hortaliça para o convento (cf. fl. 3 e 5), a quinta dos padres de S. Bernardo, além do Poço do Bispo (fl. 26), junto da quinta do mosteiro chamada de Vale Formoso (f. 32), a quinta do marquês D. Jorge (fl. 29), a quinta do marquês de Montalvão (fl. 31), os Lagares d'el Rei, junto à Fonte Coberta (fl. 35, 36). Contém uma capital ornada a vermelho no [proémio], títulos e iniciais a vermelho, plantas com desenhos de confrontações.
Designação da lombada: "Reportório do Termo". Além das propriedades situadas no termo, contém os bens situados no Alentejo - Beja, Montemor-o-Novo, Pavia e Vimieiro, Portalegre, Elvas, Vila de Frades e Cuba. - e as propriedades situadas em Castelo Mendo e na Guarda. Inclui registos de 1192 a 1836. Os bens pertenciam à mesa pontifical, à mesa prioral, e aos ofícios do mosteiro: hospital, vestiaria, enfermaria, conrearia, sacristia, pitançaria, os quais existiram até à reforma do mosteiro, em 1538, e inclui os bens que lhe foram unidos. Contém um registo sobre a quinta da Romeira, de que foram enfiteutas membros da família Távora e os marqueses de Castelo Melhor. Nos assentos são referidos o mosteiro de Santa Ana de Colares (fl. 35), e o mosteiro de Santa Clara da Guarda (fl. 186 v.º). As propriedades da Guarda pertenceram à igreja de S. Julião, situada junto dos muros da cidade, mais tarde, trasladada para Pousada, com a invocação de Sant' Ana (sic) [Santa Maria] (fl. 175-188 v.º). A fl. 231 foi registada uma notícia relativa à declaração e desistência de domínio útil feita pelo mosteiro, em 13 de Outubro de 1801, sobre bens que foram comprados em nome dos senhores de Palhavã, verdadeiros compradores, a saber: uma mata chamada a Coitadinha, situada em Samora Correia, comprada à câmara da vila, uma terra em Palhavã, que D. Afonso de Noronha mandou arrematar em 1748 (antigas propriedades do conde de Sarzedas) e ainda, a terra, chamada do Marachal, comprada ao desembargador Caetano Alberto de Almeida, em 1749. Tem dois índices, um mais antigo feito por D. João de Cristo, e outro mais completo feito pelo autor do livro. Contém uma capital e iniciais ornadas.
Designação da lombada: "Reportório do Tojal". Reportório feito sendo cartorário o Padre D. Manuel de Santa Catarina. Inclui registos de 1218 a 1839. No prólogo é dada uma informação sobre a herdade do Tojal - doação e confirmações régias da doação, povoamento, foros, lagares. Em 1801, foi acrescentada uma outra nota intitulada Quinta do Tojal: o Tojal veio a ser subdividido em duas quintas, a de Airães e a da Abelheira, que pertenceu ao morgado administrado pelo selador mor da Alfândega. Refere os bens da Confraria do Espírito Santo. O registo contém informações sobre a composição das propriedades e sua localização, as cotas dos documentos que lhes dizem respeito, o valor do foro, a sucessão dos foreiros.
Reportório feito para esclarecer o Reportório Velho do termo (fl. 175 a 190), anterior ao tombo de 1676, sendo elaborado a partir deste último. Inclui registos de 1527 a 1818. Contém os bens do mosteiro situados na Guarda e seu termo e em Castelo Mendo, os bens da igreja de S. Vicente desta vila, cujo vigário apresentava os curas das quatro anexas: Santo António de Mido, S. Brás de Monte Perobolço, Santa Maria de Freixo e Santa Maria de Peva, todas do concelho de Almeida. Contém índice.